Agenda Cultural do Rio: dos shows de Criolo e Racionais MC’s às exposições sobre a cidade e as mostras de cinema


Confira tudo o que rola de melhor na capital fluminense durante esse fim de semana, do cinema ao teatro, do morro ao asfalto, da Penha a Botafogo

Show de rap e de rock, baile funk e balada alternativa, mostra de comédia romântica a documentário sobre gênero: a efervescência cultural do Rio de Janeiro mostra todas as suas formas nesse fim de semana, com infinitas opções de lazer e cultura espalhadas pelos quatro cantos da cidade. De Botafogo à Penha, HT selecionou os destaques dessa vasta agenda cultural, entre shows, filmes, peças, exposições, mostras e festas. Você confere tudo isso abaixo:

Shows:

Criolo convoca seu Buda sexta e sábado sob a lona do Circo Voador (foto: Reprodução)

Criolo convoca seu Buda sexta e sábado sob a lona do Circo Voador (foto: Reprodução)

Criolo: Depois de rodar o Brasil e ter passado no Rio com a turnê de “Convoque Seu Buda”, seu mais recente disco de estúdio, Criolo volta para dobradinha no Circo Voador, onde se apresenta sexta e sábado. Precisamos dizer que vai lotar e fazer sucesso? Mais informações, aqui.

Racionais MC e MV Bill: Além de Criolo, outros dois grandes nomes do rap brasileiro se apresentam sábado no Citibank Hall, que ainda tem a estreia da nova DJ Vivian Marques. O grupo, com seus 25 anos de carreira, mescla sucessos antigos com músicas do novo álbum, “Cores & Valores”. Saiba mais aqui.

Luiz Melodia: No Teatro Rival, Luiz levará sua mistura de rock, blues, samba e MPB, apresentando seu mais recente álbum, “Zerima”, que mistura regravações de grandes clássicos do seu repertório com faixas inéditas. Para comprar o ingresso, entre no site oficial da casa.

Leo Jaime: A Miranda Brasil recebe apresentação dupla, na sexta e no sábado, de Leo Jaime, que comemora seus 30 anos de carreira e apresenta o espetáculo “Elétrico”.  Para incrementar ainda mais a noite, a festa “Segredo” invade a pista do local logo após o show.  Clique aqui para mais informações.

Cinema:

“Mad Max: Estrada da Fúria”: O maior blockbuster a entrar em cartaz neste fim de semana tem sido elogiado pela crítica do Festival de Cannes e traz Charlize Theron sendo musa da ação em um universo pós-apocalíptico cheio de efeitos especiais e uma trama bem amarrada. Nessa regravação do clássico de 1979, uma reviravolta: quem comanda o roteiro é Furiosa, a personagem de Charlize, que carrega consigo uma forte bandeira feminista e representa a capacidade de força da mulher.

 

“Los Hermanos – Esse é só o começo do fim da nossa vida”: Dirigido por Maria Ribeiro, o documentário sobre uma das bandas mais controversas do país, daquelas ‘ame ou odeie’, desempenha duas funções: mostrar os bastidores da turnê realizada em 2012 e atender à eterna demanda de fãs que não se conformam com o hiato ioiô do quarteto (que, surpresa, irá voltar este ano para a comemoração dos 450 anos do Rio).

“De gravata e unha vermelha”: Com nomes como Dudu Bertholini, Walério Araújo, Ney Matogrosso, Rogéria e Laerte Coutinho, o documentário dirigido por Miriam Chnaiderman discute gênero e representatividade da Comunidade LGBT, com alguns de seus maiores representantes no Brasil. Palmas merecidas pela iniciativa e pela coragem.

“Divã a 2”: Calma, essa não é uma continuação do comédia que arrastou milhares de brasileiros ao cinema, apesar das semelhanças no título e na identidade visual. Sai Lilia Cabral e a mulher que se descobre na meia-idade, entra Vanessa Giácomo no papel da ex-esposa em crise que não entende o fim do relacionamento. No geral, uma boa comédia romântica nacional, mas sem muita originalidade.

Mostra Anos 80: Comemorando seus 30 anos (e o fato de que não será mais fechado, aleluia), o Grupo Estação realiza revival de grandes clássicos dos anos 1980, até o dia 24 de setembro. Neste fim de semana, é a vez de “O Iluminado”, de Stanley Kubrick, e a versão original de “Mad Max”, estrelada por Mel Gibson e dirigida por George Miller.

Teatro:

“O olho azul da falecida”: Estrelada por Tuca Andrada, a comédia britânica ganha montagem no Teatro Maison de France,  com direção de Sidnei Cruz. Aqui, o ator fala um pouco mais sobre a experiência e o que lhe atraiu na peça.

Tuca Andrada (dir.) estrela a peça "O Olho Azul da Falecida", em cartaz no Teatro Maison de France (Foto: Divulgação)

Tuca Andrada (dir.) estrela a peça “O Olho Azul da Falecida”, em cartaz no Teatro Maison de France (Foto: Divulgação)

“Ensina-me a viver”: Glória Menezes retorno ao Theatro Net Rio para curta temporada com o texto de Coling Higgins. Em cartaz até 14 de junho, Glória mostra o carpe diem de sua personagem quase octogenária, em brilhante direção de João Falcão e tradução de Millôr Fernandes.

“Meninos e meninas”: O espetáculo que retrata a geração Y e foi um sucesso de bilheteria está novamente em cartaz no Teatro das Artes e é a opção perfeita tanto para os adolescentes quanto para os pais que querem entender um pouquinho mais sobre o universo semi-criptografado dos filhos.

“Bô”: Com preço popular de R$2 a entrada, o espetáculo de dança da Companhia R.E.C. fica em cartaz na Arena Carioca Dicró (Penha) só mais este fim de semana e é uma ótima alternativa para quem estiver à procura de algo diferente na Zona Norte da Cidade. Com direção da coreógrafa Alice Ripoll, “Bô” é calcado na improvisação corporal e traz influência do cineasta Tarkovski.

Exposições:

“Reflexos do Rio”: Não é apenas a nova geração de modelos que ganha com a popularidade crescente do Instagram. A rede social se transformou em plataforma para fotógrafos divulgarem seus trabalhos, como é o caso de Fabiano Ristow, que inaugura sua exposição com fotos lindíssimas daquelas cenas que só o Rio proporciona. A série de 10 imagens fica em cartaz na lanchonete Roléno Largo do Machado, até 13 de julho.

“Achtung! Filmes de Berlim”: Até o próximo dia 24, a Caixa Cultural apresenta uma seleção de 15 filmes produzidos na Alemanha que retratam os mais diferentes aspectos de sua capital. São 13 longas-metragens e dois documentários, todos inéditos do Brasil e escolhidos a dedo pelos curadores Sebatsian Brose e Hajo Schäfer.

Tarsila do Amaral, " A Boneca", em exposição no MAR (Foto: Reprodução)

Tarsila do Amaral, ” A Boneca”, em exposição no MAR (Foto: Reprodução)

“Tarsila e mulheres modernas no Rio”: Tarsila do Amaral, Lygia Clark, Lygia Pape, Anita Malfatti e Zélia Salgado são apenas alguns dos nomes que integram essa mostra com mais de 200 obras de mulheres que ajudaram a construir a sociedade e a cultura carioca entre os séculos XIX e XX. Em cartaz no Museu de Arte do Rio – MAR até 20 de setembro, a exposição tem curadoria do quarteto Hecilda Fadel, Marcelo Campos, Nataraj Trinta e Paulo Herkenhoff.

“FotoRio 2015”:  Como parte do calendário oficial de comemoração dos 450 anos da capital fluminense, o Encontro Internacional de Fotografia do Rio de Janeiro  reúne seis exposições no Centro Cultural dos Correioscom nomes como Ana Carolina Fernandes Repórter, Zeca Linhares, Alécio de Andrade, Maria Buzanovsky e Ana Rodrigues.  Registros sensíveis, jornalísticos e inusitados da Cidade Maravilhosa ficam em cartaz até o dia 26 de julho.

Festas:

“Noon”: As 12h de balada invadem o deck do 00 no sábado, começando no fim da tarde e se estendendo até as 5h da manhã de domingo. Haja fôlego!

“Rock N Glow”: Mantendo-se fiel às suas raízes, a Casa da Matriz, em Botafogo, traz noite repleta de rock e naquela onda que todo mundo adora depois de umas caipirinhas: se sujar de neon e postar foto no Instagram. Por sinal, aqui vai um agrado para o público: dose dupla de caipivodka até 1h.

“Baile do Bené”: Tradicional e a cara do Rio de Janeiro, quem gosta de funk e nunca foi em alguma edição do Baile na capital fluminense precisa resolver esse problema urgentemente.Hoje, a partir das 22h, na Quadra da São Clemente.

“Rebola”: A festa que conquistou até Riccardo Tisci e a dupla Mert & Marcus faz parte do novo sangue na night carioca e invade o Clube dos Democráticos nesse sábado com sua mistura de ritmos e batidos que dão motivo ao nome.

 

Mistura de ritmos, tribos e batidas são a marca da "Rebola" (Foto: João Penoni)

Mistura de ritmos, tribos e batidas são a marca da “Rebola” (Foto: João Penoni)