Com o pé a na areia, logo depois da passagem de som, no Palco Sesc, da 20 edição do DFB Festival, que a cantora Tulipa Ruiz recebeu o site HT, no camarim para contar as novidades do ano de 2019, que vem repleto de ideias e inspirações. “Eu sempre gostei de música, mas como jornalista eu gostava de cantar muito por curtição. A música era um hobby por curtição. E aí eu costumo dizer que invadiu o meu horário comercial. Eu tinha banda na faculdade e comecei a matar tanto aula quanto o trabalho para fazer música, até entender que aquilo poderia ser um ofício. Em 2009, a música passou a ser uma profissão”, ressalta a cantora, que veio Fortaleza especialmente para participar da maior semana de moda e de todas as artes plurais do Nordeste.
Tulipa explica que sua ligação com a moda é forte com as cores, com a geometria e com as linhas. “Tem muito mais sentido com a minha relação com as formas do que com o meu entorno e de como as pessoas se vestem. É uma relação super pessoal com os desdobramentos gráficos que vestem a gente”, explica. E completa falando sobre seus desejados desenhos. “Essas ilustrações tem um forte link com as cores. Talvez o meu desenho seja de alguma maneira do que eu faça é moda”.
A musa nos conta que foi nossa colega de profissão por dez anos e acabou enveredando para a música, de maneira resistente. Quase como se o Apolo (Deus da mitologia grega das artes e da música fizesse um chamado para a cantora). ” Eu venho de uma família de músicos. Meu pai é músico (Luiz Chagas) e também jornalista. Então, eu tinha esses dois plug ins em mim, mas eu achava que esse era um departamento do meu pai e do meu irmão. O Gustavo sempre estudou música desde pequenininho. Ele era muito aplicado no violão erudito. Era um ‘negócio’ que eu achava que era mais a praia deles’, conta entusiasmada Tulipa que, em 2009, começou a fazer música profissionalmente.
Tulipa irá se apresentar em três diferentes festivais de música, dois no Brasil (Bananada e MecaInhotim) e um nos Estados Unidos (Brasil Summer Festival). “Eu gosto demais de tocar em festival, porque a gente sai da nossa zona de conforto e é uma oportunidade de encontrar outros públicos. Nessas apresentações, nós também cruzamos com outros músicos, e muita coisa boa nasce daí. Às vezes, nós, artistas, temos um percurso muito solitário na estrada. Então, sempre em festivais, a gente consegue encontrar os nossos pares. E esse momento de troca é muito importante. Eu adoro tocar em festivais. Antes de fazer música, eu já era ligada em festivais. Eu estou super empolgada”, comenta.
A cantora revela ainda que está encerrando a turnê do álbum Tu, lançado em outubro de 2017. “Agora, eu comecei uma turnê com a minha banda, que é o meu power trio – Pipoco das Galáxias, revendo os hits da minha carreira. O Tu é um disco muito cru, e eu estava com saudades da sonoridade elétrica de banda. Essa série de shows já é um esquenta para começarmos a inventar música do novo álbum”, conta a musa que avisa: no comecinho de 2020 vem disco novo por aí.
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