SENAI CETIQT: mergulho nas ações realizadas durante o evento Rio Artes 2024 que estimulam a economia criativa no país


O SENAI CETIQT participou da 16ª edição do Rio Artes 2024, realizada no Centro de Convenções EXPOMAG, semana passada, voltada para a potência da economia criativa nacional. Especialistas e docentes do SENAI CETIQT promoveram palestras e ofereceram oficinas gratuitas no estande da instituição. Com o objetivo de fomentar modelos de negócio e gestão originados do conhecimento e criatividade, a feira se destaca como um catalisador de trabalho e renda, consolidando o estado como líder nesse setor. E acrescente-se a conexão da vocação de uma instituição como o SENAI CETIQT – com a chancela de 75 anos de atuação – sempre com a expertise da vanguarda de suas ações inovadoras para a indústria nacional e uma faculdade sinônimo de movimento constante em capacitar pessoas para a inserção imediata no mercado de trabalho

SENAI CETIQT: mergulho nas ações realizadas durante o evento Rio Artes 2024 que estimulam a economia criativa

A economia criativa é capaz de aguçar sentimentos em cada uma das peças criadas por pessoas com histórias de vida que emocionam. Para estar à frente desse mercado, as empresas precisam manter-se no imaginário do consumidor e oferecer o inovador com experiências transformadoras, oxigenando o mercado, e conjugando diversidade e ações sustentáveis. O resultado? Identidade e capacidade de proporcionar desejo. O SENAI CETIQT participou da 16ª edição do Rio Artes 2024, realizada no Centro de Convenções EXPOMAG, semana passada, voltada para a potência da economia criativa nacional. Especialistas e docentes do SENAI CETIQT promoveram palestras e ofereceram oficinas gratuitas no estande da instituição. Com o objetivo de fomentar modelos de negócio e gestão originados do conhecimento e criatividade, a feira se destaca como um catalisador de trabalho e renda, consolidando o estado como líder nesse setor. E acrescente-se a conexão da vocação de uma instituição como o SENAI CETIQT – com a chancela de 75 anos de atuação – sempre com a expertise da vanguarda de suas ações inovadoras para a indústria nacional e uma faculdade sinônimo de movimento constante em capacitar pessoas para a inserção imediata no mercado de trabalho.

Só para vocês terem uma ideia em 2023, o SENAI CETIQT divulgou um total de 711 vagas de estágio em diversas empresas, proporcionando aos seus estudantes a oportunidade de estarem próximos da indústria química, de confecção e têxtil ainda durante a formação. “A instituição se apresenta como uma fonte de talentos para a indústria, com diversas empresas procurando, dentro do seu ambiente acadêmico, os profissionais que contribuirão com mão de obra qualificada para o crescimento e inovação do setor”, frisou o relatório anual.

O Cetiqt tem diversos trabalhos no desenvolvimento de soluções que promovam a sustentabilidade e a economia circular como parte integrante das estratégias de negócios e operações das empresas, promovendo a transição para um modelo circular focado na manutenção do valor de produtos e materiais durante o maior período de tempo possível no ciclo econômico. Há um mercado amplo para pequenas, médias e grandes empresas e vem chamando a atenção e ganhando espaço. Instigando a criatividade e inovação.

RIO ARTES 24  – OS HOLOFOTES PARA A ECONOMIA CRIATIVA

Trazendo o pilar de diversidade, com atividades voltadas para PCD’s e público mega plural, a feira Rio Artes nos fez mergulhar no artesanato made in Brazil que ganha o mercado internacional; a moda, decoração, saúde, gastronomia, sob o prisma de gestão do empreendedorismo e expressão cultural.

Divulgou que, de acordo com levantamento feito pelo Observatório Nacional da Indústria (ONI), núcleo de inteligência e análise de dados da Confederação Nacional da Indústria (CNI), um milhão de novos empregos serão gerados pela economia criativa até 2030, elevando, em consequência, a atual participação de 3,11% do setor no Produto Interno Bruto (PIB, a soma de todos os bens e serviços fabricados no país). A economia criativa emprega 7,4 milhões de trabalhadores no Brasil, segundo dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD contínua), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), para o 4º trimestre de 2022. O volume pode subir para 8,4 milhões em 2030.

SENAI CETIQT: mergulho nas ações realizadas durante o evento Rio Artes 2024 que estimulam a economia criativa

E o SENAI CETIQT pontua que levou para a feira Rio Artes 24 sua chancela propulsora dos conhecimentos-chave para quem trabalha, ou deseja trabalhar no mercado da moda, através de palestras e oficinas que acompanham as tendências da indústria têxtil e de confecção. E eu acrescento: investe no compartilhamento do ensinar, compartilhar e ser vetor de conteúdo técnico e inspiracional lançando mão de abordagens que façam refletir e gerar criatividade para os negócios de moda.

Em diversas oficinas foram apresentadas as ações disruptivas que tanto enfatizo para as mudanças de mindset ao mergulharmos na economia circular, zero waste, sustentabilidade + consumo consciente, responsabilidade socioambiental, upcycling, customização, ressignificando uma nova produção seja no âmbito da moda

SENAI CETIQT: mergulho nas ações realizadas durante o evento Rio Artes 2024 que estimulam a economia criativa

Estande do SENAI CETIQT na Rio Artes 24 (Foto: divulgação)

SENAI CETIQT: mergulho nas ações realizadas durante o evento Rio Artes 2024 que estimulam a economia criativa

Estande do SENAI CETIQT na Rio Artes 24 (Foto: divulgação)

Janaína Sant’anna, consultora técnica do Instituto SENAI de Tecnologia (IST) Têxtil e de Confecção, ministrou a palestra “Como desenvolver produtos de moda”, no primeiro dia do evento, apresentando para o público a importância de metodologias eficazes e de um setor de desenvolvimento, onde destacou o processo criativo do produto. Um dos maiores desafios é criar peças desejáveis, com muito diferencial, baseadas em pesquisa em fontes corretas, escolha de tecidos e aviamentos, uma filosofia de agir de forma assertiva na marca e ter um posicionamento com diferencial com o consumidor.

A consultora é especialista em Modelagem do Vestuário, com experiência de 12 anos no mercado da moda. Possui formação em Tecnólogo em Produção do Vestuário e pós-graduada em Gestão e Planejamento em Alfaiataria Industrial, ambos pelo SENAI CETIQT. Atualmente, integra a equipe de Consultores Técnicos do IST no SENAI CETIQT, atuando em projetos de Desenvolvimento e Capacitação de modelagem, Engenharia de Produto, Sistema de Gestão de Qualidade, Processo Produtivo e Normalização de Uniformes.

O processo criativo do produto é de crucial importância, uma vez que ele representa 5% do custo, mas tem um impacto significativo de 85% no sucesso final de vendas – Janaína Sant’anna

No segundo dia, Michelle Souza, também consultora do IST Têxtil e de Confecção, abordou as “Tendências de Tecido para o Verão 24/25” e falou ainda sobre os fornecedores dos tecidos no Brasil, um conhecimento fundamental para o planejamento e desenvolvimento de uma coleção. No recente Relatório de Macrotendência Primavera-Verão 24/25, fruto de uma grande pesquisa realizada pelos consultores do projeto Inova Moda Digital (IMD), uma parceria entre o SENAI CETIQT e o Sebrae, observamos que o Verão 24/25 mira em uma reinserção da malharia circular como item fundamental para definição do que é moderno; transparências com alfaiataria; o handmade; tecidos inteligentes; tecidos com tingimentos menos danosos ao meio ambiente e muitos tons terrosos. Logo após, a especialista em Design de Moda e de Experiência expôs os tecidos no estande da instituição.

Já no terceiro dia da feira, Michelle falou sobre slow fashion, modelo de “fazer moda” conectado ao pensamento sustentável e circular, onde ela traçou as principais diferenças entre os modelos fast e o slow e como os negócios podem se adequar a esse pensamento mais sustentável do negócio.

Ela é graduada em engenharia Têxtil com especialização em Design de Moda e Design de Experiência. Sempre trabalhou com pesquisa de materiais têxteis para o mercado de moda, estofados e uniformes, atuando também na criação e desenvolvimento de tecidos e cores para as respectivas áreas. Ao longo de sua carreira, tem ministrado palestras em eventos nacionais e internacionais, faz parte de suas competências ainda a realização de consultorias em lean manufacturing no segmento têxtil e de confecção, e Indústria 4.0, gestão de projetos de moda circular.

A tríade de geração de negócios (com grande responsabilidade social) + desenvolvimento sustentável + a oportunidade de impactar o novo consumidor olha para o presente, passado e futuro do mundo em alerta para a crise do meio ambiente.

Na contramão do Fast Fashion, um sistema de produção em massa que tem como objetivo a moda globalizada, refletida na alta rotatividade das peças, o slow fashion busca a produção local, um ciclo de vida de produto maior, valorizando cada etapa do processo de produção, desde os insumos até a venda, oferecendo produtos mais duráveis, confeccionados por meio de trabalho justo e processos sustentáveis e circulares – Michelle Souza

Tenho ouvido de diversos entrevistados que estamos vivendo um momento mais otimista para as pequenas marcas. Graças a movimentos globais de slow fashion e questionamentos ao sistema de moda, muitos consumidores têm preferido investir seu dinheiro em produtos fabricados em menor escala, com qualidade, e que carregam histórias de designers, grupos de costureiros e artesãos. A moda brasileira é riquíssima de identidade e posicionamento. Expressão e sinergia com as artes.

 

Para as oficinas gratuitas, a Faculdade SENAI CETIQT levou docentes do seu curso de graduação em Design de Moda, considerado o melhor do Rio de Janeiro, para ensinar as principais ferramentas de Inteligência Artificial para moda, os processos criativos, as técnicas para desenho de moda e Zero Waste (zero desperdício), os elementos para criação de moda e como fazer fotografia criativa para vender produtos.

Com os avanços da Inteligência Artificial (IA) e da Indústria 4.0, já temos observado desenho das coleções feito por máquinas, corte de roupas otimizados por computador ou experiências de compras baseadas em recomendações personalizadas. Hoje já é possível provar roupas de uma loja sem sair de casa. Já estão disponíveis tecnologias de teste virtual que usam visão computacional para oferecer aos clientes uma representação 3D precisa de seus corpos. Os experts são unânimes em frisar que há necessidade de uma equipe que entenda de tecnologia. Por trás das máquinas há mentes pensantes. As capacitações da mão de obra serão, sim, cada vez mais importantes e o pensar de forma coletiva.