Grávida de seu segundo filho do casamento com Maurício Grecco, a atriz Carolina Kasting aproveitou os embalos do fim de “Além do tempo” (Globo) para bater um papo cabeça, sobre sonho e realidade, por meio de relato aberto ao seu público. Carolina contou que escolheu a vida de atriz porque sempre teve “muita intensidade emocional quando bebê”: “Tinha excessos de raiva e fúria, e momentos de muita candura. Fui crescendo e percebi que podia amar a todos intensamente. Nem todos me amaram com tamanha devoção”.
O que, no entanto, não se refletiu em problema. Ela revelou ainda que começou a atuar e a perceber, dessa forma, que suas personagens serviam de “portal para todas as emoções que muitas vezes não cabiam na realidade”. E prosseguiu: “Aprendi, então, na escola de teatro, a separar a ficção da realidade. Esse distanciamento saudável me ajudou a buscar equilíbrio, no sonho e na realidade. Mas quando a vida se torna muito similar ao sonho, fica difícil lidar com a despedida de uma personagem que através da ficção me trouxe tanta benção na realidade”.
A benção a qual essa se refere é o que “carrega no ventre”, “o fruto de um momento tão feliz da realidade”. Carolina ainda compartilhou um sonho recente: “Tive um acesso de riso, e acordei chorando na realidade. Na minha cama, ao lado de meu marido, eu chorava, aos prantos e pensava, mas nada aconteceu na realidade. Aconteceu no sonho, é o luto da personagem”. E segue a vida…
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