Raoni Carneiro é o diretor do show que mexeu com o público nesse sábado, 2, em todo o Brasil. Explicamos: foi ele quem idealizou o conceito e atuação de cada ator ou bailarino que esteve no palco do “Criança Esperança”. Grande desafio, não? “O maior de todos foi transformar um estúdio, que é um espaço múltiplo, em um lugar diferente, mas com o mesmo conceito do ano passado. Tentamos trazer um pouco mais a presença do show e o mesão é o protagonista. Na última edição, o palco era dividido em quatro partes, agora são duas, para dar destaque mesmo”, adiantou. E o tema é o próprio programa – que já é uma marca. “A minha ideia do show é trazer o conceito do ‘Criança Esperança’ para o palco, para transformar o discurso em protagonista, mostrar quem está fazendo a ação, quem apresenta, quem liga, quem está no palco. A ideia era convergir o máximo possível para as pessoas. Nós ‘explodimos’ a logo e aquilo tomou conta do palco de forma que temos muitos elementos aéreos. Queremos dar a sensação de que todo mundo pode estar nesse lugar, que pode ser qualquer lugar no mundo. É a universalidade”, explicou.
Para Raoni, a arte tem esse poder de incluir e também de engajar. “Acredito na comunicação através de qualquer esfera da arte. Trabalhamos em um meio que tem responsabilidade de opinião que, querendo ou não, as pessoas se espelham. Esse universo todo faz parte disso. Nós, que trabalhamos com a comunicação, temos essa responsabilidade”, disse. Falando em engajamento… os artistas são pura animação. “É muito legal ver que todo mundo que a gente convida faz de tudo para vir. O ‘Criança Esperança’ é uma marca de credibilidade. Vários artistas têm outros shows na noite, mudam a agenda, fazem de tudo”, contou ele, que, durante o show, coordena uma equipe de mais de 30 pessoas. “Sempre dá muito frio na barriga antes de começar, mas é a hora que tem que ter calma. De certa maneira o show não permite erros. Pelo menos temos que prezar por isso, mas é lógico que sempre estamos vulneráveis. Gera muita adrenalina”, afirmou.
Não que ele não goste. “Eu já dirigia enquanto atuava. Sempre fui muito ativo. Fazia novela, produzia e dirigia teatro, tinha banda… tudo fazia parte do processo da minha vida. Quando canalizou, virou algo meio simbiótico”, contou ele, que, atualmente, está à frente do “Show da virada” e do “Festeja”, na Rede Globo. “Penso em dirigir novela, sim. Filme, seriado, tudo. Mas cada coisa no seu tempo. Não por ser um desafio maior ou menor, mas porque consegui montar um time e realizar shows e programas ao vivo de forma muito legal. No ‘Criança Esperança’ mesmo, tenho uma equipe de uns 30, sem contar a parte operacional. São quase mil pessoas dentro de um estúdio. Fora quem assiste pela telinha (risos). Mas não penso nisso, não. Penso em tudo o que fiz para dar certo. Ninguém chega aqui para trabalhar mais ou menos. Se a gente preza pelo melhor e tem paixão, vamos chegando. Dá orgulho fazer assim”, declarou.
De fato, Raoni se entrega de cabeça… e sem medo. “Estamos mudando o roteiro do ‘Show da virada’. É o meu terceiro ano e vou mudar tudo, formato, quantidade de participantes…”, adiantou ele, que contou que a atração dá muita audiência. “Tive acesso e fiquei impressionado. Geralmente as pessoas estão bêbadas ali (risos). Uma vez eu agradeci ao Luan (Santana) que ele estava ali e ele me disse algo muito legal: ‘eu cresci assistindo esse programa, o sonho de qualquer artista é estar aqui’. Achei lindo, é bem isso”, contou.
Falando em Luan e em sonho… e o “Especial de fim de ano” do cantor? Existe, de fato? “Eu quem farei se ele for acontecer. Existe a vontade. Tanto minha, como da emissora, como do Luan, mas entrar em formato, desenho, é outro papo. Estamos torcendo. Imagina? Show do Roberto Carlos e do Luan no final do ano. Que moral desse moleque, não é?”, falou, aos risos. Ficamos na torcida.
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