Ser um dos melhores do mundo em qualquer coisa não é um feito fácil de alcançar, mas Alok conseguiu. “Chegar até aqui me faz enxergar que minha missão nesse mundo vai muito além de sucesso ou reconhecimento. Eu quero tentar mudar a vida das pessoas com a minha música e é isso que importa”, comemorou. Tendo passeado pelos melhores festivais do mundo, o DJ já está com uma agenda lotada para o ano que vem. Com projetos autorais, ele acaba de lançar o que promete ser o hit do verão, a canção Pray, que foi divulgada hoje em todas as plataformas de streaming. Ele, inclusive, acabou de atingir a marca de 1 milhão de inscritos na playlist This Is Alok, do Spotify, se tornando o único brasileiro a alcançar a marca. Além da carreira pessoal, o produtor está se preparando para a abertura de seu próprio projeto filantrópico, o Instituto Alok, que vai ajudar comunidades carentes. Vem conferir todas as novidades!
Site Heloisa Tolipan: Qual são os seus planos para o ano que vem?
Alok: Estou focado no meu show. Estou me dedicando bastante a isto, porque é o meu projeto prioritário. Ainda em 2018, acabei de lançar a minha nova música, Pray. Além disso, tem muita coisa nova vindo por aí que em breve poderei contar e deixar vocês tão empolgados quanto eu. Meu instituto é um desses grandes planos. Ele será inaugurado no início do ano. E a carreira internacional vem com tudo em 2019!
HT: Em março de 2019, você vai lançar uma música com a Anitta. O que pode falar sobre esta empreitada?
Alok: Olha, vou te falar que foi melhor que o esperado! Começamos o trabalho em dupla, mas acabamos finalizando com outros dois grandes artistas internacionais que são mundialmente conhecidos. Ficou ainda melhor! Eu nem estou acreditando o quanto ficou bom e o alcance que esse trabalho pode tomar. Certamente será o meu maior trabalho! Mal vejo a hora de contar mais sobre isso e estou realmente empolgado.
HT: Você realmente alcançou o mundo com a sua música. Qual acredita ser o seu maior diferencial?
Alok: Acho que chegar até aqui é fruto de muito trabalho. Estou muito agradecido pela fase atual, afinal, são os frutos de tudo aquilo que sempre acreditei. Este resultado tem muito a ver com honestidade e a índole que tratei de forjar cada nova empreitada. Além disso, mantive os pés no chão contando com o apoio de uma equipe excelente.
HT: Neste final de semana, você irá participar do Brazilian Bass, um evento que carrega um sub-gênero do house music que você conhece muito bem, afinal, é um dos primeiros a apostar neste estilo. O que te fez apostar nele em um momento que pouca gente conhecia?
Alok: Sempre gostei de trabalhar com um bass mais forte. Antes, eu era rotulado de várias formas, como um DJ de house, deep house e techno, por exemplo. Eram termos muito amplos e meu som sempre teve um diferencial diante dessas vertentes. Percebi, então, que era melhor arrumar um novo termo.
HT: A partir desta revolução que você busca causar nos outros, o que diria para um menino que tem o desejo de se tornar DJ e apostar na carreira artística?
Alok: Eu diria pra ele se dedicar fazendo algo que se identifique. É necessário entender a música e, ao mesmo tempo, seguir de maneira unilateral com os estudos até tudo realmente dar certo. Ser DJ é um processo árduo, demora muito para obter certo reconhecimento, por isso esta paciência faz parte do processo. Não acho prudente largar tudo pra viver esse sonho, afinal, é preciso construir um caminho benéfico sem frustrações na carreira. É preciso ter dedicação total ao trabalho que está sendo desempenhado. Junto com isto tudo, talento e honestidade são primordiais para quem quer seguir nesta caminhada.
HT: Além de DJ, você também é produtor e um grande empreendedor. Qual, na sua opinião, é o segredo para se dar bem ao empreender neste mundo da indústria da música das gravadoras?
Alok: Fazer o que gosta, ter talento e nunca desistir. É preciso persistir de verdade. Talento deve vir combinado com muita dedicação.
HT: Você sempre apostou muito em projetos de filantropia. Qual a iniciativa que te fez querer lutar tanto por causas tão urgentes da sociedade?
Alok: Eu contribuo para o Fraternidade Sem Fronteiras. Foi neste lugar onde encontrei as respostas para o que realmente importa na minha vida e tudo começou a fazer ainda mais sentido. Tento mostrar às pessoas o quanto é legal ajudar e fazer alguém sorrir. De qualquer forma, o meu instituto é meu atual sonho.
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