Engajado em questões sociais, Bruno Gagliasso manda o papo: “Sou contra discriminação. O preconceito nada mais é que do falta de conhecimento”


O ator conversou com HT antes do desfile da À La Garçonne na São Paulo Fashion Week e também disse: “Trabalho com arte e quem é artista já é, naturalmente, contra qualquer tipo de preconceito”

Poderoso, Bruno Gagliasso está aproveitando o fim das férias antes de emendar dois protagonistas. O galã, que será o mocinho de “Sol Nascente”, próxima trama das 18h assinada por Walter Negrão, Suzana Pires e Julio Fischer, também está escalado para dar vida ao vilão de “O outro homem”, no horário 21h, escrita por Duca Rachid e Thelma Guedes  – como contamos aqui. “Vai ser uma loucura. São dois personagens completamente diferentes. O mocinho é diferente do convencional, bem como eu gosto de fazer. Já o vilão é o mais rock ‘n roll que já fiz na vida”, adiantou ele. E o que seria um mocinho fora do convencional, Bruno? “Motociclista, tatuado, de moicano, impulsivo, do tipo que erra, que tem sangue quente, italiano, nas veias. Acho que ele é o personagem mais próximo de mim que eu já fiz na vida”, garantiu ele, que afirmou: mesmo com os papéis sequenciais, o público não vai ter a sensação de falta de hiato: “Ainda estou curtindo as férias e primeiro vou preparar um personagem, depois vou ter quatro meses. Na verdade as pessoas não vão me ver tão rápido, eu, Bruno, estarei emendando porque vou desconstruir e construir, mas vou estar fora do ar por seis meses”, explicou.

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(Foto: Thiago Duran e Leo Franco/AgNews)

Ostentando um look de cabelos trançados na fila A do desfile da À La Garçonne, o ator contou que tem testado penteados para o próximo papel: “Graças a Deus eu tenho um bom cabeleireiro, porque estou provando vários”, disse. Acostumado a levantar bandeiras contra o preconceito, o ator, que volta e meia aparece de saia e já chegou a dar um beijo em João Vicente de Castro em um evento, explicou que tudo isso é natural para ele. “Trabalho com arte e quem é artista já é, naturalmente, contra qualquer tipo de preconceito. Seja na moda, na arte ou na sociedade, eu sou contra a discriminação. É natural para mim, talvez não seja para as pessoas”, garantiu ele, que acredita que esse não é o papel somente de artistas, mas de qualquer ser humano. “Ou pelo menos deveria ser. O preconceito nada mais é do que falta de conhecimento e, a partir do momento que você informa, que você leva esse conhecimento, as pessoas deixam isso de lado”, ensinou. A gente assina embaixo.