“Que Horas Ela Volta?”: drama estrelado por Regina Casé disputa ‘Melhor Filme Internacional’ no Sundance Festival


Sob a direção de Anna Muylaert, a apresentadora do “Esquenta” vive a empregada Val, que abandonou Pernambuco para tentar a vida em São Paulo

*Por João Ker

É incontestável a importância do Festival de Cinema Independente Sundance na longevidade e  aceitação crítica de um filme. Títulos como “Preciosa” (“Precious”, Lee Daniels, 2009), “Inverno da Alma” (“Winter’s Bone”, Debra Granick, 2010) e “Indomável Sonhadora” (“Beats Of The Southern Wild”, Benh Zeitlin, 2012) já foram premiados pelo evento criado em 1978. Agora, para a sua 30ª edição, um filme brasileiro tem a chance de trazer para casa um dos troféus mais representativos na indústria audiovisual: o drama “Que Horas Ela Volta?”, estrelado por Regina Casé sob a direção de Anna Muylaert.

Marcada para 22 de janeiro, a 30ª cerimônia de entrega será em meio às montanhas turística de Park City, em Utah, nos EUA, onde vem sendo realizado o evento desde 1985. Na ocasião, a produção da Globo Filmes estará concorrendo na categoria de ‘Melhor Filme Internacional’.  Além da apresentadora que invade as casas de todos os brasileiros aos domingos através do “Esquenta”, o elenco ainda conta com Michel Joelsas (que já trabalhou com Anna Muylaert no elogiado “O Dia Em Que Meus Pais Saíram de Férias”), Karine Teles e Lourenço Mutarelli.

Este slideshow necessita de JavaScript.

Na história, Regina vive a empregada Val, que abandona sua filha, Jéssica, no interior de Pernambuco e vai para São Paulo em busca de dinheiro, conforto e mais estabilidade financeira. Na capital paulista, ela começa a trabalhar como a babá de Fabinho (Michel Joelsas). Constantemente arrependida por não ter criado sua filha, o filme foca no momento em que o menino já está prestes a fazer vestibular e Jéssica (Camila Márdila) liga para a mãe depois de 13 anos, querendo ajuda para ir à cidade e fazer a prova também. Mas quando a adolescente começa a conviver com os chefes de Val, tudo parece desandar graças à sua personalidade nada amigável.

Parece ser o tipo perfeito de papel para Regina Casé, não? Uma mãe que se divide entre dois “filhos”, em uma história com um forte tema social como pano de fundo. HT deseja aqui a melhor das sortes à equipe do longa.

Este slideshow necessita de JavaScript.