Com romantismo, talento e emoção, OneRepublic consegue animar o público do Rock In Rio, mesmo sem muitos sucessos na manga

Após um show morno do The Script, foi a vez de o Palco Mundo do Rock In Rio receber o pessoal do OneRepublic, que se apresentou pela primeira vez no Brasil e já chegou em grande estilo, como o próprio vocalista, Ryan Tedder, declarou durante a performance. “É uma grande honra tocarmos na comemoração dos 30 anos do festival, e ainda por cima abrindo para o Queen. Se eu morresse amanhã, iria como um homem feliz”, disse.

O tom emotivo foi a grande espinha dorsal do show do OneRepublic no Rock In Rio. Entre muitos “Obrigado! Oi, Brasil!” e declarações de amor, a banda seguiu noite adentro interagindo com o público, e Ryan até se deu a liberdade de pegar uma das câmeras do evento e começar a girá-la no palco, mostrando a vista panorâmica da multidão que se deliciava com a apresentação.

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Ryan e o OneRepublic tiraram da manga a mesma fórmula pop emotiva e romântica que o transformou em um dos top produtores da música contemporânea. Afinal, estamos falando do cara que compôs/produziu faixas como “Halo” e “XO”, de Beyoncé, além de “Rumour has it”, da Adele e que, infelizmente, não coleciona tantos hits no Brasil quanto no resto do mundo. Logo, por aqui, os pontos altos da noite se deram quando a banda tocou “Love Runs Out” e “Counting Stars”, naquela mistura de coração partido com toques de eletrônica. O pico chegou com “Apologize”, o primeiro grande sucesso da banda, produzido em parceria com Timbaland e trilha sonora de muitas séries e fossas vida afora, que foi cantada por Ryan acompanhado apenas de um piano e seu alcance vocal surpreendente.

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Antes de encerrar a apresentação com “If I lose myself”, o OneRepublic ainda conseguiu dar espaço para os outros membros do grupo, com destaque para o solo de guitarra espanhola protagonizado por Zach Filkins, quem fundou a banda com Ryan Tedder. Em mais um show que faltou grandes hits conhecidos do público para aquecer a madrugada que já ia chegando, a escolha de covers como “Stay with me”, do Sam Smith, e “Seven Nation Army”, dos White Stripes, foi tão adequada quanto necessária.