Nos lançamentos musicais da semana, Fafá de Belém chega em nova fase da carreira, enquanto a Banda Uó conta com o reforço de Karol Conká em uma faixa que tem tudo para fazer sucesso nas pistas de dança. Na gringa, Miley Cyrus e Lana Del Rey são invadidas pela deprê, enquanto o The Weeknd entrega um dos melhores álbuns do ano com “Beauty Behind The Madness”. O restante dos destaques, você confere abaixo:
Fafá de Belém, “Do tamanho certo para o meu sorriso”: com uma completa imersão em suas raízes culturais, uma das maiores vozes do país entrega um disco coeso e todo composto por artistas paraenses. Cheio de suingue, ritmo, romance e brasilidade, Fafá está disposta a colocar seu público para dançar – e certamente o conseguirá. Aqui você lê uma entrevista exclusiva com a artista sobre a nova fase e abaixo você escuta o disco, que já está disponível em todas as plataformas digitais. Atenção para “Asfalto Amarelo”, que já existia em versão instrumental lançada por Manoel Carneiro. Uma ótima produção de Zé Pedro, que apostou na ideia e lançou o álbum através do selo Jóia Moderna.
Banda Uó, “Dá1LIKE” (Part. Karol Conká): voltando com tudo enquanto promove seu mais novo disco, “Veneno”, e com um reforço pra lá de coerente: Karola Conká, outra referência quando o assunto é batida hipnotizante, letra irreverente e som sensual. Já pode apostar que a faixa vai fazer sucesso pelas noites do país afora.
Lana Del Rey, “Terrence Loves You”: após ter declarado que esta é a sua faixa preferida do novo álbum, “Honeymoon”, a cantora disponibilizou a música através de uma hotline cujo número aparece na capa do disco. Esqueça as batidas de trap e a rápida felicidade da música anterior: aqui, Lana volta ao fundo do poço, com versos como “Eu não importo para ninguém/Eu me perdi quando te perdi” e por aí vai. Os instrumentos de sopro mostram que a maior influência da faixa é o jazz, algo que ela deixa explícito quando canta “eu ainda tenho o jazz quando estou com os blues” (“blues” pode ser tanto um ritmo, uma cor ou um sentimento de melancolia, no inglês). Resta saber quem é Terrence.
The Weeknd, “Beauty Behind The Madness”: falando em Lana Del Rey, sua parceria com o The Weeknd na faixa “Prisoner” e todas as outras músicas do álbum “Beauty Behihnd The Madness” vazaram na manhã desta sexta-feira. No domingo pela manhã, você encontra aqui no HT uma crítica completa do disco, que será oficialmente lançado no próximo dia 28.
Miley Cyrus, “Freaky”: a depressão parece ter atingido até a língua frenética de Miley que, apesar do nome da música, vazada na madrugada desta quinta-feira, não soa nada estranha e sim muito capaz de atingir notas complicadas e inovar o som. HT já falou aqui que a menina consegue mesmo cantar ao vivo e, na música, ao falar sobre o reencontro com um affair antigo, em meio a sussurros e improvisações vocais.
Nick Jonas, “Levels”: com um ar de Robin Thicke, o ex-Jonas Brothers continua investindo na sua carreira como novo sex symbol da música pop, tentando se enfiar no buraco deixado por Justin Timberlake, desde que esse começou a apostar em músicas com um ar vintage. Imitando até o falseto do ex-N’Sync, Nick parece ter a referência certa, entregando um single surpreendentemente bom, dançante e que ainda deixa em evidência sua capacidade vocal.
Diplo, “Set Me Free” (Feat. LIZ): não basta ter dois projetos musicais – o Major Lazer e o Jack Ü -, Diplo ainda consegue tocar paralelamente sua carreira solo. No videoclipe da música, que traz aquele bass característico do produtor, ele lança uma faixa na web e, enquanto o mundo todo começa a curtir enlouquecidamente, o americano está de boa em sua mansão, aproveitando uma piscina + malhação. Claro, não poderia faltar uma moral para o Rio de Janeiro, que aparece em uma das cenas com a galera dançando na praia de Ipanema.
One Direction, “Drag Me Down”: gravado no centro espacial da NASA, o clipe (assim como a música) mostra que o público teen ainda não cansou da boyband, nem mesmo com a saída de um de seus membros mais populares. O vídeo, apesar de não muito coerente com a faixa, é divertidinho, mas sem nada de tão especial.
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