SENAI CETIQT – Concurso “Arte na Kombi” e a sinergia entre alunos e sociedade. Vem saber!


O concurso tem como objetivo incentivar a produção criativa entre os estudantes dos três cursos de graduação: Engenharia de Produção, Design de Moda e Engenharia Química. Como houve empate técnico entre três projetos avaliados pelos jurados, as alunas Luiza Lima, Karine Pereira e Daniele Silva vão participar de uma segunda fase de análise. “A Kombi pode ser usada, por exemplo, para promoção da marca e de projetos proporcionando a aproximação da instituição e dos alunos com os mais diversos públicos”, diz Robson Wanka, gerente de Educação Profissional do SENAI CETIQT

Pense em uma Kombi em pleno 2020 e na Era da Quarta Revolução Industrial. Sim, montado no Brasil por mais de 50 anos (existe até o Dia Nacional da Kombi comemorado por colecionadores e amantes no dia 2 de setembro), o veículo, que deixou de ser fabricado em 2013, até hoje é um ícone de design que faz uma conexão entre empreendedorismo e estilo. E sempre representou uma chancela… branding das mais plurais gerações. Até hoje vemos Kombis sendo customizadas e se tornam objeto de desejo por pessoas de diversas gerações em total unanimidade. E que tal uma Kombi ser a protagonista de um projeto democrático unindo arte e estudantes e ex-alunos da Faculdade SENAI CETIQT e que ela possa estar nos mais ecléticos lugares representando tal qual uma label a sinergia entre tecnologia, inovação e educação no hoje e amanhã? Pois foi o que conferimos ao acompanhar o concurso “Arte na Kombi” do SENAI CETIQT.

O ‘Arte na Kombi’ teve como objetivo incentivar a produção criativa de alunos e ex-alunos. O veículo ganhará uma identidade visual representando a sinergia da faculdade com a sociedade

Aberto a alunos e ex-alunos, o Concurso “Arte na Kombi” nasceu com o objetivo de incentivar a produção criativa entre os estudantes da graduação das duas unidades da Faculdade SENAI CETIQT: Barra da Tijuca e Riachuelo. Segundo Robson Wanka, gerente de Educação Profissional do SENAI CETIQT, que tem no currículo o gerenciamento de implantação de 60 institutos de Tecnologia no Brasil e implementou a primeira Planta da Indústria de Confecção 4.0, a proposta tem dois focos: promover o engajamento de várias gerações de alunos e levar ao público a grife e a divulgação de atividades da instituição, maior centro latino-americano de produção de conhecimento da cadeia produtiva têxtil e de confecção e da área Química. “São várias estratégias a partir da memória afetiva de uma Kombi. Ela pode ser usada, por exemplo, para promoção da marca e de projetos proporcionando a aproximação da instituição e dos alunos com os mais diversos públicos”, pontua.

Nesta terça-feira (24) foi divulgado o primeiro resultado do concurso com as propostas dos desenhos que imprimam essa identidade à Kombi. A qualidade dos concorrentes era tamanha que os jurados escolheram três projetos finalistas, que participarão de uma segunda fase da disputa, da qual sairá o grande campeão. Foram escolhidos os trabalhos das alunas Luiza Lima, Karine Pereira e Daniele Silva. “Houve empate técnico e é justo que tenhamos uma segunda fase para continuarmos avaliando as criações de cada uma, de maneira que contemple de forma abrangente os três cursos de graduação: Design de Moda, Engenharia de Produção e Engenharia Química”, comenta Robson Wanka.

De acordo com Bernardo Queiroz, Coordenador de Empregabilidade Discente do SENAI CETIQT, além de alunos individualmente, o edital do Concurso “Arte na Kombi” permitia a formação de grupos para desenvolver projetos em conjunto e com um representante. “Nossa ideia era reunir o máximo de alunos possível, estimulando a criatividade. Agradecemos muito a participação e o interesse de todos”, comenta Bernardo, acrescentando que a faculdade irá entrar em contato com as finalistas, dando instruções sobre os próximos passos.

Imagem base para os integrantes do concurso “Arte na Kombi” se inspirarem para suas criações

Os projetos foram analisados por um júri composto, além de Robson Wanka e Bernardo Queiroz, por Mércia Rodrigues (Coordenadora de Ensino Superior), Márcia Castoldi (Coordenadora Acadêmica do Curso de Engenharia Química), Ana Cláudia Lopes (Coordenadora Acadêmica do Curso de Design) e Vitória Henriques (Analista da área de Relações com o Mercado do SENAI CETIQT).

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Bernardo Queiroz explica que a decisão dos jurados se baseou em quatro pontos: defesa do conceito gráfico; estética e criatividade; adequação à identidade visual da Faculdade SENAI CETIQT e originalidade. Antes de mostrar seus projetos, todos os concorrentes receberam capacitação em Illustrator, software gráfico que trabalha ilustrações vetoriais, muito usado para criar logotipos e tipografias, entre outros elementos. “Nessa fase de desempate, as finalistas terão assessoria da área de design e todo o apoio para aulas de Illustrator. Contarão com coaches para esta finalização”, adianta o coordenador.

A arte vencedora, repleta de identidade, será adesivada na parte externa da Kombi, além de ter ampla divulgação no Rio de Janeiro. “A campeã da competição terá um case de sucesso para acrescentar ao seu portfólio”, ressalta Bernardo Queiroz.

Segundo Robson Wanka, a Kombi remete a uma conexão entre passado, presente e futuro e que se encaixa perfeitamente às mãos criativas dos estudantes. A opção pelo modelo conhecido como corujinha também é proposital. “Até hoje é um dos mais desejados, por conta dos traços exclusivos que marcaram época. Queríamos esse ar retrô para resgatar, também, esse lado mais divertido… lúdico incentivando por completo a imaginação dos alunos”, comenta.

Depois de pronta, a Kombi funcionará como uma maneira charmosa e refletindo uma label para rodar por eventos, por exemplo, e apresentar as atividades e os projetos da Faculdade SENAI CETIQT e da instituição em geral, contribuindo para aumentar a interação, principal forma de divulgação entre futuros alunos. “Queremos levar o CETIQT aos eventos sociais, como shows e festivais de música, mostrando ao público o que a gente faz e como trabalhamos em sintonia com o mercado de trabalho”, esclarece Robson Wanka.

E o gerente de Educação Profissional do SENAI CETIQT ainda comenta: “Por que não estacionar futuramente a Kombi, por exemplo,  nas praias e fazer uma customização de cangas ou de biquínis? Por que não criarmos aromas de perfume? Seriam projetos que engajariam os alunos não só na confecção do veículo, seja por fora ou por dentro, mas também nas atividades futuras que iremos desenvolver”.

A GRIFE SENAI CETIQT

Como tenho frisado, nós estamos em um momento em que as pessoas buscam o seu autoconhecimento para saber compartilhar ações com prazer e solidariedade. Se o movimento global aponta para tantas revoluções tecnológicas, inteligência artificial e uma conscientização sobre “quem produziu minha roupa”, “de que forma foi produzida” e “como foi o impacto dessa produção no meio ambiente”, nós também estamos vivenciando um novo tempo na moda e no comportamento humano. Estamos na Era da Empatia ou na Revolução da Empatia. Tempos de se fazer uma reflexão e se unir com o próximo. Tempos do respeito, da inclusão, da diversidade, da resiliência, de se sentir confortável com quem você é. Cada ser humano tem sua identidade, mas ela está em total sintonia com a nova realidade de mundo.

Durante o Summit SENAI 4.0, realizado no fim do ano passado no Fashion Lab, na Unidade Riachuelo do SENAI CETIQT, pouco antes do lançamento da plataforma Inova Moda Digital, foram apresentados cases empresariais de sucesso dos quais o SENAI CETIQT participou como provedor de soluções para o desenvolvimento industrial. A instituição foi convidada para implementar a otimização dos processos produtivos, a requalificação de funcionários, a inovação e o estímulo à competitividade em diversas empresas. Em dois momentos, os representantes de algumas dessas indústrias conversaram com o público sobre os métodos e os resultados das parcerias, que visam a viabilizar a obtenção do “selo” 4.0. Isso é sinergia nos mais diversos âmbitos.

Vale lembrar também que o SENAI CETIQT, referência em tecnologia, consultoria e formação de profissionais qualificados para o setor têxtil conquistou o “Selo Instituição Socialmente Responsável”, concedido pela Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), por sua participação na 15ª Campanha da Responsabilidade Social do Ensino Superior Particular, e também o ‘Selo Social” de Instituição Comprometida com a Responsabilidade Social, concedido pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos.

Para desenvolver seus projetos para “Arte na Kombi”, os participantes das áreas de Produção e Engenharia Química certamente tiveram como inspiração também o universo que têm acesso no Instituto SENAI de Inovação em Biossintéticos e Fibras integrante do Centro de Tecnologia das Indústrias Química e Têxtil – SENAI CETIQT e que possui atuação sinérgica com as áreas de educação e tecnologia. E sempre com o objetivo de ampliar as possibilidades de cooperação e de integração com o segmento produtivo, instituições governamentais e com a academia. O ISI atua em biotecnologia, transformação química, engenharia de processos químicos e bioquímicos e fibras.

Nova sede do Instituto SENAI em Biossintéticos e Fibras no Parque Tecnológico da UFRJ, na Ilha do Fundão (Foto: José Paulo Lacerda/Divulgação)

Como consta nas metas do ISI é necessário sempre fomentar a aproximação e interlocução entre os principais stakeholders do Sistema de Inovação Brasileiro e propiciar um fórum de discussões para auxiliar no posicionamento mercadológico e desempenho visando um crescimento contínuo e a estabilização do negócio de pesquisa aplicada e inovação na grande área de Biossintéticos no Brasil.

O ISI, por exemplo, é procurado por empresas internacionais e já se prepara para a Quinta Revolução Industrial com a junção da biotecnologia com a tecnologia da informação e levará para todo o mundo globalizado as nossas inovações nas áreas de biologia sintética, intensificação de processos químicos e têxteis técnicos, com foco na circularidade e sustentabilidade nas cadeias química e têxtil.

Engenheiros Químicos em plena ação no Instituto SENAI em Biossintéticos e Fibras (Foto: José Paulo Lacerda/Divulgação)

A partir dos três pilares que norteiam o SENAI CETIQT (tecnologia, inovação e educação para o hoje e o futuro), outro projeto que tem a grife da instituição e é de suma importância, em plena era da Quarta Revolução Industrial e com a velocidade das informações hoje, é proporcionar aos alunos dos três últimos períodos dos cursos de Design de Moda e Engenharia Química o programa de Mentoria, uma troca de experiência com CEOs de grandes empresas e profissionais inseridos no mercado de trabalho. Este é um dos projetos inovadores desenvolvido pelo maior centro latino-americano de produção de conhecimento da cadeia produtiva têxtil e de confecção e da área Química. Como nos mostra o SENAI CETIQT, a iniciativa, já consagrada, visa oferecer uma formação completa da profissão escolhida, agregando conhecimentos técnicos com experiências práticas, dando uma noção ampla e exata da atuação que o profissional exerce no mercado. O Programa pioneiro do SENAI CETIQT é gratuito e, após o primeiro encontro presencial, que foi realizado, segue de forma online durante todo o semestre.

Não posso deixar de ressaltar aqui que no Brasil e em todo o planeta a palavra e a ação da vez é sustentabilidade. Quando acompanhei no segundo trimestre de 2019, o 2º Fórum da Indústria da Moda, realizado pelo SENAI CETIQT, com o tema “Perspectivas para uma indústria mais sustentável” reunindo empresários e profissionais do setor têxtil e de confecção de Norte a Sul do país para um dia de imersão a fim de debater soluções efetivas para questões urgentes, todos ouviram o diretor-executivo do SENAI CETIQT, Sérgio Motta, pontuar: ‘Hoje é extremamente importante estarmos atentos ao meio ambiente, que influencia, inclusive, as exportações das produções do setor têxtil e toda a cadeia produtiva. É necessário estar a par das novidades tecnológicas e sustentáveis, pois só assim é possível fomentar o crescimento contínuo e maturação das empresas para torná-las mais responsivas”.

Os alunos do SENAI CETIQT quebram barreiras e levaram até  um desfile inclusivo e sustentável para os jardins do Centro Empresarial Mario Henrique Simonsenonde está localizada a Unidade Barra da Tijuca da faculdade. A tradicional passarela deu lugar à área de convivência dos blocos onde estão localizados escritórios de grandes empresas e restaurantes, enfatizando uma interação democrática com todos que transitavam pelo local. Foi lindo de ver. Eram cerca de 148 jovens criando coleções a partir dos temas “História do Design” e “Memórias”, através do prisma do upcycling, além de releituras inspiradas no século XIX seguindo inspirações de labels atuais.

A Coordenadora de Design de Moda do SENAI CETIQT, Ana Claudia Lopes, sempre ressalta em suas palestras que os alunos ganharam muito e empresas têm à disponibilidade o Fashion Lab e a Fábrica Modelo. “A gente já tem impressora 3D e colocou no curso de moda o ensino do software de modelagem em 3D, para capacitar os alunos a usarem a impressora. Além de Photoshop, Illustrator e Corel, que eles já aprendiam, vão ter conhecimento do software em 3D a partir do segundo período”.

Planta de Confecção 4.0: O futuro é agora

Todas essas minhas constatações acima servem para mostrar a você leitor o propósito de o SENAI CETIQT criar projetos mil que direcionem os alunos a reconhecer a faculdade como uma aliada, um instrumento singular para o impulsionamento de suas potencialidades. Os programas são exclusivos, os laboratórios de última geração e o reconhecimento é de uma instituição indutora da moda no Brasil. O Fashion Lab instalado na Unidade Riachuelo do SENAI CETIQT é um espaço é destinado à experimentação de produtos e serviços no segmento têxtil e confecção, baseado nos conceitos de laboratório aberto e de maker spaces. A ideia é disseminar a tecnologia inovadora e sustentável nos processos relacionados ao desenvolvimento de produto, modelagem, fabricação aditiva e experiência de consumo. Um espaço aberto e colaborativo para a realização de experimentos que utilizem tecnologias inovadoras destinadas à indústria da moda.

Tecnologia de ponta e ênfase à sustentabilidade nas ações no Fashion Lab e na Fábrica Modelo (Foto: Mônica Cardoso)