Blih! Brazilian Bikini lança campanha “Gente como a Gente” para desconstruir os padrões de beleza: “Queremos promover a autoestima das mulheres”


A marca alia tecnologia e produtos de qualidade à estampas bonitas. “Sai um pouco mais caro para nós, mas acaba sendo vantajoso”, afirma Débora Dyskant

Já ouviu falar em biquíni tecnológico, caro leitor? Pois essa é a proposta da Blih! Brazilian Bikini.  São roupas de banho produzidas com material de boa qualidade, com proteção UV, e estampas e formatos variados que se adaptam a todos os tipos de corpo. Pensando nisso, a sócia-diretora e publicitária, Débora Dyskant, idealizou a nova campanha da marca “Gente como a gente”, com o objetivo de desmistificar o uso do biquíni restrito a padrões de beleza impostos pela moda.

Nova campanha da marca, "Gente como a gente", aposta na diversidade feminina. |Foto: Divulgação.

Nova campanha da marca, “Gente como a gente”, aposta na diversidade feminina. |Foto: Divulgação.

“Como consumidora, há muitos anos, eu só via propagandas de mulheres com o corpo ideal. Hoje em dia, isso é passado, as pessoas têm que se aceitar mais. Muitas meninas têm vergonha, deixam de curtir a vida. A gente quer estimular as mulheres a perder esse medo, e aproveitar, porque a praia é para todas, não só para a modelo padrão”, defendeu a idealizadora da ação.  Para Débora, a moda tem que ajudar a promover a auto-estima das mulheres.

O nome da companhia também faz referência a essa proposta. “Blih!” é um grito de guerra da tribo Maori, nativa da Nova Zelândia, quando os integrantes querem afastar os inimigos. “É para remeter a uma voz feminina, de afastar as inseguranças na hora, colocar um biquíni e ir curtir”, explica a sócia. Ela também contou que desde a criação do E-Commerce quis trazer muito mais do que uma peça bonita.

A marca tem como pilares beleza, qualidade, tecnologia, bom preço e bom atendimento ao público. | Foto: Divulgação.

A marca tem como pilares beleza, qualidade, tecnologia, bom preço e bom atendimento ao público. | Foto: Divulgação.

Estabelecida já em tempos de crise – em setembro de 2015, quando os acessórios de moda praia começaram a ser vendidos na época do  Rock in Rio -, Débora conta que para sobreviver à recessão é necessário oferecer produtos com qualidade, nem sempre encontrados no mercado a um preço justo. “Vemos marcas famosas cobrando R$ 400 em um biquíni. Marcas baratas com estampas lindas, que não duram um mês, então tentamos atingir ao público fugindo do padrão comum, com beleza, qualidade e um atendimento íntimo com nossos clientes”, disse a empresária de 27 anos sobre a receita do sucesso.

Além do e-commerce, que exporta o produto para os Estados Unidos e países da Europa, a marca também tenta estar presente em diversas feiras de moda, já que muitos clientes querem conhecer o material ao vivo e a cores. Débora também comentou que o diferencial da proteção UV nas peças tem sido cada vez mais importante para os compradores: “As pessoas estão mais preocupadas com a pele, o bem estar, a saúde, não poderíamos deixar de proporcionar se já temos esse conhecimento, esse tipo de tecnologia. A roupa de banho não pode ser uma simples peça, tem que ser benéfica para o cliente. Usamos de tudo e mais um pouco para oferecer uma experiência completa. Por que não investir nisso? Sai mais caro, mas é muito vantajoso”.