Izabel Goulart, Adriana Lima e Laís Ribeiro: através dos top selfies, HT antecipa o show da Victoria’s Secret a ser divulgado dia 9/12


A comparação com a folia carnavalesca brazuca, o que Taylor Swift cantou, a asa de escola de samba usada por Izabel Goulart para comemorar seus dez anos angelicais, o visual de Isabeli Fontana, Karlie Kloss & Candice Swanepoel, o porquê de Cara Delevingne não ter ido, de quem HT sentiu falta e muitos mais sobre um dos mais espalhafatosos fashion shows do planeta

*Por João Ker

Qualquer pessoa com uma conta no Instagram (ou em qualquer outra rede social) já deve ter reparado que a edição de 2014  do desfile da Vicotria’s Secret está se aproximando, pela enxurrada de fotos com modelos que tem aparecido em todos os feeds. Todo aquele espetáculo fantasioso, que só parece crescer a cada ano que passa, está sendo duplamente filmado (a produção se certifica de que consegue pegar todos os ângulos de todas as angels) na tarde desta terça-feira (02/11), pela primeira vez em Londres, e só será exibido no próximo dia 9. E, como é bem sabido do público, o que não falta naquele dream team é brasileira batendo cabelo e exibindo barriga chapada, então HT resolveu acompanhar de pertinho o que já sabemos que rolou por lá.

Bem, a gente poderia ficar aqui falando sobre os fantasy bras de Adriana LimaAlessandra Ambrósio, contando todos os diamantes e falando que cada peça daquelas custa singelos U$2 milhões. Mas isso todo mundo já sabe. Acontece que as lindas desfilaram essas joiazinhas ao som de “Thinking Out Loud”, do Ed Sheeran, que fez como Bruno Mars em 2012 e tirou a agitação do desfile para adicionar romantismo. Ariana Grande levou seu rabo de cavalo para passear enquanto cantava “Bang Bang” e Break Free”. Taylor Swift, no topo do seu jogo, apresentou Blank Space” com aquela mesma encenação de “sou louca e solteira, vou morrer cercada por gatos”, e “Style”, com look bem safadinho, diga-se de passagem (se for o novo single, está apoiadíssimo). Se ela deu aquela batidinha na bunda de alguma modelo o grande público só vai saber mesmo na semana que vem. Mas, se for para apostar, diríamos que ela trocou a sedução de Cara Delevingne por Lily Aldridge. Ah sim,  e também teve Izabel Goulart comemorando dez anos de VS e, de lembrancinha, levando para a passarela uma singela asa de 27Kg, concebida especialmente para o show e que nada fica a dever a esplendor de rainha da bateria no sambódromo carioca.

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Bem, provavelmente o resultado foi mais um espetáculo fantasioso e lúdico, repleto de mulheres “perfeitas” e roupas sonhadoras. com calcinhas dignas de salvar casamento falido. Mas isso não lembra alguma coisa? Glitter, corpos femininos seminus, música sem parar, pancadão, desfile dividido em seções (ou em alas), adereços gigantescos e espalhafatosos… Sim, estamos falando do Carnaval brazuca. Apesar de apresentar um pouco mais de cor – em todos os sentidos –  e volumes – idem -,  a festa da carne nos sambódromos da vida pode ser comparada a este popularíssimo desfile norte-americano, levando em conta, claro, que enquanto um é uma manifestação cultural que atravessa décadas e que tem a ver com as raízes brasileiras (e todas as suas várias influências musicais e comportamentais), o outro é fruto da sociedade de consumo, estratégia de imagem pronta para alavancar vendas e devorar silhuetas perfeitas, produtos hiper anunciados e artistas de sucesso.

Claro, todo mundo adora o espetáculo e não há nada de errado nisso. Do mesmo jeito que não faz o menor sentido chamar o Carnaval de “pouca vergonha” e “indecência”, sem considerar seu valor não apenas como manifestação de hábitos tradicionais, mas por movimentar bastante dinheiro em todo um país que tem em seus pilares internacionais a fama de “melhor festa da carna no mundo inteiro”. Mas entrando um pouco mais nessa onda, bem que a VS poderia aprender um pouquinho com a Sapucaí, não?

Já imaginou se a democracia de gêneros do Carnaval invadisse o glitter perfeitamente espalhado da Victoria’s Secret e eles resolvessem fazer uma linha masculina, com direito a diabinhos para acompanharem as anjas e tudo? Ou se as modelos resolvessem mexer um pouquinho o esqueleto e dançar na passarela? Pelo que reparamos, Adriana Lima já tem dificuldade suficiente de conter a baianice arraigada quando toca algo mais empolgante, vide o que ela fez quando Justin Timberlake se apresentou com “My Love” em 2006. Se isso já foi contagiante, imaginem o que uma bateria inteira não causaria?

Justin Timberlake no desfile de 2006 da Victoria’s Secret

Bom, ideia lançada e, caso os gringos gostem, podem contratar alguma carnavalesco do Grupo Especial para dar conta do recado e promover aquela apimentadinha brazuca no desfile. Até lá, confira mais fotos do backstage deste ano, enquanto a divulgação do show no dia 9 é ansiosamente aguardada:

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