Em 2014, Cauby Peixoto afirmara: “Canto para não ser esquecido”. Hoje, dois anos depois, ele desconversa, mostra lembrança fraca da forte frase. E muda o discurso: “Canto, porque amo cantar, nasci para cantar”. Nesses 60 anos de carreira que comemora ao lado da amiga Ângela Maria em turnê especial, “o reconhecimento do público” é o que faz valer a trajetória, garante o niteroiense de 85 anos.
Averso a “Baile de Favela”,Wesley Safadão e MC Bin Laden – a turma mainstream do momento -, Cauby conta que escuta só “gente que canta bem”. Na lista? Alcione, Nelson Gonçalves e a própria Ângela Maria. “Artistas que sabem cantar”, reitera. Mas, no meio desses medalhões, ele deixa escapar um sangue novo em entrevista exclusiva ao HT: “Gosto da maneira de ser do Luan Santana. A maneira com que trata os fãs e a sua simpatia”.
Na contramão, homofobia e política são assuntos que Cauby corre como diabo da cruz. É que para ele “cada um vive como quer”: “Não me envolvo em política, religião ou orientação sexual de cada um. O meu assunto é música, música e música”. E é isso que gosta de fazer: “O problema atual é a qualidade musical. Falta melodia, harmonia e boa inspiração. Está faltando música boa no mercado”. Alguém quer contradizer?
Em tempo: o próximo show de Cauby é ao lado de Ângela Maria, nesta quinta-feira (14), na Área de Eventos do Shopping Vila Velha, região metropolitana de Vitória, capital do Espírito Santo. Os ingressos variam de R$ 60 a R$ 800,00. Informações sobre venda? (27) 4062-9010
Artigos relacionados