Se hoje pode ser considerado como o dia mais romântico e emotivo do Rock In Rio – como a própria Alice Caymmi reconheceu em entrevista ao HT -, Seal tratou de sintetizar isso ao longo de seu show, que mexeu com o público espalhado pelo gramado da Cidade do Rock. O músico britânico, que ocupou o Palco Mundo logo após o show de John Legend ter se encerrado no Palco Sunset, misturou no caldeirão de sua performance sex appeal, romantismo, dança e simpatia.
O cantor começou o espetáculo com um de seus maiores hits, “Crazy”, lançado em 1991, emendou “Kill”, do mesmo ano, e desde a primeira nota já era possível entender porque a carreira do ex-marido de Heidi Klum tem sido apreciada por tanto tempo e por tantas gerações: a voz e o timbre rouco de Seal são capazes de emocionar qualquer pessoa. E, claro, com o público do Rock In Rio não foi diferente, onde as pessoas não sabiam se gritavam “Awwnnnn” ou “Gostoso!”.
Os elogios ao físico de Seal não são descabidos: no palco, ele faz questão de mexer com o imaginário feminino (e muitos masculinos), rebolando cheio de groove e como se estivesse se divertindo genuinamente ao longo do show. O momento que melhor ilustra essa explosão de sex appeal se deu e “Life on the dancefloor”, escolhida para encerrar sua participação no festival, e que teve direito até a requebradinha de cintura enquanto segurava o pedestal do microfone.
Como ninguém é de ferro, claro que as fãs aproveitaram o momento em que o cantor chegou próximo ao público para agarrá-lo e até tentar dar um beijo no cantor, que conseguiu se desvencilhar. O carinho com o público não ficou por ali: após cantar “Kiss from a rose”, da trilha sonora de “Batman Eternamente” (1995), Seal ganhou uma bandeira do Brasil e agradeceu o gesto: “É uma bandeira muto bonita”. Isso sem contar os vários “Obrigado” e “Cantem comigo” que rolaram ao longo da noite.
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