Se o ‘Show das poderosas’ se tornou um dos maiores hits em poucos meses, prepare-se, porque a nova aposta do funk melody também tem pouca idade, muita beleza e, claro, poder. Com apenas 17 anos e natural do Rio Grande do Sul, Mali é uma das maiores revelações do funk de 2013. A gaúcha traça uma trajetória ascendente desde que participou, aos 13 anos, do quadro ‘Garagem do Faustão’ e ficou na quinta colocação entre os mais de 60 mil vídeos participantes da disputa. Tal fato repercutiu de forma tão significativa na imprensa da região sul que sua música passou a ser executada nas rádios regionais e a agenda ficou mais ocupada a cada dia.
Um de seus maiores padrinhos é MC Koringa, famoso por emplacar músicas em novelas globais, que viu na menina bonita um sucesso promissor. “Ele e o Alex Bolinha viram o vídeo na internet e me chamaram pra uma reunião”, contou Mali, sobre o cantor que hoje é seu empresário. Com muitos trabalhos encaminhados, a jovem acaba de lançar um EP de sete músicas pela Sony Digital e a faixa título, ‘Sou poderosa’, já estoura nas grandes rádios cariocas, além de tocar frequentemente na trilha sonora do ‘Caldeirão do Huck’.
Além de cantar o mesmo estilo musical que Anitta, Mali se assemelha também à revelação de Honório Gurgel pelas letras provocantes ironizando os rapazes, o sucesso precoce e o carisma de estrela de um gênero popular. Por mais que muitos a vejam futuramente como forte candidata ao posto de Poderosa na mídia, a cantora gaúcha confessa não se importar com as futuras comparações que a carreira lhe trará. “Eu acho legal o som que ela faz. Haverão comparações, claro, até porque não tem outra mulher tão nova no mercado cantando esse estilo. A gente mesclou a letra mais provocante com o romântico, mas não tem jeito, o que cola é o provocante”, explicou sobre o novo CD, que traz cinco composições de sua autoria.
Mesmo com pouca idade e ainda cursando o terceiro ano do Ensino Médio, Mali não precisou abrir mão dos estudos ou da vida pessoal e pretende até cursar Engenharia Civil. “Até agora foi bem tranquilo, comecei cedo. Às vezes a palavra funkeira dá um certo impacto por eu ser tão nova e também por não ter muito o perfil de outras cantoras de funk”, ponderou, avaliando o futuro ainda sem traço.
Dos pais e do irmão de 4 anos sempre teve apoio e incentivo para crescer e chegou a abrir mão da sonhada festa de 15 anos para que o dinheiro fosse investido em sua carreira: “Esse sonho é meu e da minha família. Meus pais investiram em mim sem poder, davam um jeitinho com muita garra. Agora estão felizes em ver as coisas se encaminhando”.
Diferente de funkeiras famosas, como as moças do Bonde das Maravilhas e a própria Anitta, Mali é recatada na hora de se vestir e, apesar de gostar de comprimentos curtos, busca o equilíbrio com ajuda de uma personal stylist na hora de decidir os figurinos. O ar inocente que transparece em sua imagem aparece também em suas perspectivas para o futuro quando o assunto é lidar com o assédio. “Ainda não tive que lidar com o assédio de fãs, mas é isso que eu busco, né? Quando acontecer não vou achar chato. Acho que o artista tem que gostar disso, eu realmente amo o que eu faço”, disse. Os futuros fãs agradecem, com câmeras a postos e sorrisos no rostos.
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