“Eu sou meio maluca no palco, me pinto de índia, sou sem-vergonha”, assim se define a cantora Marcia Nôvo!

A invasão Amazônica ainda vai dar muito pano para mangas, ou pena para os cocares mais hypados da cena musical. Depois de Gaby Amarantos, a nova representante desse mix Manaus/Rio/SP chama-se Marcia Nôvo, que lança seu segundo CD, batizado de “Amazônia Pop”, no final do mês – agora, nacionalmente. Alta, morena, de porte elegante e miscigenado, Marcia se autodefine como ““uma índia pop de cabelo enrolado e olho verde”. Aos 26 anos, nasceu em Parintins, foi criada em Manaus e, agora, quer ganhar o Brasil :“Eu sou meio maluca no palco, me pinto de índia, sou bem sem-vergonha mesmo”.

O novo álbum tem como produtores dois cobras saídos de outras matas: o tecladista e arranjador Paulo Calasans (de longa associação com Djavan, e elogiados trabalhos com Gal e Caetano) e Marco Bosco (percussionista que tocou com meio mundo no Brasil, de Belchior a Egberto Gismonti, antes de se radicar no Japão e ganhar projeção internacional junto a Nina Simone, Airto Moreira e Flora Purim, entre outros). O álbum tem ainda canjas dos irmãos Max de Castro, no dueto da faixa “Last Forever”,  e Simoninha, dividindo os vocais com  em “Pimenta com Sal”. André Abujamra é o convidado em  “Minha menina”, samba rock clássico de Jorge Ben Jor.

Marcia Nôvo dá uma rasante pelo Rio nesse sábado, Dia do Índio, para se apresentar com outros artistas de Manaus no evento  “Abaporu”, que conta ainda com o DJ Tuta, do Coletivo Vinil é Arte. Será no Morro da Babilônia, no Espaço Estrela de Luz, a partir das 18h, com entrada franca. Go, Márcia, Go!

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