DFB Festival: Alix desfila cores vibrantes, formas geométricas e muito crochê no mood 70’s de sua nova coleção


As peças handmade da designer Alix Pinho, com sua grife homônima traduzem sua paixão pela moda, a arte e o desenvolvimento comunitário, além de ter gosto de recomeço no maior encontro da moda autoral da América Latina. “Após nove anos é muito bom estar de volta ao DFB. O que mais amo nos desfiles é a necessidade que eles trazem de nos reinventar, olhar em diferentes ângulos, sair da rotina e principalmente da nossa zona de conforto. Acredito muito no feito no Brasil. Temos bons designers, marcas e também  artesanias, que usadas em uma linguagem moderna são bem valorizadas. A criatividade vem muito do fazer com o que se tem” 

Alix Pinho, fashion designer da Alix, label de roupas e acessórios de Fortaleza, Ceará, marca presença na 22ª edição do DFB Festival colorindo a passarela com modelos em crochê. As peças handmade traduzem sua paixão pela moda, a arte e o desenvolvimento comunitário, além de ter gosto de recomeço no maior encontro da moda autoral da América Latina. “Após nove anos é muito bom estar de volta ao DFB. O que mais amo nos desfiles é a necessidade que eles trazem de nos reinventar, olhar em diferentes ângulos, sair da rotina e principalmente da nossa zona de conforto”, postou Alix, que trabalhou várias técnicas na coleção, como formas geométricas e pintura, em peças com cores quentes e vibrantes.

Leia mais: Claudio Silveira e o start ao DFB Festival 2022: “Holofote sobre potencial criativo de novos talentos da moda autoral”

Desfile Alix no DFB Festival (Foto: Roberta Braga e Cláudio Pedroso)

Desfile Alix no DFB Festival (Foto: Roberta Braga e Cláudio Pedroso)

“É desafiador e mágico participar do DFB. Agradeço imensamente a todo o time que fez esse sonho virar realidade. E à minha mãe, Luana Maria, que me apoiou e acompanhou em todo processo criativo, e também ao stylist de Marcos Marla, aos nossos artesões, crocheteiras, e finalmente ao meu querido Claudio Silveira e sua família que são muito visionários, e fazem esse festival de moda ser sucesso há tantos anos. Lembro que bem criança já assistia aos desfiles”.

Um dos talentos representantes da potência do Nordeste para fazer a roda da economia girar no país, a estilista levou para a Cidade Cultural, a mega estrutura do DFB Festival, montada na Praia de Iracema, looks que carregam forte referência dos anos 1970, com modelos em crochê e macramê, e peças franjadas e fluidas em degradê. “Acredito muito no feito no Brasil. Temos bons designers, marcas e também artesanias, que usadas em uma linguagem moderna são bem valorizadas. A criatividade vem muito do fazer com o que se tem. Hoje. na Alix, somos uns 200 artesãos e fico feliz em juntos gerarmos renda para tantas famílias”, diz.

Desfile Alix no DFB Festival (Fotos: Roberta Braga e Cláudio Pedroso)

Alix foi aluna da Parsons School of Design, em Londres, e na sua trajetória no setor vem reforçando a proposta de levar as tradições cearenses para o mundo com um visual fashionista, de forma criativa e ousada. Aos 33 anos, ela aproveita ainda para dar dicas a quem deseja viver da moda no Brasil: “Se você gosta do que faz, segue a sua intuição e vai! Para mim, o profissional precisa gostar de ritmo rápido, muitos vezes frenético, e compreender bem o hi-low da moda. Junto de todo o espetáculo, beleza e imagem existe algo atrás das cortinas, ‘o behind the scenes‘, que é não bem tão glamouroso assim. A moda tem a velocidade da luz”.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Backstage da Alix, que desfilou coleção exaltando a ancestralidade e as raízes nordestinas da fundadora da label, que volta ao DFB após nove anos: “Peças únicas feitas à mão criadas por paixão pela moda, arte e desenvolvimento comunitário”

Este slideshow necessita de JavaScript.