O primeiro álbum de Clarice Falcão, “Monomania”, lançado em 2013, não tem nenhuma previsão de deixar de ser filho único. Desses dois anos para cá, a pernambucana de Recife deixou um pouco os microfones de lado e vem se dedicando com mais afinco à atuação com o canal de humor no YouTube “Porta dos Fundos” e em dois longas metragens.
Mas suas músicas voltarão a ganhar foco com a preparação de um musical inspirado nas faixas do disco. “Monomania”, a peça, abordará o tema do poliamor, onde as relações amorosas “consistem em relacionamentos abertos, não-monogâmicos e não-hierarquizados”. Um tema novo e polêmico para a turma conversadora.
A idealização do musical está por conta da Arlequim Produções que, por sinal, já buscou atores, cantores e músicos para os testes de elenco no Rio de Janeiro, que se encerraram na semana passada. Com previsão de estreia para o segundo semestre e com ensaios nos próximos dois meses, “Monomania” já tem o ator Douglas Sampaio (de “# Meninos e Meninas”) confirmado no elenco. A cargo do texto estão os dramaturgos Lucas Baptista e Vanessa Marques, e na direção Matheus Brito (de “Amigos à Parte”).
Além desse projeto – no qual está envolvida indiretamente – Clarice Falcão se prepara para estrear nos cinemas o longa “Desculpa o transtorno”, dirigido por Tomas Portella e que chega às salas no final de julho. No filme, Gregório Duvivier, ex-namorado de Clarice, tem dupla personalidade e incorpora as diferenças entre Rio e São Paulo: numa hora ele é o correto e tímido paulistano Eduardo; em outra, se transforma no malandro carioca Duca. No filme, mesmo noivo da personagem de Dani Calabresa, ele se apaixonará por outra mulher, interpretada por Clarice.
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