Incrementando as premiações e o clima da Globo de fim de ano, o Caldeirão do Huck veiculará no primeiro sábado de janeiro (4) o “Caldeirão de Ouro”, premiação que homenageia as 10 músicas mais tocadas do programa em 2015. Além da apresentação “da casa”, Luciano Huck ainda contou com a ajuda de três mulheres no palco para chamar os convidados: Dani Calabresa, Monica Iozzi e Camila Queiroz, que formaram o primeiro trio de mulheres à frente da gravação. Antes de começar os trabalhos, o marido de Angélica bateu um papo com HT sobre os acontecimentos de 2015, incluindo o acidente quase fatal que sofreu com a família, planos profissionais para 2016, seu envolvimento com a história dos convidados e até a chance de seguir um carreira na política. Vem com a gente!
“Nós fazemos um bem bolado do site e das nossas redes sociais, unindo várias informações para tentarmos decidir quais foram as 10 músicas mais queridas do ano, dentro do que é possível. É muito legal ver todos os artistas reunidos e cantando ao vivo. O roteiro também é bem inspirado, então o programa é cheio de piadas infames”, explica o apresentador sobre a decisão que incluiu Anitta, Ludmilla, Nego do Borel, Pablo, Thiaguinho, Bruno e Marrone, Belo, Luan Santana, Lucas Lucco, Henrique e Diego e Henrique e Juliano no line-up. “Conseguimos trazer um time bem forte, mas quem não veio também faz parte da família Caldeirão e está sempre no programa”, completou Luciano
Como foi bem noticiado pela mídia brasileira, em maio deste ano, um avião com Luciano, Angélica e toda a família Huck precisou fazer um poso forçado no interior do Mato Grosso do Sul, para evitar um acidente que poderia ter sido fatal. Passado o susto, o apresentador admite que comemorar 2015 pode ser um tanto quanto peculiar: “Quem aqui vai comemorar 2015? É difícil, porque essa é uma reflexão de fim de ano muito complexa, porque foi um ano horrível para todo mundo. Como um todo, foi estranho. Mas, ao mesmo tempo, eu e minha família estamos vivos, então não deixa de ser um ano abençoado. Tenho vivido o dilema de não saber se foi desastroso ou feliz. Mas, obviamente, mudou a nossa vida e não foi algo pontual. Estamos aprendendo e digerindo aos poucos”.
Dentre os aprendizados e conselhos que a família tem recebido de amigos, está a valorização do que realmente importa. E, aqui, sentimentos fugazes não entram na lista. “Acho que todos nós perdemos muito tempo na vida e acabamos dando relevância para coisas irrelevantes. O grande aprendizado é colocar tudo na caixinha certa e dar o devido valor a tudo. Ainda mais nesse universo onde vivemos diariamente na TV e com fama, é tudo muito efêmero e as pessoas gostam de exercitar seus pequenos poderes e isso pode resultar em uma perda de valores”.
Mais do que a experiência pessoal de Huck, 2015 também foi um ano pontuado por manobras políticas, golpes na calada da noite, tentativas de impeachment e toda uma lista extensa que o brasileiro já não aguenta mais ouvir. Ao ser questionado sobre o seu posicionamento político na configuração atual do país, o apresentador responde: “Acho que o buraco é muito mais embaixo. Não é uma questão de quem votou em Dilma ou em Aécio Neves, no que você apoia ou acredita. Sim, você precisa ter uma ideologia e defender suas ideias, mas, neste momento, é um problema de todo mundo. Não importa em qual lugar do Brasil você está, qual o seu trabalho, a sua renda ou a sua bandeira: está ruim para todo mundo. Precisamos ressignificar a palavra ‘política’ e encontrar novas lideranças. Essa palavra ficou tão ruim que você não vê novos nomes querendo se associar a ela. As pessoas competentes querem entrar no setor privado, e não se dedicar à administração pública. Precisamos voltar a ser um ambiente que atraia talentos em todas as suas instâncias administrativas”, declarou.
Questionado sobre uma possível carreira na política, uma vez que promove mudanças sociais em seu programa e é sabidamente amigo de representantes do PSDB, Luciano Huck respondeu: “Para política, você precisa ter estômago, e eu não sei se tenho. Você pode até ter ideias, mas trabalhando na iniciativa privada, principalmente na TV, onde você tem a capacidade de ter um projeto hoje, desenvolvê-lo amanhã, e tê-lo julgado no próximo sábado, para quem gosta de transformar, já é um canal de influência muito grande. Agora, o dia a dia e o corpo a corpo da política, com a fotografia que tem hoje, não dá vontade nenhuma”.
Olhando para o futuro, o apresentador adianta que o público pode esperar sim algumas alterações na configuração atual do “Caldeirão do Huck”. “Estamos escrevendo, mas não vamos estrear tudo em abril. Não posso adiantar tudo, são uns quatro ou cinco quadros, mas não quero adiantar porque ainda não fechamos o orçamento. A Demi Lovato foi muito bacana esse ano e acho que nasceu até uma nova atração, que pretendemos repetir com outras embalagens. Se eu pudesse escolher alguém para vir, eu queria só o U2, com o Bono Vox, se desse”, comentou empolgado, entre gargalhadas.
A hora de entrar no estúdio vai se aproximando e, por fim, Luciano Huck comenta o que realmente mexe com ele quando o assunto é seu auditório semanal: “Eu me emociono muito com os quadros do programa. Brinco que gosto de fazer TV de causa longa, porque depois que as pessoas saem do Caldeirão, a história continua. No verão, iremos revisitar algumas pessoas para saber o que mudou na vida dessas pessoas”.
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