ID:Rio Festival – No Moda Summit, a economia circular e sustentabilidade como protagonistas


Entre os dias 15 e 17, no Reserva Cultural, em Niterói, o Estado do Rio será epicentro de evento multiplataforma da moda autoral e criativa produzida em todos os polos e que, com a velocidade da informação, apresenta inspirações e tendências para todo o país. Pensando nisso o ID:Rio Festival promove, no primeiro dia de evento (15), mesa redonda com o empresário Lucas Arcoverde, fundador da Mescla, marca focada em moda sustentável, e Mariza Rocha, Especialista em Sustentabilidade na Enel Brasil, e mediada pela especialista em Gestão e Avaliação de Projetos de Investimentos Sociais (ESG), Taiana Jung

Nada será como antes. A indústria da moda vem se renovando e repensando suas práticas no país em plena Quarta Revolução Industrial para um modelo mais circular de consumo. Como já pontuamos aqui, a Economia Circular promove o desenvolvimento que regenera a integridade de todo o sistema por se basear na utilização de recursos renováveis continuamente reinseridos na cadeia ou transformados em insumos para outras cadeias de valor. No modelo circular, os fluxos são inspirados na natureza para gerar resiliência, pensados de maneira sistêmica, contribuindo na promoção de novos elos na cadeia produtiva. Repensar e recriar são verbos tendência diante do cenário. E o  ID:Rio Festival, evento apresentado pela Enel Distribuição Rio e pelo Governo do Estado, a ser realizado entre os dias 15 e 17, no Reserva Cultural, em Niterói, terá como parte integrante o Rio_Moda_Summit, com curadoria do SENAC RJ, no qual lançará luz durante uma palestra sobre a Economia circular e a sustentabilidade no mundo da moda.

E para pensar em ações essenciais e compartilhar experiência e boas práticas – dentro da abordagem do modelo circular, no qual tudo é reaproveitado e nada se perde, apenas se transforma – o Rio_Moda_Summit reunirá dia 15, às 11h, em uma mesa redonda, o empresário Lucas Arcoverde, fundador da Mesclamarca focada em moda sustentável de ponta à ponta; Mariza Rocha, Especialista em Sustentabilidade na Enel Brasil; e a especialista em Gestão e Avaliação de Projetos de Investimentos Sociais aplicados à agenda ESG, Taiana Jung. “Este evento mostra a capacidade de adaptabilidade e como é possível e necessário ser múltiplo (mídias, formas, conteúdos e parcerias). Entrega genuinamente diversidade no universo na moda, da arte e da economia circular. Além disso, o ID: Rio Festival será realizado em um momento simbólico de retomada, ampliação das atividades presenciais e inputs para o fortalecimento da economia”, analisa Taiana, que será mediadora da mesa redonda.

“Gostaria de destacar a importância de Niterói nesse contexto, pois será o palco para a culminância não só do evento, mas da geração de oportunidades. A Enel tem investido no relacionamento com seus stakeholders e fortalecido os territórios aos quais opera. Um exemplo é a parceria com o grupo de mulheres empresarias de Niterói Somos Empreendedoras, do qual também sou integrante, que comporá a pauta do evento, trazendo a realidade e a identidade local”.

Taiana Jung: "Gostaria de destacar a importância de Niterói nesse contexto, pois será o palco para a culminância não só do evento, mas da geração de oportunidades" (Reprodução)

Taiana Jung: “Gostaria de destacar a importância de Niterói nesse contexto, pois será o palco para a culminância não só do evento, mas da geração de oportunidades” (Reprodução)

A especialista antecipa alguns pontos a serem abordados na mesa redonda sobre Economia Circular e Sustentabilidade no Mundo da Moda. “Farei uma síntese da fala dos demais convidados com base NOS 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da ONU e nos princípios básicos da economia circular: equilibrar os fluxos de recursos renováveis; otimizar e fazer circular produtos; focar na efetividade e excluir o que for negativo. Além disso, vou destacar como os diferentes tamanhos de empresas podem ser sustentáveis tomando por base as referências da Agenda ESG (Environmental, Social and Corporate Governance – Ambiental, Social e Governança)”, detalha Taiana Jung. E acrescenta que irá salientar pontos transformadores do cenário atual: “É importante destacar também que o foco dos negócios esteja na construção da agenda ESG. E o entendimento das organizações públicas e privadas de que parcerias são fundamentais para qualquer tipo de ação ganhar valor e ter escala de atuação. A nossa identidade só existe quando reconhecemos e garantimos a diversidade!”.

Especialista em Sustentabilidade na Enel Brasil, Mariza Rocha reforça o compromisso da empresa com uma moda sustentável e com um modelo econômico circular. “Um modelo capaz de reaproveitar materiais de outras atividades em seu final de vida útil pode ser a solução para a criação de peças e produtos exclusivos. Falaremos de como nossas ações de sustentabilidade potencializam a geração de renda e a autonomia de pequenos empreendedores comunitários, a partir da adoção da circularidade, por exemplo”, pontua, acrescentando: “Considerando o nosso novo cenário social e econômico a partir pandemia, o evento apresentará o crescimento de uma moda disruptiva, criativa, consciente, inclusiva e sustentável, tendências que realmente chegaram para ficar. Uma moda que agrega valor, não apenas pelo posicionamento da marca, e sim, pela riqueza de histórias de vida que estão embutidas naquela produção”.

Crescer fazendo o bem

Com mais de 10 anos de experiência em desenvolvimento de marcas e especializado em Branding, Design Estratégico e Moda, Lucas Arcoverde, o fundador da Mescla, marca focada em moda sustentável, celebra o evento e a proposta. “A ideia é poder abrir um pouco sobre todo o processo produtivo da cadeia da moda, no objetivo de conscientizar o consumidor sobre o quanto a escolha dele impacta sobre a sociedade e o meio ambiente. Fazer entender quais escolhas impactam positiva e negativamente o ambiente em que convivemos”, esclarece, sobre sua participação.

“A Mescla desde 2012 busca o desenvolvimento consciente, desde a escolha da matéria-prima ao produto final, passando também pelo design e cultura em cada produto criado. Utilizamos sempre matérias-primas de baixo impacto ambiental, feitas no Brasil e com mão de obra no Estado do Rio de Janeiro, monitorando quem está por traz de cada peça produzida e fortalecendo a economia local”, acrescenta o empresário, que trabalhou em marcas como Totem, Leeloo e Animale.

Lucas Arcoverde, o fundador da Mescla: "A ideia é poder abrir um pouco sobre todo o processo produtivo da cadeia da moda, no objetivo de conscientizar o consumidor sobre o quanto a escolha dele impacta sobre a sociedade e o meio ambiente" (Divulgação)

Lucas Arcoverde, o fundador da Mescla: “A ideia é poder abrir um pouco sobre todo o processo produtivo da cadeia da moda, no objetivo de conscientizar o consumidor sobre o quanto a escolha dele impacta sobre a sociedade e o meio ambiente” (Divulgação)

Lucas nos conta ainda sobre suas projeções para a marca dentro do contexto atual: “Toda empresa busca crescimento. A Mescla usa a moda como canal de comunicação para levar cultura e informação sobre um trabalho preocupado com as pessoas e o planeta. Queremos crescer nossa produção e vendas tanto para cliente final quanto para o B2B, buscando mudar a maior cadeia industrial do planeta e que ainda tem diversos problemas estruturais. Acima de tudo, queremos poder crescer economicamente sabendo que estamos fazendo o bem para quem está à nossa volta”.

"Toda empresa busca crescimento. A Mescla usa a moda como canal de comunicação para levar cultura e informação sobre um trabalho preocupado com as pessoas e o planeta" (Divulgação)

“Toda empresa busca crescimento. A Mescla usa a moda como canal de comunicação para levar cultura e informação sobre um trabalho preocupado com as pessoas e o planeta” (Divulgação)