O caso de Suzane Von Richthofen vai virar filme de terror psicológico e suspense


Com direção de Mauricio Eça e roteiro de Ilana Casoy, o crime e julgamento de Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos será exibido nas telonas. O caso chocou o país pela filha ter encomendado a morte dos pais

O crime e julgamento de Suzane Von Richthofen, Daniel e Cristian Cravinhos chegarão às telonas em 2019. Em uma mescla de terror psicológico com suspense, o filme ‘A Menina Que Matou Os Pais’ irá retratar os motivos que levaram a ré a assassinar os progenitores em 2002. O anuncio foi feito pela distribuidora Vitrine Filmes nesta terça-feira. As filmagens devem começar no segundo semestre deste ano e, enquanto isso, a equipe está realizando testes para escolher o elenco.

Família Richthofen antes do assassinato. Na imagem, Suzane von Richthofen, o irmão Andreas Albert von Richthofen e os pais Marísia von Richthofen e Manfred Albert von Richthofen (Foto: Sérgio Castro/Estadão Conteúdo/Arquivo)

De acordo com o diretor do longa, Mauricio Eça, a história será um ‘terror psicológico de suspense’ e abordará os motivos que levaram ao crime com ‘detalhes e discussões nunca antes debatidos sobre o caso’.  O roteiro é assinado pela criminóloga Ilana Casoy que escreveu o livro ‘O quinto mandamento’, junto com o escrito de literatura policial Raphael Montes, que reconstitui os passos do assassinato. Além da informação prévia sobre o caso, a equipe fez uma densa pesquisa que durou cerca de seis meses. Neste período, foram analisados arquivos públicos do julgamento, indo desde a morte até a condenação.

Suzane von Richthofen continua na prisão (Foto: André Vieira/Marie Claire)

O assassinato dos pais de Suzane, Manfred e Marísia Von Richthofen, tornou-se um dos casos policiais mais lembrados do Brasil. O episódio chocou a população pela frieza dos fatos. O casal foi morto a pauladas enquanto dormia e o crime foi cometido pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos que, na época, eram o namorado e o cunhado da filha, respectivamente. Suzane foi condenada a 39 anos de prisão por ter sido considerada mentora. Atualmente, Daniel cumpre pena em regime aberto e Cristian teve o mesmo privilégio, mas foi preso novamente este ano por posse ilegal de munição após se envolver em uma confusão em um bar em Sorocaba, São Paulo.