Bete-balanço! Em dias de calor nababesco, quem é mais quente: Frejat ou o rock?

Rita Lee ou Frejat? “Amor é divino e sexo é animal”? Não, não. Não foi o que embalou a noite desta sexta-feira (com todos os trocadilhos permitidos) no Vivo Rio. Frejat e sua banda baixaram lá em clima sessentista, de terninhos coloridos, e disseram: “O amor é quente!”. E mais: enquanto do palco saía um rock de primeira, na voz de um homem sexy com cachos maliciosos falando sobre o amor, a plateia ensandecida “bete-balançava” como se não houvesse amanhã. Afinal, é dia de rock, bebê! E Frejat comandava tudo em respeito ao seu hit, mostrando-se um moço sério e pai-babão, daquele que se derrete para a filha no palco. Aliás, é um homem quase careca; Entre seus cachinhos devastadores, já se vê o início da calvície, sobretudo quando ele se vira para empolgar sua banda, revelando o cocuruto para a plateia. Okay. Mas esse é Frejat, um roqueiro bom moço, que parece ter sido a vida inteira o único ponto de equilíbrio de seu camarim, o único que consome as águas de coco presentes no recinto.  Agora, mais do que justo, ele vem dizer que amor é quente, e só ele poderia fazer tal afirmação. E será que a plateia concorda?

Este slideshow necessita de JavaScript.

Mais uma dose! É claro que eu estou afim. Vamos parafrasear Frejat porque a coisa está ficando quente. Ao ver tanta gente bonitinha, toda saidinha, toda trabalhada no preto, no brilho, no drink, no rock, no suor dos 50 graus “sentidos” do Rio, nós resolvemos perguntar aos presentes: O que é mais quente, o amor ou o sexo? Tiveram os moços querendo fazer a linha “bonitinho” respondendo que é o amor para impressionar a namorada ao lado, mas teve até teve moça dando vazão a sua vertente ninfa, meio Lars Von Trier, e respondendo que é o sexo… Sim, este são novos tempos. Mais uma dose!  Porque a gente é assim…

Resolvemos esquentar e perguntar: E quem é mais quente: o Frejat ou o Rock? Afinal, quem transpira nesse eterno Rock Brasil? Os mais experientes, óbvio, disseram que eram os dois porque o Frejat é Rock também. Ou o Rock é Frejat. Bom, não importa, um é mesmo a cara do outro, com ou sem cachinhos, com ou sem cocuruto. E os rapazes, quando estavam acompanhados, se antecipavam, antes que suas acompanhantes respondessem, dizendo logo de cara: “é o Rock”. Rock the cashbah!

Este slideshow necessita de JavaScript.

Fotos: Camila de Paula

Mas, nem todos que estavam na plateia tinham doces nereidas ao seu lado, quase a ponto de entrar em ebulição na hora de responder: “É Frejat”! Ser jornalista, por exemplo, é coisa para fortes e amorosos. Parece ser comum à classe considerar quente amor e Frejat. Leilane Neubarth, da TV Globo, deu dupla resposta: “O amor é mais quente quando o sexo é quente” e “Frejat porque ele é o Rock”. Já o apresentador e cantor Toni Platão explicou que “quente é o amor, o sexo é uma combustão que vai além do quente”. Espécie de filósofo-pirotécnico? Talvez.

Já a louraça-belzebu presente, a atriz Christine Fernandes, se antecipou e, logo na primeira pergunta, acabou respondendo a segunda: Chris, quem é mais quente, o amor ou o sex… “o Frejat, o Frejat!”, responde a moça dançando. Pelo visto os cachinhos de Frejat continuam arrebatadores. A linda, estonteante, rocker e maluca-beleza de pai e mãe Vivi Seixas também parece concordar. Alternativa autêntica que é, não é menina de ser encontrada fazendo uma social em camarim, e sim, na porta do show fumando um cigarro com um amigo enquanto pensa no próximo programa da noite. Vivi, moça jovem perdida na night, responde, óbvio, que é o sexo. Pura volúpia. Mas, na segunda pergunta… “Ai, sou suspeita para falar, posso falar o Rock?”. Já a outra moça nova, a cantora ex-penélope Érica Martins, resolve que “o amor é muito mais quente, por isso ele é a base da minha música”. Bonitinha!

E, como enquete em show de rock permite loucuras, indagamos outro maluco-beleza, o ex-Barão Vermelho Peninha – esse já era considerado doido pelo próprio Cazuza, que já não era fácil, ou seja, credencial para a piração não falta – que escolheu radicalizar e juntar tudo, como todo mad-beauty: “Quente é ouvir rock, ao som de Frejat, enquanto faz sexo com alguém que ama”, pronto, ilustrou juntando lé com cré.

Separada da ala dos malucos, mas por outro lado, ex-roqueira e também dona de vistosos cachos – não tão charmosos quanto os do Frejat, porém –, a deputada federal Jandira Feghali prefere favorecer o amor e seu parceiro de Rock: “o sexo já é sempre quente, mas quando é feito com amor é bem melhor”. Fala isso para Rita Lee, meu bem.

E, claro, como é bom também fazer essa pergunta a duplas afetivas, como Johnny & June, Kurt & Courtney, Sid & Nancy e até Tom & Jerry,  perguntamos ao casalzinho de atores so love, Ana Paula Lima e Caetano O’Maihlan, que respondeu tudo juntinho, quase em uníssono: “os dois, quando juntos”. Ah, o amor!  Mas, já na segunta pergunta, Caetano, que não é bobo, deslanchou antes da bela: “o rock veio antes do Frejat”, entregou, evitando o risco de um constrangimento que pudesse virar DR pós-show. E, nessa vibe de manter a relação a qualquer custo, o compositor Jards Macalé também fez bonito com a esposa: “o amor é que faz o sexo ser quente”. Então, tá!