*Com Lucas Rezende
O que Taylor Swift fala não se escreve. Em novembro de 2014 (às vias de lançar o álbum “1989” – pela Big Machine), ela retirou todas as suas músicas do Spotify – conhecido serviço de streaming de música. Como justificativa Taylor disse que “pirataria, compartilhamento de arquivos e streaming encolheram drasticamente os números de álbuns pagos” e que “música é arte, e arte é importante e rara. Coisas raras e importantes são valiosas. E devem ser pagas. É minha opinião que a música não deve ser gratuita”.
Só que nesta semana, Taylor parece ter mudado subitamente de opinião. A mesma cantora que há menos de um ano crucificava o serviço de streaming, indo totalmente a favor de uma ideia de lucro com downloads na rede, acaba de disponibilizar todos os seus álbuns, incluindo o “1989”, em uma nova plataforma: o Tidal. A empreitada foi adquirida por ninguém menos que Jay Z, 45 anos, um dos rappers mais ricos do mundo, casado com a diva Beyoncé.
A entrada de Jay Z no ramo se deu no começo deste ano, mas só foi concluída no último dia 13 deste mês, quando sua proposta de compra foi aceita pelos proprietários da Aspiro – que detém o Tidal. Estima-se que o valor da transação foi de US$ 54 milhões. Além da plataforma aderida por Taylor, a Aspiro controla a WiMP, forte dupla que compete com aplicativos como Spotify, Rdio e Deezer.
Ah, e expansão de negócios deve ser mesmo o talento do casal Jay-Z e Beyoncé. Enquanto o maridão – que já possui uma série de bares e uma marca de roupas, a Rocawear – investe no streaming musical, a cantora vai lançar um par de sapatos exclusivo em parceria com o designer italiano Giuseppe Zanotti e ainda deve assinar linha de active wear para a Topshop como você já conferiu aqui.
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