*Direto de Brasília com Ana Luiza Vasconcelos e Ana Carolina Vasconcelos
Mais uma vez o cenário do Planalto Central se transformou. Os brasilienses viveram o gostinho único do litoral brasileiro e mergulharam em um clima praiano delicioso com o projeto Na Praia. E para essa praia ser completa não poderia faltar a energia do rei do axé, Durval Lelys, que, nesse sábado, movimentou o complexo Na Praia, à beira do lago Paranoá. “Estamos em fase de transformação. Existe um grande movimento de uma música nova no país”, revelou em entrevista exclusiva a HT sobre o atual cenário da axé music. “Mas isento disso, somos um clássico da música popular brasileira e, com certeza, o carnaval vai ter sempre espaço no coração do brasileiro”.
Sobre as Olimpíada no Rio, Durval revelou minutos antes de subir ao palco para um público que lotou o local: “O esporte não tem nada a ver com política e situação social do país. Então, eu acho que foi uma bola dentro e foi muito bom para o Brasil de uma forma geral”.
Falando um pouco mais sobre a situação política e social, Durval nos deu sua opinião sobre o impeachment de Dilma Rousseff : “Eu acho que o Brasil tomou uma direção, mas está cheio de erros ainda para consertar e são nesses erros que a gente vai ter que encontrar solução”. E quando perguntamos sobre o novo Ministério da Cultura e as polêmicas que ganharam repercussão pela falta de investimentos, ele garantiu: “Não deu tempo de me inteirar, mas eu vou com certeza me aprofundar mais para ter um embasamento melhor para dar uma opinião contundente”. Pega na nossa mão e vem conferir nosso pingue-pongue:
HT – O que achou das transformações pelo qual o Rio de Janeiro passou para as Olimpíadas?
Dl – Ah, adorei. Achei lindo o Rio dar uma lição de moral no mundo. A gente está preparado como povo, com nossa alegria, embora estejamos passando por essas crises todas. Mas é como se diz: o esporte não tem nada a ver com política e situação social do país. Então, eu acho que foi uma bola dentro e foi muito bom para o Brasil de uma forma geral.
HT – Você está entre os artistas que mais arrecadam por direitos autorais no país. Como vê o desempenho desse novo Ministério da Cultura e as polêmicas que ganharam repercussão por todo o país pela falta de investimento?
DL – É… estou ainda estudando as coisas. Ainda é muito cedo para dar uma opinião sobre esse assunto, porque, realmente, muita notícia que foi lançada na mídia a respeito de todos esses assuntos que aconteceram foram muito recentes. Então, não deu tempo de me inteirar, mas eu vou, com certeza, me aprofundar mais para ter um embasamento melhor para dar uma opinião.
HT – Você foi fundador do Águia de Asa e um dos pais da axé music. O que tem a dizer sobre o atual cenário do gênero musical?
DL – Está legal. Está tudo bem. Nós estamos em fase de transformação. Existe um grande movimento de uma música nova no país, que é essa pegada de mistura de sertanejo com axé, forró e reggae com lambada e acho que a Bahia já acordou para isso também. Estão aparecendo músicas novas. Cada um tem o seu estilo. Nós somos um clássico da música popular brasileira e, com certeza o carnaval, vai ter sempre espaço no coração do brasileiro.
HT – Durval, sobre o momento político nacional e as eleições municipais se aproximando, qual o seu engajamento político? O que achou do episódio do impeachment de Dilma Rousseff?
DL – O que todo mundo está achando. O Brasil tomou uma direção, mas está cheio de erros ainda para consertar e são nesses erros que a gente vai ter que encontrar solução. Afinal de contas, existe uma grande confusão sobre isso tudo. Mas eu acho que a voz do povo é a voz de Deus. E quem vai falar alto é o povo, sempre. É através de seu povo que o caminho de uma nação é traçado. A força do povo ainda é maior.
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