Depois de seis anos de produção de baixo orçamento, “O Último Virgem” estreia com Fiorella Mattheis como professora: “Qualidade técnica de atores e equipe”


Com estreia marcada para esta semana, o longa é resultado de um trabalho de muitos anos de dedicação e empenho. Em entrevista ao HT, o diretor do filme, Rilcon Baco, contou que o projeto inicial começou em 2007

Os dramas, os medos e as tensões que envolvem a primeira experiência sexual compõem o enredo do filme “O Último Virgem”, que estreia nesta quinta feira, 1º. No longa, Fiorella Mattheis é Débora, uma professora de biologia que vira uma verdadeira missão na vida de um dos seus jovens alunos. “A trama do filme rola porque, em uma conversa com o Dudu (Guilherme Prates), ele entende que ela o chama para algo a mais. O problema é que ele é virgem e, a partir daí, existe toda uma saga para que ele não chegue à casa da professora inexperiente”, adiantou a atriz.

Símbolo desta missão romântico-sexual, Guilherme Prates acredita que o filme irá gerar uma identificação muito grande com os espectadores. Segundo o ator que interpreta o protagonista da trama, o longa trata de um tema comum à idade e é contado por pessoas jovens que vivenciaram essas experiências há, relativamente, pouco tempo. “Grande parte do elenco saiu desta fase jovem da descoberta do sexo há pouco tempo. Assim, eu acho que a gente consegue tratar do tema e dialogar sobre a situação de uma forma próxima e com mais verdade. E esse é um dos grandes trunfos do filme”, analisou Guilherme.

Elenco do filme "O Último Virgem" (Foto: AgNews)

Diretores e atores do filme “O Último Virgem” (Foto: AgNews)

Com estreia marcada para esta semana, o longa é resultado de um trabalho de muitos anos de dedicação e empenho. Em entrevista ao HT, o diretor do filme, Rilcon Baco, contou que o projeto inicial começou em 2007 com Lipy Adler que escreveu e encenou o espetáculo teatral “O Último Virgem Carioca”. Em 2010, o projeto cinematográfico começou a ganhar força quando Lipy produziu um esboço de roteiro para as telonas. Mas, para o resultado conquistado, foi necessário uma injeção de ânimo de experiência e profissionalismo. “Eu entrei para o projeto e comecei a reformular o processo para transformamos no que hoje é um filme. Neste período, a gente fez da ideia existente uma empresa enquadrada nas leis da Ancine e com recursos e captações para a produção. Este processo um pouco mais burocrático demorou dois anos para ser concluído e, em 2013, a gente conseguiu a parceria com uma distribuidora para, somente em abril de 2014, começarmos a gravar”, relembrou Rilcon sobre as etapas do filme que foi gravado em apenas 22 dias e demorou mais de dois anos para que conseguisse ser lançado.

Elenco feminino do filme "O Último Virgem" (Foto: AgNews)

Elenco feminino do filme “O Último Virgem” (Foto: AgNews)

“O Último Virgem” é um trabalho que, apesar de toda a qualidade cinematográfica, foi um projeto produzido em baixo orçamento. Sobre a questão financeira que dificultou algumas questões do longa, Fiorella Mattheis destacou o empenho e a vontade do elenco para que o resultado fosse o melhor conquistado. “Eu acho que quando existe uma qualidade técnica de atores e equipe, é possível fazer um produto de extremo profissionalismo. Fora que, quando as pessoas trabalham com amor e vontade, fica tudo mais fácil e produtivo. Eu acreditei neste projeto desde o início e topei fazer independente de ser de baixo orçamento ou não”, argumentou Fiorella que foi completada pelo diretor Rilcon Baco. “Tem linguagem, tem estética e é cinema. Isso é o mais importante”, concluiu.

Fiorella Mattheis interpreta a professora Débora no longa (Foto: AgNews)

Fiorella Mattheis interpreta a professora Débora no longa (Foto: AgNews)