Por Pedro Willmersdorf
Começou: mais de 160 atrações, 91 horas de música e 85 mil pessoas em cada um dos sete dias de festival. Não adianta: todos os olhos (e ouvidos) estão voltados para o Rock in Rio 2013. Hoje (13), sobem no Palco Mundo nomes como Ivete Sangalo, David Guetta e Beyoncé. Um line-up extremamente pop para um evento com ‘rock’ no nome. Algum problema? Bem, para o empresário Roberto Medina, idealizador do evento, não.
“Montamos o melhor line-up da nossa história”, disparou Medina, em papo com jornalistas na sala de imprensa do festival. “A aceitação do público veio através das vendas. Faltou ingresso e sobrou gente. Daria para duas, três edições somente com as pessoas que não conseguiram comprar ingresso desta vez”, acredita Roberto, que em 2015 tem como meta realizar a primeira edição do Rock in Rio nos Estados Unidos (simultaneamente a mais uma aqui, no Brasil). “Somos Primeiro Mundo em relação aos EUA na organização deste tipo de evento. Eles se preocupam em vender ingresso e ponto final. Não pensam em estrutura, a comida é terrível… O Coachella, que é o melhor festival deles, investiu US$ 8 milhões em cachê, em sua última edição. Nós estamos investindo R$ 25 milhões este ano”, compara.
Sobre o grande suspense desta temporada (os cancelamentos recentes de shows do Bon Jovi, por conta de uma cirurgia de seu baterista), Medina foi sincero. “Bateu um frio na barriga, pensamos em um nome substituto, mas deu tudo certo. Ainda bem”, desabafou o ‘anfitrião’, sem confessar quem seria o artista a ocupar a ausência da banda.
E por falar em confissão, Roberto acabou revelando o único nome capaz de transformá-lo em tiete nesta edição: Bruce Springsteen. “Ah, tietei bastante o Frank Sinatra em 85 também”, relembrou de forma nostálgica.
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