A nossa Amazônia está ameaçada e as personalidades brasileiras já formam coro por ela. Depois do anúncio do decreto presidencial que extingue a Reserva Nacional do Cobre e Associados (Renca), permitindo assim que uma área de quatro milhões de hectares tenha exploração mineral, diversos artistas já se posicionaram contra a decisão de Michel Temer. No Twitter e no Instagram, nomes como Ivete Sangalo, Marina Ruy Barbosa, Gisele Bündchen e Giovanna Ewbank comentaram a gravidade deste decreto e usaram a hashtag #TodosPelaAmazônia.
Engajada nas questões ambientais, Gisele Bündchen compartilhou a decisão em seu Twitter e não escondeu o sentimento de vergonha sobre a decisão presidencial. “Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados”, escreveu. Já Ivete Sangalo demostrou sua insatisfação com a extinção da Renca no Instagram. “Quanta notícia difícil de aceitar. Brincando com o nosso patrimônio? Que grande absurdo. Tem que ter um basta”, posicionou-se.
VERGONHA!Estão leiloando nossa Amazônia! Não podemos destruir nossas áreas protegidas em prol de interesses privados https://t.co/WvtHdaKYYX
— Gisele Bündchen (@giseleofficial) 24 de agosto de 2017
Quem também comentou o decreto foi Giovanna Ewbank que, nas redes, também mantém um posicionamento em prol da natureza e dos animais. Em sua legenda no Instagram, a atriz escreveu em português e em inglês sobre a gravida e alguns dos impactos que esta decisão terá na Amazônia. “Não consigo acreditar em tamanha regressão e falta de respeito com a nossa natureza. Se há alguns anos celebrávamos a diminuição no desmatamento da Amazônia, hoje estamos preocupados com o futuro da floresta”, escreveu Giovanna Ewbank que teve o mesmo texto usado por Marina Ruy Barbosa.
Além das artistas, outras personalidades engrossaram o coro contra o decreto de Michel Temer. A cantora Elba Ramalho e os atores Thiago Lacerda e Igor Rickli também usaram a sua visibilidade virtual para alertar sobre a decisão. Na prática, esta mudança sobre as regras ambientais da região permite que uma área de quatro milhões de hectares tenha exploração mineral. Ou seja, com a revogação da reserva, com mais de 30 anos, a floresta com alto potencial para exploração do ouro volta a permitir a busca pelo mineral.
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