*Por Domênica Soares
Há pouco mais de um ano, em Campo Grande, capital do Mato Grosso do Sul, nascia a dupla sertaneja que pretende conquistar o coração do Brasil, Vitor e Cadu. Aposta da MM Music, uma das maiores gravadoras independentes do Brasil, os jovens de 20 e 23 anos, respectivamente lançaram recentemente o primeiro EP do álbum “In CG”, que conta com seis faixas. O primeiro single da carreira “Rodando Bocas” já é sucesso nas plataformas digitais, que vem ganhando ainda mais espaço a cada dia, ultrapassando 1 milhão de acessos. “Estamos trabalhando muito, expondo nossa identidade em cada detalhe com muita verdade, Além disso, temos ao nosso lado uma equipe de grande profissionais esforçados que estão realizando esse sonho com a gente”, conta Vitor.
Antes do EP, os jovens gravaram o DVD “In CG”. O nome vem de uma abreviação que significa “Em Campo Grande”. O espetáculo aconteceu no espaço Garden 67, na capital do Mato Grosso do Sul, com a presença de 250 convidados. A produção foi de Max Santana e direção de Maurício Mello. Nesse produto, a dupla reuniu 13 faixas, sendo 11 delas, inéditas. “Buscamos com frequência colocar o máximo da nossa identidade e verdade nas composições, levando experiência para o público e pensando no que ele vai apreciar escutar”, frisa Vitor. Em entrevista exclusiva ao site Heloisa Tolipan, Cadu comenta que o romantismo faz parte da essência da dupla, e tudo isso acompanhado de uma linguagem diferente que a nova geração oferece. Para ele, é essencial que haja total interatividade e entendimento do que o público atual está consumindo para que possam fazer de forma proveitosa todas as músicas com foco em atingir os corações e sentimentos de quem os ouve.
“Buscamos fazer músicas autorais e trazer para o mercado um trabalho diferente para agradar as pessoas. Saber que todo esse percurso está agradando deixa a gente com uma sensação intensa de gratidão pois vemos que a aceitação está aumentando e ganhando espaço”. Percebendo a mudança no cenário da música diante da tecnologia, a dupla vem buscando desenvolver estratégias de lançamento e produção para que cada vez mais esteja inserida no mundo atual sonoro e se destaque em tanta concorrência que acaba aparecendo com a maior disseminação de conteúdo nas redes. “É um mercado muito concorrido, porém trabalhamos com muito respeito e amor, e sempre dando o melhor de nós. Acredito que a tecnologia seja um ponto positivo em relação a poder mostrar ao mundo nosso trabalho, atingindo mais alcance, de forma rápida e ágil. O ponto negativo é que com tanta informação, as pessoas acabam esquecendo as músicas com mais facilidade, mas vamos lutar para que nossa marca fique presente por muitas décadas”, diz Cadu.
Cadu afirma que a base de criação dos projetos musicais da dupla vem da autenticidade, ainda mais com o mercado sertanejo se tornando mais concorrido a cada dia. “Existem muitos talentos que estão ganhando espaço, o que levará destaque para cada um é a forma de reproduzir o som e levar sempre um diferencial para o público. Nós trabalhamos muito em cima do amor, verdade e respeito. Uma dica que damos para quem está começando é que cada um acredite no seu potencial. Críticas são necessárias para a evolução, então não podemos deixar que elas nos enfraqueçam. Há espaço para todos, persistir é o caminho”.
Ambos os jovens veem de uma família que tinham a música como paixão em suas raízes e isso fez com que a dupla se apaixonasse ainda mais pelos ritmos. “Nascemos em um ambiente musical e esse contato foi uma grande ferramenta para que iniciássemos nosso projeto. Ter o apoio da família é fundamental nesse processo”, conta Vitor. O músico que gosta de estar com os amigos e a família, fazer churrasco, cantar, compor e sair, aprendeu a tocar violão com 11 anos, mas já tinha muito contato, principalmente, por parte de seu avô e tio, que são músicos. “Graças a eles, eu pude conhecer os mundos sertanejo e o do rock. Canto profissionalmente desde os 12 anos,j á passei por muitos aprendizados até hoje e sempre busquei ver o lado bom das circunstâncias para que pudesse evoluir profissionalmente e pessoalmente. Amo a música e espero cantar durante muitos anos”.
Cadu, um pouco mais reservado, que busca estar sempre com a família e amigos, se exercitar, praticar esportes e jogos, e claro, cantar e compor, também começou a cantar quando tinha 12 anos e além disso, em paralelo, estava aprendendo a tocar violão. “Comecei sozinho com o violão da minha mãe e, então, desde lá já tive várias duplas, toquei em muitas festinhas, aniversários, churrascos e hoje estou com o Vitor há um ano e meio”.
No meio do mercado movimentado, os sonhos da dupla vem ganhando força e despertando ainda mais vontade de fazer diferente em um mundo, que, na maioria das vezes, acontece de forma tão igual. O público pode esperar grandes surpresas do jovens que estão estudando e analisando todas as possibilidades possíveis de crescer, mas sempre mantendo o carinho, amor e respeito em suas letras. “Nosso maior sonho é poder levar nosso sonho e música para o máximo de pessoas possíveis”.
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