Banda mineira Bendita alfineta de Luan Santana a Reynaldo Gianecchini, mas este dá a cara a tapa e abençoa o trabalho!


Vudu musical: clipe “Eu odeio o Reynaldo Gianecchini” já tem mais de 120 mil visualizações na internet, revelando que brasileiro ama um babado bem humorado envolvendo suposto barraco com celebridade

Se Chacrinha estivesse vivo, ele diria ao receber no seu programa da TV a banda Bendita, de Belo Horizonte: “Vamos recebeeeeeeer o homem mais bonito do Brasiiiiil, Reynaldo Gianecchini!” O grupo, que segue aquela verve de pop com humor, meio rockabillyzinho e no viés de antigos grupos como Blitz, Ultraje a Rigor, Inimigos do Rei e Mamonas Assassinas, está lançando o candidato a hit “Eu odeio o Reynaldo Gianecchini”. E mais: o ator recebeu o clipe para dar uma olhada, riu litros, se animou com a música que faz menção a ele e disse amém. “Adorei a homenagem, achei bacana a ideia de falar de recalque com humor”, conta com exclusividade para o HT.

Ode ao despeito, a letra, assinada pelo vocalista Guilherme Terra tira sarro com outras celebridades cuja genética ganhou uma ajudinha extra do Todo-Poderoso: Gusttavo Lima, Luan Santana, Justin Bieber e até Chico Buarque, não apenas pelos seus blue eyes, mas por sua genialidade também. Hum, faltou Jared Leto, mas, por outro lado, nem Roberto Carlos e Wagner Moura nem Chiquinho Scarpa foram poupados também. Geleião geral.

“Eu odeio o Gianecchini”

Traduzindo: a vibe é brincar com a inveja estilo “a raposa e as uvas” que brasileiro tem por quem faz sucesso, e o clipe, já no ar, contabilizando mais de 120 mil views. Prova de que a rapaziada por aqui adora ver o circo das celebridades pegar fogo.

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“Eu odeio o Reynaldo Gianecchini porque ele é bonito e eu não. Eu odeio o Gusttavo Lima porque ele faz sucesso e eu não”, diverte-se Gui Terra, logo de cara. Segundo ele, o conceito partiu desse comportamento observado, inclusive, nas redes sociais: “Muitos passam boa parte do tempo maldizendo qualquer fenômeno popular que se destaque na mídia. É um ‘mimimi’ danado. Resolvi tirar um sarro dessa dor de cotovelo que talvez seja, em menor ou maior grau, uma reação natural em todos nós”, explica.

A banda, que assume descaradamente o humor, tem até duas backing vocals – que atendem pelas sugestivas alcunhas de Nikki Nikki e Juju Love – dando expediente no palco em modelitos kitsch, resgatando aquele espírito de bandas eighties como a Blitz ou The B-52’s. Por isso, o novo single traz essa pegada leve e divertida, bem descompromissada, embora critique a tal atitude de pouco caso que os brasileiros destilam por quem está na ribalta. Confira o clipe com direção de Milton Lima (Divulgação)