No Limite – A profecia de Paula, a vencedora: “Não baixo a cabeça para homens e não são a força máxima’


A vencedora, antes da votação final disse: “Acredito que eu mereço ganhar, porque me entreguei de corpo e alma. Quando as tribos se uniram, tentei jogar da melhor forma possível. E ganhei a prova mais icônica do programa [a Prova da Comida] e achei isso o máximo (risos)! Eu me superei e dei o meu melhor”.

Chega ao fim a quinta edição de No Limite. Após 12 anos de hiato, o programa renasceu prometendo ser a grande aposta substituta do queridinho “Big Brother” e, inclusive, teve elenco com ex-BBBs, mas acabou deixando a desejar e recebeu chuva de críticas ao longo de seus dois meses no ar. Antes da votação final, Paula, a vencedora que garantiu a bolada de R$ 500 mil, com 66,77% dos votos, disse: “Acredito que eu mereço ganhar, porque me entreguei de corpo e alma. Quando as tribos se uniram, tentei jogar da melhor forma possível. E ganhei a prova mais icônica do programa [a Prova da Comida] e achei isso o máximo (risos)! Eu me superei e dei o meu melhor”. A mineira, que chegou a fazer preparação com o campeão de UFC, Minotauro, desbancou os homens e deixou os prêmios de segundo e terceiro lugar para Viegas, que garantiu R$ 100 mil pela votação popular, e André, que levou R$ 50 mil graças ao voto aberto dos amigos.

Paula, a campeã (Foto: Divulgação/TV Globo)

Os internautas não se empolgaram muito com o último episódio, levantando diversas críticas nas redes sociais. “Alguém ainda assiste No Limite? Esse programa fracassou tanto, Jesus!”, comentou um usuário no Twitter. Com a carência pós-fenômeno BBB, o público não se rendeu ao novo formato do reality que incluía transmissões apenas às terças-feiras, e bate-papo com o eliminado aos domingos, quase no dia da eliminação seguinte; o que dificultou o envolvimento dos espectadores.

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Outro ponto que chamou bastante atenção foi a desaprovação nos primeiros episódios do apresentador André Marques, já que muita gente idealizava a então escalação de Marcos Mion que já estava se dando quase certa pouco antes da estreia. “Péssimo e sem emoção nenhuma”, desabafou um internauta. Mas, mesmo com os comentários negativos, ele foi melhorando a performance e disse à Globo sobre a experiência de comandar o reality: “O melhor foi a oportunidade de fazer um programa completamente diferente dos que eu estava acostumado, me tirando da zona de conforto, do estúdio, do ar-condicionado, do blazer”. Andre ainda avaliou a trajetória dos semifinalistas: “Todos que toparam esse desafio são guerreiros e merecedores. Os seis que chegaram até a semifinal têm seus méritos e hoje vamos descobrir quem será o vencedor ou vencedora”

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Clima de romance no backstage

Se por um lado Marques foi rejeitado por quem o assistiu, por outro, encheu os olhos da participante Carol Peixinho, que recebeu uma mensagem do carioca logo após sua saída. “Carol é linda, guerreira, forte sem frescura e sem mimimi. Se um dia eu for pai, queria uma filha como você. Você é a amiga perfeita, a namorada perfeita, mulher perfeita e tudo o que você quiser ser, porque você decide e o mundo é seu”, se derreteu André. A baiana também não ficou pra trás e tratou logo de deixar seu elogio ao “affair”. “Ele é massa demais, né? Mocotó era meu crushzinho no passado”, confessou em entrevista ao Gshow, fazendo menção ao antigo papel do apresentador nas telinhas.

Geração café com leite

Grande parte da rejeição também se deu porque a atração não fez jus ao nome, e deixou um pouco de lado o No Limite “raíz” para levantar uma bolada com as publicidades no período de confinamento. Dentre elas, foi possível ver os participantes ganhando mimos como cerveja, almoço com vídeo da família, cobertor, cama para dormir por uma noite, show do Wesley Safadão, etc. Será que fica a lição para 2022, Boninho?