Minas Trend: Sunset + festas = comemorar novos ares refletidos em trends nos calçados personalizados da label Lia Line


No maior Salão de Negócios da América Latina, promovido pela Federação das Indústrias de Minas Gerais (FIEMG), a grife com uma chancela de 28 anos no setor calçadista lança coleção Verão 23. “Tem um mood forte, que é o retorno das festas. A necessidade de festejar após esses dois anos de pandemia e de muita introspecção. Agora, existe uma urgência de liberdade, de celebrar a vida, de balada, de sair. E a nossa coleção contempla muito isso”, diz a consultora de moda e negócios para o grupo, Claudia Narciso

De portas abertas para os melhores negócios da moda, a 27ª edição do Minas Trend reuniu lojistas, compradores, influenciadores e formadores de opinião de olho nas tendências Primavera/Verão 2023, no Expominas, em Belo Horizonte. Participando do evento pela primeira vez, a label Lia Line apresentou sua coleção. “Ter participado do Minas Trend é um marco na história da Lia Line. A grife existe no setor calçadista há 28 anos, e tem projetos de expansão. Participar da feira reforça o reposicionamento de uma marca competitiva no mercado”, diz a consultora de moda e negócios para o grupo, Claudia Narciso.

Orange is the new black: modelo Lia Line é tendência pelo menos pelo menos até o próximo inverno 23 (Divulgação)

Orange is the new black: modelo Lia Line é tendência pelo menos pelo menos até o próximo inverno 23 (Divulgação)

Sobre a nova coleção, Claudia menciona as inspirações. “A mais forte para essa coleção Verão 23 é justamente essa influência da geração Z (também conhecida como ‘nativos digitais’. É um retorno forte da virada do ano 2000. E, dentro disso, destaco uma categoria de produtos que estava bem esquecida: as plataformas. Faço uma releitura, tanto das plataformas mais exageradas, como as do estilo que Versace, Valentino, Yves Saint Laurent já fizeram, com a pata mais alta na frente”, detalha.

Modelo Lia Line da coleção anterior, mas já no mood festa que é tendência na próxima (Divulgação)

Modelo Lia Line no mood festa que é tendência na temporada (Divulgação)

“As plataformas voltam com toda força e vai ser o produto mais fresh usado pelas mulheres fashionistas no Verão 23. Tem outro mood forte, que é o das festas. A necessidade de festejar após esses dois anos de pandemia e de muita introspecção. Agora, existe uma urgência de liberdade, de celebrar a vida, de balada, de sair. E a nossa coleção contempla muito isso”.

A consultora de moda continua falando da criação dos acessórios que pretendem transformar os looks em estímulo para essa vida que se renova. “Nas inspirações também temos o momento sunset com a mistura de cores no céu, a paleta do amarelo com o laranja de pôr do sol. E tem também os metálicos, muita luz, e um destaque especial para os tons de rosa. Estamos trabalhando com três tons de rosa. A cor se tornou um clássico, tem vendido tanto quantos os modelos em preto, os tons naturais, mais básicos de qualquer marca”.

Claudia Narciso comenta ainda, sobre sua trajetória e o trabalho desenvolvido com a label. “Trabalhei 22 anos na Arezzo, comecei como estilista e fui CEO da marca por seis anos, além de ter atuado nas áreas de marketing e produtos. Agora abracei esse desafio na Lia Line, que é realmente expandir os canais de distribuição. Estamos com um projeto de lojas próprias, inauguramos duas esse ano, uma em Belo Horizonte e outra em São Paulo. É uma marca de moda, competitiva no seu custo e de muita qualidade, com calçados em couro e material alternativo também”, diz.

Sobre o momento, ela analisa: “Sinto que os consumidores desejam uma mudança nos shapes e que os modelos tenham mais essa cara de festa mesmo. Voltaram as celebrações, os casamentos, as festas de aniversário. O momento promete uma forte recuperação. Estamos fazendo ações, inclusive com influenciadores, um aporte forte no digital. Já retomamos nosso patamar de antes da pandemia, mas a meta agora é crescer cada vez mais”.

E compartilha seu engajamento na questão sustentabilidade e também o posicionamento da grife em relação à questão socioambiental. “Sou uma ativista, apaixonada pela natureza. Tenho duas pousadas, são áreas de preservação permanente. O meu marido, que faleceu há um ano, era um ambientalista. Tenho levado para a marca essa consciência socioambiental, no dia a dia. Estamos com muitos projetos internamente e também passando isso para o nosso consumidor”, afirma.

“A moda é a indústria que mais emprega, mas é a mais poluente do planeta. Temos que ter transparência em nossa cadeia produtiva para construir uma marca forte e um produto com mais conteúdo”, conclui.