Minas Trend: Carmem Dalessandro, ícone das bags em exotic leather, aposta no metalizado, vanilla e new denim


A designer paulista apresenta no maior Salão de Negócios da América Latina, realizado no Minascentro e promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), as peças da sua nova coleção: “Utilizamos couros exóticos como pirarucu e cobra píton, carro-chefe da marca. Mas temos também, uma extensa linha de produtos em couro bovino, bolsas, cintos, carteiras, necessaires, porta vinhos e outros produtos novos. Para esta temporada estamos apostando em uma extensa paleta de cores. Apresentaremos tons neutros como vanilla e nude, mas teremos também cores mais fortes como o new denim. Acreditamos nos metalizados e mesmo na mistura deles. Na mistura de diferentes texturas”

Uma moda atemporal descomplica e é tendência no quesito sustentabilidade. E também é uma oportunidade de investir em peças com maior qualidade, mais duráveis, diminuindo o consumo, gerando menos descarte e impacto ambiental. Afinal, sabemos que o ‘jogar fora’, é jogar na natureza, que tem sofrido ao longo dos anos em consequência disso. Chique mesmo é consumir beleza, feita de produtos premium, eternos, e de quebra, ainda contribuir para a preservação do universo ao nosso redor e suas riquezas naturais, o que acreditamos ser o único caminho possível no mundo hoje. E a paulista Carmem Dalessandro atua há 35 anos alinhada a esse propósito, criando dos clássicos aos modelos mais contemporâneos, no segmento de bags em exotic leather.

Presente em mais uma edição do Minas Trend, o maior Salão de Negócios da América Latina, promovido pela Federação das Indústrias do Estado de Minas Gerais (FIEMG), entre os dias 11 e 13, no Minascentro, patrimônio cultural de Belo Horizonte, a empresária detalha como tem incorporando ao DNA da marca, o selo da sustentabilidade. “Ser 100% sustentável não é tarefa fácil e custa ainda muito caro no Brasil. Trabalhamos com curtumes selo ouro, que não utilizam químicas pesadas em seu processo de curtimento. Tais curtumes utilizam corantes naturais tratam e reutilizam sua água, entre outros processos. E para embalagem, por exemplo, usamos algodão reciclado. A pele de pirarucu, que usamos muito em nossos modelos, é descarte da indústria alimentícia e hoje com seu uso possibilitou centenas de novos empregos, gerando renda para muitos. A pele de cobra píton, que não existe por aqui, vem da Ásia. Lá são também descarte da indústria alimentícia, já que a cobra é também um alimento largamente consumido. Sua vesícula representa  para os asiáticos o mesmo que o caviar para os ocidentais”, esclarece.

Só através de um trabalho de desenvolvimento de produtos de qualidade, antenado com as  tendências do momento, novos materiais e paixão, conseguimos destaque no mundo fashion – Carmem Dalessandro

A arte em forma de bolsa da Carmem Dalessandro, com ênfase na sustentabilidade (Divulgação)

A arte em forma de bolsa da Carmem Dalessandro, com ênfase na sustentabilidade (Divulgação)

“Somos uma empresa com certificação ABVTEX atendendo todos os itens de seu check list, verificados anualmente através de auditoria externa especializada. Além disso, acreditamos contribuir fortemente  para questão social, já que utilizamos e formamos artesãos que fazem toda nossa linha de tressê manual e trançados que estão sempre presentes em nossas coleções”, completa.

Estar no Minas Trend é fazer parte das marcas top do país. O evento junta em um só lugar um grupo seleto de fabricantes, reunidos através de uma excelente curadoria, que vai anunciar para todo o mercado o que estará nas ruas na próxima estação. Nos orgulhamos muito de fazer parte – Carmem Dalessandro

Tudo isso só faz a gente admirar ainda mais a label, não é mesmo? E além da responsabilidade socioambiental, os modelos da coleção Primavera-Verão 24 vieram para arrebatar. Estão irresistíveis. “Utilizamos couros exóticos como pirarucu e cobra píton, carro-chefe da marca. Mas temos, também, uma extensa linha de produtos em couro bovino, bolsas, cintos, carteiras, necessaires, porta vinhos e outros produtos novos. Para esta temporada estamos apostando em uma extensa paleta de cores. Apresentaremos tons neutros como vanilla e nude, mas teremos também cores mais fortes como o new denim. Acreditamos nos metalizados e mesmo na mistura deles. Na mistura de diferentes texturas”.

Modelo novo de Carmem Dalessandro: além de linda, essa bolsa tem dois usos, com a alça longa a tiracolo ou com a charmosa alça curta (Divulgação)

Modelo novo de Carmem Dalessandro: além de linda, essa bolsa tem dois usos, com a alça longa a tiracolo ou com a charmosa alça curta (Divulgação)

A designer à frente da marca homônima lembra que mergulhou na moda quando deixou a profissão na área da saúde e recomeçou uma vida profissional. Muito criativa, sentia necessidade de fazer peças para ela mesma, que não encontrava no mercado. “Começamos com cintos artesanais, bordados à mão, com plumas e pedrarias, entre os materiais. O sucesso foi imediato e por muitos anos fomos referência em cintos no mercado de produtos premium. Aos poucos, migramos para bolsas e demais acessórios”, recorda.

Carmem Dalessandro: bolsas atemporais que são verdadeiros objeto-desejo (Divulgação)

Carmem Dalessandro: bolsas atemporais que são verdadeiros objeto-desejo (Divulgação)

Marcando presença em mais uma edição do Minas Trend, Carmem que é veterana no evento, reforça sua importância no cenário nacional: “Estar no Minas Trend é fazer parte das marcas top do país. O evento junta em um só lugar um grupo seleto de fabricantes, reunidos através de uma excelente curadoria, que vai anunciar para todo o mercado o que estará nas ruas na próxima estação. Nos orgulhamos muito”.

Dividindo um pouco da expertise conquistada ao longo de uma vida, Carmem observa: “Só através de um trabalho de desenvolvimento de produtos de qualidade, antenado com as  tendências do momento, novos materiais e paixão, conseguimos destaque no mundo fashion. Olha, amo nossa moda! Temos grandes criadores, com uma bossa que é só nossa, colorida com trabalho bacana de estamparia e tantos outros. Mas ainda precisamos trabalhar no sentido de valorizar mais o made in brazil”.