Pedro Novaes investe na moda, volta a atuar, mostra versatilidade como músico e analisa a palavra ‘nepobaby’


O multiartista já nasceu sob os holofotes. Ele, que é filho de dois atores icônicos – Leticia Spiller e Marcello Novaes- fala com muita sinceridade sobre a sua vida e suas muitas habilidades, pois que é ator, músico e modelo com projeção internacional. Pedro também comentou sobre seus novos projetos como ator (cogita-se a próxima novela das 18h na Globo) e como está mergulhando mais aprofundadamente tanto na moda como na música com sua banda Fuze. Falas bonitas, lúcidas, honestas. “É preciso tomar muito cuidado para roubarem a nossa arte e acabar fazendo-a sucumbir ao mercado. É preciso lembrar a razão pela qual entramos no mercado. É preciso estar forte, sólido nas decisões. Eu tenho alguns pilares que são meus, que me foram passados pelos meus pais, foram ensinados por eles, pela minha família e que eu vou levar para qualquer lugar”, frisa

Quando Pedro Novaes deu os primeiros passos, profissionalmente, foi na moda. Protagonizou várias campanhas e sempre com muita inquietação artística. Paralelamente, já transitava em trabalhos como ator e na sua banda, Fuze, na qual é baterista. Agora, consciente de seu talento múltiplo, irá mergulhar novamente e de forma mais ativa nos caminhos da moda. Aos 27 anos, ele fez campanhas para Gucci, Fendi e para a Another Place, grife agênero, e assinou com a poderosa agência Way, de Anderson Baumgartner. Na opinião de Pedro, filho dos atores Leticia Spiller e Marcello Novaes, “moda é muito de identidade, combina a sua expressão, com o que você é. E ela dá esse poder de unidade. Uma representação do que rola na vida das pessoas. Eu acho que é uma educação, mas eu também estou descobrindo isso. Porque é um mundo muito vasto e eu estou aberto para ganhar o mundo”.

Ter artistas tão icônicos chancelados na própria carteira de identidade, é/seria um problema? Para Pedro, não. “É algo inevitável. Além do meu pai e da minha mãe, minha família inteira tem músicos, artistas plásticos… Acho que era inevitável. De qualquer forma, dentro dessa família, tive alguma influência, sim. Meus pais são duas pessoas que formaram seus impérios com a arte, história de vida, formas de pensar e de criar seus filhos de acordo com a arte também. Eu sempre soube que queria trabalhar com arte”. Muito da forma como ele lida com a arte vem de uma visão de mundo plural e de referências dos pais. “Eu descobri a moda, a música e a atuação. O que eu gosto nisso é a liberdade. Meus pais têm muito respeito pelas minhas escolhas. As coisas que eu faço, as escolhas que eu tomo pela minha vida. Tenho muito respeito, assim como respeito às deles. No meu dia a dia, eu acabo pegando bastante referência de coisas com eles. Inevitável. Mas eu acho que a minha maior influência foi estar dentro do mercado da arte. Não é só fazer arte. É estar no mercado da arte”. Perguntado sobre o termo que a internet fala constantemente, nepobaby, Pedro pontua:

Sou essa expressão aí, nepobaby? Com muito orgulho, porque tenho pais incríveis. Admiro eles num lugar de orgulho, de admiração mesmo. Pelo que construíram e pelas pessoas que eles são acima de tudo – Pedro Novaes

Além do fato inconstestável que é a sua família famosa, Pedro também está fazendo movimentos de chegada e de retorno na carreira. Cogita-se que vá fazer uma participação na próxima novela das 18h, “Tutti Frutti” – sobre a qual ele ainda não pode falar muito. “Tem coisa que eu não sei nem se posso falar, porque não está certo ainda. Mas, no que tange à atuação no geral, eu estou querendo trabalhar, essa é a minha energia. Quero trabalhar com filmes, séries e em outra novela, exercer o ator, que é o Pedro, pegar uma direção que me explore meu potencial e ter trocas. Estou disponível para isso e para fazer com a maior seriedade uma dedicação a tudo que eu faço. Estou nesse gás”. O último trabalho de Pedro na televisão foi “Malhação – Toda forma de Amar” (2019/2020).

Pedro Novaes está migrando decididamente para a moda, contudo sem abandonar a música e a atuação (Foto: Priscila Nicheli)

MODA, ATUAÇÃO E MÚSICA: UM TRIÂNGULO AMOROSO

Ainda que Pedro esteja direcionando-se com afinco para os rumos da moda, essa vocação sempre existiu. “Desde moleque eu fiz desfiles. Eu sempre me preocupei com estilo, era uma criança que gostava de sair arrumada e de estar confortável. E tudo se intensificou muito, porque me vi fazendo algumas coisas para o mercado. Agora, eu estou com a junto com a Way Models, e está sendo incrível esse trabalho, por conseguir explorar profissionalmente mais e mais. Agora eu me sinto iniciando esse processo, ainda que calejado para algumas coisas.  Consigo exercitar o meu “eu” artista. O Pedro em sintonia com as marcas. E quero estar agregado a labels que eu gosto. Moda, atuação e música, que são vertentes da minha vida, é um triângulo amoroso da minha situação profissional atual”.

A Way Model, de Anderson Baumgartner, é conhecida mundialmente por agenciar as modelos Carol Trentini e Alessandra Ambrósio. Perguntamos a Pedro se houve algum tipo de pressão ou autocobrança em face do cast? “De forma alguma. Zero peso. Eu me senti no lugar certo, no momento que eu estou agora. Quando eu vejo esses nomes eu não sinto pressão, eu me sinto bem, me sinto feliz e querendo conquistar também esse mercado internacional e as marcas brasileiras  nacionais”.

E como que o mercado nacional reflete no Pedro modelo? “Sou do Brasil, sou brasileiro e eu quero fomentar marcas e a arte do meu país, da minha língua, da minha cidade. Quero que estejam em ascensão por causa dos representantes desse meio. A gente está falando da moda nacional de uma forma muito maneira, que o mercado é diferente do que eu já conhecia antes. Eu quero fazer parte da fomentação de  marcas brasileiras, para que sejam internacionalmente conhecidas”.

Sobre o meu estilo, tem dia que eu estou mais de um jeito que do outro. Tem dia que eu quero jogar uma calça de alfaiataria, uma camisa para dentro da calça e um sapato. A gente é o que a gente vive. Eu me sinto confortável na alfaiataria assim como no streetwear, às vezes eu vou misturar. Porque é meu. Meu estilo – Pedro Novaes

Sobre ser modelo de fotografia ou de passarelas, ele é bem versátil. “Eu quero me arriscar, me conhecer. Eu estou bem disposto. Eu sinto que estou em uma fase da saúde mental, de corpo, muito boa, Então eu me sinto assim, forte. Quando você se dedica não tem mistério. Quando eu entro para fazer uma cena, eu chego no set com o texto decorado. Se eu sei que vou fazer um show, tudo foi ensaiado. Quando eu estiver na passarela, vou estudar cada movimento. Eu vou saber qual o melhor jeito de andar. Não precisa de tanta ansiedade”.

Pedro Novaes é filho de Marcello Novaes e Letícia Spiller e é multitalentoso (Foto: Priscila Nicheli)

PEDRINHO

Ele imaginava que era rei soldado, herói, pirata e domador. Era o que queria ser, porque era um sonhador”. A frase, tema do personagem infantil mais famoso de Monteiro Lobato e homônimo do ruivo, notabilizava-se pela pluralidade de energia e pela sede de descobertas. Ter a mesma energia do xará da literatura infanto-juvenil seria um problema? “Já sim, não vou mentir. Eu tinha uma forma de pensar de que se eu não me dedicasse só em uma coisa, eu não seria bom. Eu já tive problemas com isso, uma ansiedade. Quando atuei em “Malhação”, estive naquele ritmo de novela e conciliava com a música. Ainda que no final do dia eu estivesse muito cansado, eu estava feliz. Quanto mais exaustivo mentalmente, mais feliz. Eu consigo ter essa visão de cima assim, de fora, e entender que aquilo ali me faz bem”.

Eu descobri também que o meu corpo não aguenta ficar numa coisa só. Porque eu acabo me saturando. Então, eu preciso ter várias frentes. E eu fico feliz que são no meio artístico, porque é o melhor universo. Eu amo ter um problema para resolver, e artista bate de frente com um monte de problemas. E essas coisas fazem a gente evoluir na nossa arte. Eu estou fazendo minha vida, criando o meu pequeno império. A gente é o que a gente quiser ser – Pedro Novaes

O retorno ao ar, ele espera, que seja em breve “A carreira do ator, sem querer generalizar, mas ela tem um jeito de fazer. Há um perfil. Vamos fazer um teste para o qual não seremos aprovados. O personagem te escolhe e vem até você. Pode ser uma ponta, pode ser uma participação, uma cena Assim como a seriedade de um protagonista de segunda a sábado. Tudo tem que ser na medida correta, com equilíbrio, dedicação”.

 

É preciso tomar muito cuidado para roubarem a nossa arte e acabar fazendo-a sucumbir ao mercado. É preciso lembrar a razão pela qual entramos no mercado. É preciso estar forte, sólido nas decisões. Eu tenho alguns pilares que são meus, que me foram passados pelos meus pais, foram ensinados por eles, pela minha família e que eu vou levar para qualquer lugar. Não importa se eu estiver atrás de uma empresa, num escritório, numa carreira normal ou se eu estiver em cena atuando. Mesmo se eu estiver na passarela, no estúdio, em cima do palco, tocando bateria  – Pedro Novaes

O fato de ser considerado um jovem galã, impele em algumas questões: “Eu sei que eu caio nessa prateleira muitas vezes, mas eu não me considero. Quero ter oportunidade pra mostrar outro tipo de atuação também, como poder ser um “galã maluco”… O termo galã de novela me parece meio antigo. Acho que o mundo está mudado nesse sentido, eu não me vejo assim, eu acho que eu tenho muito a explorar ainda e muito a mostrar, não só nessa capa do ‘galã’. Eu sei que as pessoas me colocam nessa prateleira, e tudo bem, e que bom, mas eu não me vejo assim. Sinto que eu tenho mais a explorar, a mostrar. Tem outras vertentes de tipos de atuação que eu tenho certeza que eu ainda não consegui mostrar, mas tudo no seu tempo, na sua hora, também eu não tenho pressa pra isso. Sei que eu vou conseguir alguma hora, mas eu ainda estou ganhando o mercado”.

E o ator relembra o período antecessor ao da sua chegada ao protagonismo da novela teen do início da tarde: “Antes de ‘Malhação’, entre 2018 e 2019, eu estava vivendo a vida muito adoidado, muito no fluxo. E foi quando me deparei com esse embate entre receber uma proposta maneira e ao mesmo tempo ter um outro projeto que não vai acabar nunca, que é a Fuze, minha banda. Eu já me vi no momento em que eu falei: ‘Eu quero trabalhar como ator, já que eu sempre trabalhei, desde criança. E aí eu me vi numa situação que era uma espécie de emboscada na minha mente que não era a falsa. Então, naquele momento de pira na minha cabeça, eu achei que eu não ia conseguir me dedicar a duas vertentes. Mas, eu vi o quanto estaria perdendo depois disso. Trabalhei mais a mente, essa consciência emocional e mental, eu comecei a entender que aquilo ali, na verdade, não estava fazendo bem para mim, estar pensando que não conseguiria me dedicar aos dois projetos. Eu queria fazer sim. Eu tive que passar por esse processo que durou um tempo, mas que hoje em dia eu consigo. Eu consegui ter esse respeito emocional e respeito mental pelas coisas que eu gosto de fazer, que são minhas e as coisas que eu quero para minha carreira também.  É essa a importância desse controle mental”.

Na interpretação estudou teatro e reúne curtas e longas-metragens, como ‘Casamento de Gorete’ (2014), além de passagens por obras da Rede Globo – como ‘Sol Nascente’ (2018), ‘Malhação – Toda Forma de Amar’ (2019) e ‘220 volts’ (2021) – da HBO, em ‘Procura-se’ (2022), além do Prime vídeo, onde integra o elenco de ‘Toda Família Tem’. Logo no primeiro curta-metragem que estrelou – ‘Joãozinho de Carne e Osso’ (2011) – foi premiado Melhor Ator no Festival Curta Taquary, realizado em Pernambuco.

Eu estou na casa dos 27 anos. Astrologicamente dizem que essa casa é complicada, mas eu tenho encarado com muita leveza assim mesmo. Pequenos embates mentais, mas com muita leveza – Pedro Novaes

PAIS… PAZ

Uma manicure com prendedor de cabelo de margarida e salto-plataforma e um mecânico de chinelo e short jeans. Há 30 anos, a paixão de dois personagens extravasou a tela, virou um casamento na vida real, e também, fez nascer Pedro Novaes. Babalu e Raí deixaram de ser apenas personagens símbolos de uma novela, “Quatro por Quatro“, como transformaram as carreiras – e as vidas – de Letícia Spiller e Marcello Novaes, pais de Pedro. O quanto há de Marcello e Letícia nele? “A influência maior, principalmente do meu pai, foi nesse formato de me fortalecer muito para encarar isso, para estar seguro, para estar forte, para encarar e  entrar mais fluido na minha arte. A maior influência deles é nesse lugar. Mas claro que há inúmeras.  Minha mãe tem muito esse lugar artístico, espiritual. Meu pai é um lugar mais mental, mais cabeça. E isso cria um equilíbrio perfeito para mim. De um lado eu tenho esse fogo artístico de Letícia e de outro, Marcello, o pé no chão. E minha mãe é leoa, dona da vida dela. Eu faço esse contraponto assim, interessante na minha visão, como eles me influenciam”.

“Minha mãe tem muito esse lugar artístico, espiritual” (Reprodução Instagram)

E Pedro prossegue: “Antes de eu começar a fazer novela, pedi umas dicas para o meu pai e ele foi categórico: “Decora o teu texto, chega na hora, é isso. Faz e o resto você vai aprendendo do teu jeito. Então daquilo já cresceu uma possibilidade de carreira. Graças a Deus, eu tenho feito o que eu amo e descobrindo as melhores formas para oportunizar isso. Eu sigo os meus sonhos, minhas metas, que são dentro da arte. Meus pais são artistas mas eu tenho uma individualidade, tenho a minha carreira, tenho a minha expressão artística, a minha vida, tenho a minha forma de pensar que não é necessariamente 100% igual a deles”.

Pedro e o pai, Marcello Novaes e a paixão pelo mar (Foto: Agnews)

Eu tenho meus princípios, meus princípios básicos que eu já entendi que eu preciso deles. Saber o que é um respeito com outra pessoa, que é o ambiente que vai ser legal, que é o estudo e chegar preparado com dedicação. Eu sou meio perfeccionista comigo mesmo. Eu descobri que essa é a fórmula que eu tenho descoberto para tudo. Na preparação. Na disciplina – Pedro Novaes

PEDRO E O LOBO

Uma das obras que tornou Prokofiev (1891-1953), músico russo, famoso foi a escrita de “Pedro e O Lobo” uma sinfonia infantojuvenil sobre um pastor de ovelhas que contava histórias através dos instrumentos musicais. Algo que se relaciona com a biografia de Pedro Novaes. “Faço música. Fuze, a banda que criei, gravará um álbum, por mais que não seja para agora. A gente conseguiu reinvestir na nossa carreira e estamos com um estúdio. Temos os equipamentos de gravação, experimentar e jogar fora, fazer de novo. Para a gente isso é muito bom. Então, agora, estamos nesse processo de fazer mais um álbum e esticar para shows em outras cidades. Isso também é muito incrível assim pra gente, porque temos um público fora do Rio”.

A gente quer chegar em Belo Horizonte e São Paulo, principalmente pro nosso segmento, por nossas escolhas. A gente vê uma aceitação grande de uma galera de fora. Temos fãs no Rio também e eles são incríveis. A nossa música passou por um processo que é normal, acho, de crescimento – Pedro Novaes

Sobre a banda, ele acrescenta: “Acho que a gente evoluiu muito e nossos fãs percebem isso também. É  muito legal, porque a gente acaba tendo um feedback positivo do que é certo a se fazer, que é o que a gente ama fazer. Nossas influências são muito rock and roll. Tem outras também, mas a gente gosta de tocar é aquela energia do rock and roll, sabe? Tem alguns feats saindo ainda esse ano, a gente soltou “Vendo o mundo do topo”  que é com a Laura Schadeck, uma artista incrível também, que tá no rock.

Música não tem hierarquia. Cada um tem um jeito de fazer. Os grandes cantores já são grandes. Vou fazer o meu para o meu público – Pedro Novaes

Red Hot Chilli Peppers foi uma das maiores inspirações para a banda. “O pessoal do hip hop de alguns anos, 50 Cent é muito bom. Tem uma galera que curte Rihanna e Beyoncé.  O Guilherme, que é nosso guitarrista, nasceu do samba enredo, então ele vem com essa bagagem toda também, mas também transitou pelo rock’n roll, pelo metal. Tem muita coisa de reggae também que eu gosto. O Bob Marley (1945-1981), Natiruts, O Rappa, Luedji Luna, PK, L7nnon, Ludmilla. Gosto de escutar outras coisas. Toda uma vibe reggae. Nas últimas  semanas estou explorando, descobrindo um monte de artistas que eu me amarro. Mas no meu caso, eu gosto de tocar rock. É muito louco, mas funciona tudo”.

“Moda atuação e música, que são vertentes da minha vida. É um triângulo amoroso da minha situação profissional atual” (Foto: Priscila Nicheli)

EU, PEDRO

Quem é Pedro para além dos holofotes? “Um cara meio hiperativo  respeitoso, amoroso, que procura sempre estar fazendo o certo pelo certo, ser sempre transparente, papo reto, minha família sempre foi muito direta e com super honestidade. Tenho inseguranças também. Eu acho que é um peso que que durante o dia perpétua por alguma insegurança que é bom acessá-las também, porque nós somos seres humanos. Isso aí a gente tem, todo mundo tem. Mas que são as minhas e você tem as suas”.

Ele prossegue, dizendo sobre si: “Estou sempre disposto a fazer algo bom, tendo um olhar positivo, sem ser um fake good vibes, sabe assim, tudo lindo. Não é que eu esteja feliz o tempo todo. E é assim como eu respeitarei outras pessoas também. Eu trabalho com meu irmão e com o meu primo. Tem coisa que eu não preciso falar nada, eu chego e principalmente meu irmão que mora comigo, olha para minha cara e já parece que já leu quatro parágrafos que eu tinha para dizer, antes de eu abrir a boca”.

As minhas amizades são muito importantes para mim. As amizades que eu conto numa mão só. São as pessoas que eu recorro. Cada um sabe tudo da minha vida e que não tem problema nenhum em dividir nada. Não tem nenhuma amarra nem nada. Sou muito dedicado com as coisas que eu me proponho a fazer. Eu quero estar sempre 100% em tudo – Pedro Novaes

Se Pedro está num triângulo amoroso profissional – é ator, músico, modelo… Há outras áreas a explorar? “Direção de fotografia, talvez. Eu gosto de câmera, eu gosto de mexer na câmera. Consigo ter uma ideia boa de como está o enquadramento. Mas eu, logicamente, precisaria ver. Talvez uma direção de fotografia me interessaria. Já tive uma pira louca de ter uma empresa de agenciamento de carreira, mas é difícil pelo o que eu vejo do mercado, não é para qualquer um”. E, se há um sonho além da profissão, é um: “Ter uma família um dia também”.