Movado Museum Experience, no MASP, lançou luz sobre o universo da alta relojoaria da label em sinergia com as artes


Depois de uma visita guiada ao acervo do museu, os convidados fizeram uma imersão na linha de produtos Swiss Made de Movado e conheceram a história de Movado Museum Watch, o primeiro modelo de relógio reconhecido como peça de design pelo MoMa, em Nova York e sucesso a nível global até hoje. E, como ápice, apreciaram um exemplar do “Andy Warhol Times’5”, o icônico relógio desenvolvido nos 80’s em parceria com Andy Warhol (1928-1987), o maior nome da pop art. “Movado é uma marca que tem no seu DNA a arte e a valorização da criatividade e inspiração de artistas que trouxeram inovação para o design das peças”, pontuou Lucas Gonzalez, CEO do Grupo Movado no Brasil

A noite de Movado Museum Experience, no Museu de Arte de São Paulo (MASP), foi sinônimo de curadoria perfeita e autoral na ênfase à pluralidade do universo da alta relojoaria Movado em sinergia com as artes + design + high tech, proporcionando aos convidados uma série de reflexões sobre a nossa essência, o sensorial, o contemplar as múltiplas estéticas, oxigenar emoções em uma simbiose de passado, presente e futuro. Depois de uma exclusiva visita guiada pelo acervo do museu, os convidados fizeram uma imersão na linha de produtos Swiss Made de Movado e conheceram a história de Movado Museum Watch, o primeiro modelo de relógio reconhecido como peça de design pelo Museu de Arte Moderna (MoMa) de Nova York. Um sucesso a nível global até hoje. E, como ápice, tiveram a oportunidade de apreciar um exemplar do “Andy Warhol Times’5”, o icônico relógio de Movado Artists’ Series, verdadeira obra de arte desenvolvida nos 80’s em parceria com Andy Warhol (1928-1987), o maior nome da pop art, apaixonado por relógios e detentor de uma coleção com mais de 300 modelos.

“Andy Warhol Times’5”: bracelete composto por cinco pequenos relógios com cenários de Nova York

“Movado e MASP têm uma grande conexão. Estamos falando de uma marca que tem no seu DNA a arte e a valorização da criatividade e inspiração de artistas que trouxeram inovação para o design das peças. É extremamente importante ressaltar a expressão de tantos artistas  que já colaboraram em materializar os nossos produtos. E trouxemos para vocês, ainda, um painel com highlights de uma história que faz a sincronia entre a alta relojoaria suíça, o design, os artistas e a tecnologia e inovação dos relógios”, pontou Lucas Gonzalez, CEO do Grupo Movado no Brasil. Um aspecto extremamente relevante na moda é o saber criar laços entre produto, produtor e consumidor. Isso favorece um maior vínculo afetivo. O legado da Movado é o design premium e a conexão com fine arts e cultura. Um relógio é atemporal e, ao mesmo tempo, é capaz de aguçar memórias afetivas ou ser mega, ultra tecnológico, acolhendo as mais diversas gerações. O potencial criativo é infinito e o momento é de aquecimento no mercado.

Lucas Gonzalez, CEO do Grupo Movado no Brasil (Foto: Frâncio de Holanda)

INOVAÇÃO E NARRATIVAS AUTORAIS

A experiência imersiva no universo Movado contou com a presença de artistas, arquitetos, empresários, jornalistas e criadores de conteúdo nas redes sociais, em um mix de convidados que imprimem um lifestyle repleto de personalidade. Ações com propósito como Movado Museum Experience corroboram com o falar com o novo consumidor, abraçá-lo, seja no mundo físico ou digital, ter empatia, autenticidade, inclusão e proporcionar engajamento. O novo consumidor está hiperconectado, engajado com ideias e propostas relevantes, com uma jornada não-linear, com experiência compartilhada, é um otimista criativo e opinativo. É livre, não segue regras, a storytelling é disruptiva e roupas e acessórios são interpretados com autoralidade. Ele valoriza a experiência com a marca, quer saber como são pautadas suas produções e comunicações e sentir o feedback por completo. Um movimento transformador e constante, onde a não obviedade é ponto pacífico.

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O REVERBERAR DO CRIAR SEMPRE

O MASP abriga o mais importante acervo de arte europeia do Hemisfério Sul e foi fundado em 1947 pelo empresário e mecenas Assis Chateaubriand (1892-1968). O prédio na Avenida Paulista, com base no uso do vidro e do concreto com um grande vão livre, é um marco da arquitetura do século 20 e o projeto foi assinado por Lina Bo Bardi (1914-1992), que também desenvolveu o expográfico. A história do MASP revela que a arquiteta também inovou ao retirar as obras das paredes e criar placas de vidro encaixadas em blocos de concreto para expor a coleção. Pudemos mergulhar no Acervo em transformação, exposição de longa duração. “O espaço aberto, fluido e permeável da galeria oferece múltiplas possibilidades de acesso e de leitura, eliminando hierarquias e roteiros predeterminados. Retirar as obras das paredes e colocá-las nos cavaletes possibilita ao visitante caminhar entre elas como em uma floresta de obras que parecem estar suspensas no ar”. As frases estavam lá, bem no painel na entrada do segundo andar, propiciando um olhar em 360 graus para o incrível conteúdo imagético.

As legendas, que trazem os dados das obras, foram posicionadas no verso dos cavaletes, “pois a proposta original de Lina Bo Bardi era de que o primeiro encontro do visitante com os trabalhos fosse direto, livre de contextualizações”. O MASP tem como missão ser um museu “diverso, inclusivo e plural, estabelecendo de maneira crítica e criativa, diálogos entre passado e presente, culturas e territórios, a partir das artes visuais. Para tanto, deve ampliar, preservar, pesquisar e difundir seu acervo, bem como promover o encontro entre públicos e arte por meio de experiências transformadoras e acolhedoras”. Durante nossa visita guiada exclusiva, observamos que as obras estão expostas cronologicamente. No entanto, a partir das mais recentes até aquelas seculares. E como tudo é plural no MASP, Acervo em Transformação disponibiliza ainda, em duas fileiras iniciais, obras de arte de mostras temáticas do museu, como, por exemplo, as que conferimos sobre “Histórias afro-atlânticas” (2018) e “Histórias das mulheres, histórias feministas” (2019).

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VANGUARDA E PEGADA ARTSY

Como já pontuei aqui no site, a pureza das formas, o handmade, o design premium da alta relojoaria e inovação em todos o tempos são a chancela de Movado. Head de marketing do Grupo Movado, Letícia Guimarães ressaltou que Movado significa “sempre em movimento” em Esperanto – a língua criada no século 19 para ser universal, democrática, unindo os mais diversos povos e culturas. Lembrou que a oficina inaugurada em 1881 pelo relojoeiro Léopold Achille Isidore Ditesheim, aos 19 anos, no pequeno vilarejo suíço de La Chaux-de-Faunds, com o sonho de criar relógios vanguardistas com a máxima qualidade na fabricação exclusiva, hoje é a alta potência da relojoaria mundial.

Letícia Guimarães, head de marketing do Grupo Movado no Brasil (Foto: Frâncio de Holanda)

Em 1947, o mostrador de ponto único no relógio de pulso ganha renome global como “The Movado Museum Watch”. Foi criado por Nathan George Horwitt (1898-1990), o primeiro artista a explorar o conceito de tempo como design. Influenciado pelo movimento artístico da Bauhaus, o acessório tem seu mostrador minimalista e definido por um ponto solitário em 12 horas, simbolizando o sol ao meio-dia. De acordo com o próprio Horwitt: “Não conectamos o tempo como uma sequência numérica, mas pela posição do sol enquanto a Terra gira”.

Movado Museum Experience

Nos 80’s, foi lançada Movado Artist’s Series. A fine art da relojoaria ganha a colaboração de artistas do mundo todo. E teve início com “Andy Warhol Times’5”. Amigo do então presidente da Movado, Gedalio Grindberg (1931-2009), Andy Warhol idealizou uma peça composta por cinco pequenos relógios interligados. Cada mostrador contém uma foto em preto e branco da cidade de Nova York, refletindo o fascínio de Warhol por múltiplas imagens fotográficas do cotidiano.

“Andy Warhol Times’5”

Já em 1989, a partir da parceria da Movado com o artista israelense Yaacov Agam, pioneiro na arte Kinetic, foram criadas quatro coleções: Rainbow, Multidimension, Galaxy e Lovestar. Cada coleção com quatro peças – relógio de bolso, de parede e dois relógios de pulso, que refletiam o movimento em cores. Fundador do Movimento Nouveau Réalisme, o artista franco-americano Arman (1928-2005) criou em 1990, The Color of Time. No mostrador, cada hora foi representada por pinceladas coloridas, enquanto as horas e os minutos foram indicados por dois pincéis. Em 2009, Movado colaborou com o artista  surrealista pop americano Kenny Scharf para criar uma coleção – Movado Time, Burple Time, Universal Time, Ontime, Starring the Star e Time Flies. Cada mostrador é uma obra de arte e contava com duas pulseiras. E, em 2011, em parceria com o estilista americano Chris Benz, a Movado lançou edição limitada de relógios Bold. Proposta nova para Museum Dial em seus cinco Drip Dot Dials.

A noite contou ainda com destaque para o turismo na Suíça, e, bem ao lado da linha do tempo, os convidados conferiam “Andy Warhol Times’5” e os últimos lançamentos da label, que estão à sua disposição na Vivara , parceira comercial e operacional do Grupo Movado no mercado nacional e que segue há mais de 55 anos atuando com joias que levam o mesmo encantamento e delicadeza dedicado pelos antigos ourives para eternizar os momentos mais especiais de cada cliente. Atualmente, a Vivara é a maior rede de joalheria do Brasil, com mais de 290 lojas nas principais cidades do país.

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Ator, cantor e com um projeto para a sétima arte, Fiuk falou com exclusividade sobre a experiência da noite. “Qual a ligação da arte e Movado neste lugar maravilhoso que estamos, o MASP? Tem tudo a ver. Relógios clássicos, lindos. Estamos no museu emblemático da Avenida Paulista, que têm raízes, e a Movado com mais de 100 anos de história é pura relevância. E… tem tudo a ver com meu estilo”.

Fiuk em Movado Museum Experience (Foto: Frâncio de Holanda)

OS SABERES ENTRE GERAÇÕES GERANDO CRIATIVIDADE

A experiência imersiva também nos proporcionou a alquimia entre apreciar o “Andy Warhol Times’5” e lembrar a técnica da serigrafia que permeou grande parte da obra do pai da pop art. Em uma mini oficina de Serigrafia montada no cenário do evento, cada convidado podia escolher uma das matrizes serigráficas com imagens de relógios que fazem parte da História de São Paulo e conferir in loco a produção dos artistas plásticos que faziam a impressão em bolsinhas-mimo-desejo da Vivara. Entre as opções, o grande relógio da cobertura do Hotel Jaraguá, ícone do modernismo com seus brise-soleils azuis, no Centro de São Paulo; o do Centro Cultural dos Correios, edifício eclético do centro antigo da cidade, localizado no Vale do Anhangabaú; o do Mosteiro de São Bento e o da centenária Estação da Luz, projetada pelo arquiteto britânico Charles Henry Driver, e cujo relógio na torre foi inspirado do Big Ben de Londres.

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O Movado Group, Inc. desenha, fornece e distribui relógios das marcas Movado, MVMT, Olivia Burton, Ebel, Concord, Coach, Tommy Hilfiger, Hugo Boss, Lacoste e Scuderia Ferrari ao redor do mundo, e opera as lojas Movado Company nos Estados Unidos e Canadá. E Vivara, a maior rede de joalheria do Brasil, é a parceira comercial e operacional do Grupo Movado no mercado nacional.