HT conseguiu tirar Nando Rodrigues do set do longa metragem “Going to Brazil” para um papo tipo quick play. E, vendo o nome da produção, já chegamos querendo saber do que se tratava a claquete gringa. “Estou terminando de gravar o filme, que é todo francês, aqui no Rio de Janeiro”, contou ele, que se viu em meio a uma produção totalmente estrangeira, salvo o colega tupiniquim Chico Diaz de companhia. Se ele mergulhou no idioma de Napoleão Bonaparte? Ai, ai. Foi na cara e na coragem decorar seu texto já que, para a sua sorte, interpreta um brasileiro falando francês.
O longa só deve estrear no meio do ano que vem, segundo Nando. Mas enquanto isso, já vai colhendo outros louros na sétima arte. “Acabamos de estrear o longa ‘Olhar de Nise’ ( sobre a médica psiquiatra Nise da Silveira) no Festival de Brasília e fomos muito bem recebidos pelo público e crítica”, comemorou ele, naquela linha contida, para não dizer misteriosa: “Estou me preparando pra rodar um curta que eu escrevi”. Isso sem nem descansar da viagem que acabou de fazer para Buenos Aires, na Argentina, para gravar o novo quadro do “Caldeirão do Huck”, “Desafiados”.
Ao lado de Daniella Cicarelli, Gabriela Pugliesi, Louise D’Tuani, Maria Joana, Guilherme Leicam, Rafael Zulu e Raphael Viana; Nando se aventurou em provas tipo no limite que foram de rafting à ficar pendurado em helicóptero. “Posso adiantar que fomos desafiados e nos desafiamos.Testamos nossos limites e buscamos a superação o tempo todo”, contou, sem entregar o jogo. “Foi ótimo o convite também do Luciano Huck para participar. Tive que me superar em diversos momentos e voltei pra casa com uma sensação de dever cumprido. Vivemos momentos, no mínimo, eletrizantes”.
Ok, Nando, não quer estragar as surpresas, mas, venha cá: e essa história de você, aos trinta anos, resolver fazer aula de canto? “Acho que o ator tem que estar sempre buscando se aprimorar e agregar ferramentas que ajudem na composição de personagens. Sempre gostei de música, mas normalmente só me arriscava a cantar no banheiro. Mas eu não penso em carreira musical, mas, sim, em algo que possa acrescentar na minha carreira de ator mesmo”, esclareceu. Com seis novelas no currículo, você já deve ter percebido que no mundo da TV, ser um rostinho bonito ajuda e muito. Mas quando ser galã é um estereótipo que atrapalha?
“Para ser sincero, não me preocupo com isso e, sim, em fazer um bom trabalho. Quando falam galã sei que é um elogio e encaro exatamente dessa forma, mas quero mesmo é ser conhecido pelo meu trabalho antes de qualquer coisa”, disse. Flagrado recentemente aos beijos com outra atriz global, Nando tenta encontrar a linha tênue entre a liberdade de imprensa e a privacidade. “Acho que como qualquer pessoa, posso ter assuntos privados, ter a opção de não colocar minha vida pessoal exposta. Tento ao máximo fazer isso, porque acredito que o que tem e deve ficar em primeiro plano é a minha carreira e os trabalhos que faço”, se defendeu. E está mais que certo. Fim de papo, volta ao trabalho.
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