*Por João Ker
O Z Festival é um dos mais importantes – se não “o” mais importante – festivais de música voltados para a geração Z, aquela galerinha que cresceu na frente do computador vendo desenho pelo Youtube. Depois de trazer ao Brasil os maiores ídolos adolescentes dos últimos anos, grifes popstar como McFly, Justin Bieber, The Wanted e Demi Lovato, a quarta edição do evento – que rolou em Brasília pela primeira vez, mostrando que esse nicho do público merece um pouco mais de atenção – passou longe do Rio de Janeiro. Ainda assim, dois dos seus principais headliners tiveram a astúcia de sair um pouquinho da agenda original e estender a estadia no Brasil até a Cidade Maravilhosa, em apresentação conjunta nesta sexta-feira (10/10), no Vivo Rio: Austin Mahone e Fifth Harmony.
A noite, repleta de gritos estéricos dos fãs enlouquecidos, começou com a apresentação da girlband formada por Simon Cowell na edição de 2012 do The X Factor. Sim, aquela mesma que teve Britney Spears como jurada, a qual, por sinal, se declarou surpresa caso as meninas da Fifth Harmony fizessem algum sucesso na vida. Acontece que a carreira das moças vingou – pelo menos até agora – e elas foram vencedoras do prêmio ‘Melhor Artista Revelação’ este ano.
Na cena carioca, o grupo formado por Ally Brooke, Camila Cabello, Dinah Jane, Lauren Jauregui e Normani Hamilton segui o protocolo: levou a bandeira do Brasil ao palco, cantou o último sucesso “BO$$”, fez gracinha com os fãs e até decorou o melhor meme de todos os tempos da última semana, com Camila gritando “Eita Giovana, segura o forninho!”. Fofas.
Depois foi a vez do ídolo e garoto-desejo Austin Mahone subir ao palco. Para quem não conhece, ele é o novo Justin Bieber, forjado a muita pomada de cabelo nestes últimos quinze minutos de troca-troca fugaz no mundinho do espetáculo, como manda o figurino: com boné aba reta e caracterizado de rapper, o boy-magia (e candidato a bola da vez) apareceu no Youtube, fez sucesso com umas musiquetas pegajosas e românticas, está pouco a pouco crescendo no meio – em hits como “Mmm Yeah” (ao lado de Pitbull) – e, aos 18 anos, já foi uma das atrações de abertura durante a RED Tour de Taylor Swift. No palco, sim, ele colocou a bandeira do Brasil no ombro, brincou com as fãs e deu de bandeja aquilo que o público queria. Agora é esperar para ver até quando ele aguenta ficar sem encher o corpo de tatuagem e mostrar metade da cueca para o mundo.
Fotos: Vinícius Pereira
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