Motivos para celebrar não faltam no atual momento da cantora e atriz mexicana Dulce María. Origen, seu recém lançado álbum, o primeiro desde o nascimento da filha, Maria Paula, de 11 meses, marca os 30 anos de sua trajetória artística. “Esse é um disco muito especial. É um momento um pouco complicado, tenho uma filha que precisa muito de mim. Mas tenho que trabalhar e lhe dar bom exemplo para que no futuro ela lute por seus sonhos”, avaliou a artista durante sua participação no programa Altas Horas, acrescentando que todos nós somos sobreviventes “em um mundo que tenta calar a nossa voz”.
O encantamento é total em sua primeira experiência materna. “Minha maior alegria é amanhecer todos os dias e ver o sorriso da minha filha e a emoção ao descobrir coisas novas. Suas alegrias e toda essa curiosidade por descobrir o mundo e a vida. E vem os medos, dela que agora começa a se colocar de pé, e por sua saúde, porque é um bebê ainda e necessita que cuidemos dela”, ressalta a estrela sobre a herdeira de seu casamento com Paco Álvarez, diretor co videoclipe de Origen. A emoção, aliás, sempre toma conta dela ao falar da filha. “Maria Paula é uma estrela que quando sorri nos ilumina a vida”, postou em sua rede social.
Mas Dulce precisa seguir o rumo natural da vida e dividir o tempo entre a família e o trabalho. “Tenho muita saudade e as melhores lembranças do Brasil, dos fãs”, frisou Dulce, que espera poder retornar ao país o mais breve que der para apresentar o novo disco. Ela já havia cantado em países como Venezuela, Equador e Espanha, mas o Brasil é o que mais lhe causou o espanto de saber como a conheciam muito bem. “Foi incrível porque era um país que falava outro idioma, então, foi impressionante ver todo o carinho e amor que tinham por mim”, recordou ela, que compreende bem a língua portuguesa, mas gostaria de ter algumas aulas para se aperfeiçoar. “O Brasil é como minha segunda casa”, derreteu-se ela
Este ano já surpreendeu os fãs brasileiros ao lançar, em setembro, nas plataformas digitais, o dueto com MC Kevin O Chris, com o funk Ela Tá Movimentando. “Estou muito feliz de compartilhar esta colaboração com esta música que eu tanto gosto do Brasil. Como todo o amor do mundo espero que desfrutem tanto quanto eu”, postou em seu Instagram na ocasião. Este ano, gravou ainda outra parceria com brasileiros. Ao lado de Ferrugem e Flay, cantou Céu Azul, canção romântica que mescla o pagode com o piseiro, ritmo nordestino.
Sobre o novo disco, ela assegurou para Serginho Groisman: “Nesse trabalho quis resgatar o sagrado, o amor que nos une a todos como seres humanos de reconectar com a natureza, de respeitar todo o planeta”, comentou sobre Origen, canção título, cujo clipe passeia pela ancestralidade dos povos indígenas. No Instagram já havia exaltado o clipe. “Ele é muito especial. Fui a primeira vez que saí da minha casa depois da gravidez e da pandemia para trabalhar”, lembrou nas redes.
Os singles de seu quarto álbum solo, que tem 11 músicas, sendo cinco inéditas, vinham sendo lançados desde 2020, já tendo ultrapassado os 7 milhões de plays nas plataformas digitais com canções como Lo Que Ves No Es Lo Que Soy, Te Daria Todo e Más Tuya Que Mia.
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