Por Pedro Willmersdorf
Não poderia ser mais pertinente: a abertura do Palco Mundo neste quinto dia de Rock in Rio esteve a cargo de Frejat, do alto de seu carisma e empatia com o público do evento, quase uma espécie de parente do cantor, tamanha sua assiduidade nas escalações. Com seu ‘karaokê’, o eterno líder do Barão Vermelho desfilou hits não somente de sua trajetória, como de vários outros ícones da música brasileira. Para começar, ‘Divino Maravilhoso’, Gilberto Gil e Caetano Veloso.
Depois também vieram ‘A Minha Menina’, de Jorge Ben Jor, e ‘Não Quero Dinheiro’,de Tim Maia (cantor preferido de Frejat, segundo o mesmo declarou durante o show). Mas, no fim das contas, prevaleceram as canções que marcaram sua história em uma das bandas mais importantes do país. Tanto a fase consagradora ao lado de Cazuza (‘Bete Balanço’, ‘Pro dia nascer feliz’ e ‘Exagerado’), como também o período posterior, em que o Barão continuou tendo sua relevância na cena nacional (‘Por Você’, ‘Amor pra Recomeçar’ e ‘Puro Êxtase’).
Um início de noite divertido para quem conferiu mais uma performance de Frejat no festival, abrindo os caminhos para a essência nostálgica da escalação do Palco Mundo, que ainda recebe Matchbox Twenty, Nickelback e Bon Jovi (representantes do chamado ‘rock coxinha’ e que fizeram muito sucesso na passagem dos anos 90/2000) diante de um público majoritariamente nascido no fim da década de 70.
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