*Com Lucas Rezende
Uma das marcas do Coachella, festival de música que rolou durante o último final de semana no deserto de Indio, na Califórnia, é a aparição surpresa de artistas que não estão anunciados no line up oficial. Dando moral à tradição, Marina and the Diamons (sim, aquela que deu cano no nosso Lollapalooza SP), surgiu por lá com seu indie pop um dia antes de sua apresentação prevista para dar canja com o grupo britânico Clean Bandit. Marina e os caras cantaram pela primeira vez ao vivo o single “Disconnect”, promessa do grupo.
Surpresa por surpresa, a diva-mor Madonna também fez a dela. Durante o show do rapper canadense Drake na noite de ontem (12), a loira surgiu no palco cantando um medley de “Human Nature” e “Hung Up” para delírio de gregos e troianos. Mas a surpresa mesmo ficou por conta de um beijão que Madonna deu em Drake inesperadamente.
O rapper estava lá, sentando, como se esperasse uma sexy dance, eis que, por trás, a cantora o beija calorosamente. Ao fim, ela sai toda-toda, mas Drake faz uma cara de poucos amigos. De acordo com site “TMZ”, o smack não estava combinado mas que o rapper amou. O motivo da cara feia, ainda de acordo com as fontes do “TMZ”, teria sido o gosto do batom que Madonna estava usando, que ele só sentiu depois que o beijo acabou.
Verdade ou não, o Coachella serviu também para o The Black Eyed Peas comemorar duas décadas de carreira e lançar, sem Fergie, uma nova música, “This is Awesome”. Trata-se de mais uma dobradinha com o dj David Guetta. O single é o primeiro lançamento deles desde 2011, e foi sem a loirona porque ela prefere focar na divulgação de um novo disco solo, se afastando do grupo. Mas ela, que não se aguenta, brotou no palco – de shortinho preto mostrando que ainda é a musa de sempre – para relembrar o hit “I Gotta Feeling” depois da estreia da nova canção. Participação mais que especial.
Com mais de cinqüenta atrações por dia, o festival fez o deserto de Indio levantar poeira, literalmente, com outras cinqüenta atrações por dia. Rolou o som do AC/DC, Tame Impala, Interpol, Steely Dan, Alabama Skakes, Azealia Banks, Flying Lotus, Lykke Li, Caribou, The War on Drugs, e Ride. Dessa leva, saltou aos olhos de HT o show dos caras do AC/DC que recorreram a clássicos como “Have a Drink On Me” e “Sin City”, sem lembrar das fresquinhas do naipe de “Rock or Bust” e “Baptism by Fire”, por exemplo, mostrando que o tempo faz bem e que tem fôlego para mais décadas.
E provando que este Coachella foi do rock, o topete de Jack White bombou a segunda noite, que ainda teve Royal Blood, Kasabian e a velha guarda do Bad Religion. Bom lembrar que, dessa galera, o Royal Blood já está com passaporte carimbado rumo ao Rock in Rio na cidade-maravilhosa. Questão de tempo para os brasileiros conferirem de perto. Já o último dia foi total-pink com as mulheres balançando o coreto. Além de Madonna, Florence + The Machine com Marina and the Diamonds (dessa vez no show oficial) fizeram o deserto ficar florido com as tradicionais coroas.
Falando nas peças da moda, o festival, além de prezar por uma boa música, é marcado pelo estilo. A começar pelo da atriz Thaila Ayala. Com uma barriga sarada, a global apostou em tops, calça pantalona, óculos espelhados e muito chapéu, of course.
Quem também deu as caras na grama foi Fergie, junto de Katy Parry, que curtiu tudo com uma trupe toda colorida. Ainda no quesito fashion, HT curtiu Hailey Baldwin que amarrou blusa na cintura, apostou no top e nas botas nos pés. Sempre ao lado de Kendall Jenner, novinha, mas que ousou no estilo cigano e arrastou a saia no deserto…
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