Daniela Mercury, a rainha do axé, foi a quinta mulher a declinar do convite para assumir a nova Secretaria Nacional de Cultura, criada pelo presidente interino Michel Temer (PMDB) logo após dar fim ao Ministério da Cultura. O convite foi feito pela senadora Marta Suplicy, também peemedebista. Foi Marta, aliás, que ouviu ontem um não da atriz Bruna Lombardi, famosa por papéis na televisão como em “Grande Sertão: Veredas” e “O Quinto dos Infernos”. Há quatro dias, Marta também ouviu um não da apresentadora Marília Gabriela. Tanto Marília quanto Bruna revelaram não ter a mínima vontade de enveredar por uma carreira política, além de estarem focadas em seus projetos profissionais – Bruna no cinema e Marília com um novo programa na TV paga. Nesse meio tempo, Eliane Costa, consultora dos projetos culturais da Fundação Getúlio Vargas, também foi sondada, com negativa. Eliane disse que não trabalha para governo golpista. Cláudia Leitão, ex-secretária de economia criativa do Minc, também recusou e pediu para que nenhuma mulher aceite assumir a pasta. Como HT já informou, segue, portanto, segue como grande cotada Adriana Rattes, ex-secretária de Cultura do Rio.
Em tempo: a ideia de Temer é escalar uma mulher para assumir a pasta, de forma que abrande as críticas ao seu atual corpo ministerial, formado apenas por homens brancos
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