Guilherme Tavares: do design a uma exposição virtual na qual mergulha nos transtornos psiquiátricos que afligem tantas pessoas

Depois de um grande trabalho desenvolvendo roupas com a utilização de uma série de alimentos e que foi registrado em livro “Moda para comer com os olhos”, com modelos mirins portadoras de câncer e necessidades especiais como síndrome de Down e autismo, vestindo peças feitas de donuts, algodão doce, cereais, frutos do mar, peixes, carnes, hortifruti e outros produtos comestíveis, eu recebo as novidades do designer Guilherme Tavares.Ele acaba de lançar “Sensações”, série de fotos na qual sob sua ótica aborda temas como depressão, Síndrome do Pânico e Transtorno de Ansiedade Generalizada através de expressões faciais e corporais. O trabalho não podia ser mais especial nesse momento que o mundo tem passado com a pandemia do novo coronavírus.

Guilherme conta que nasceu na Baixada Fluminense, é filho de costureira e instrutor de tecelagem, neto de costureira e bisneto de alfaiate. Começou a trabalhar cedo como ajudante de cozinha. Hoje, o artista, é criador de grandes editorias de moda já vestiu centenas de celebridades, entre elas Juliana Paes, Sabrina Sato, Ana Hickmann e Ana Furtado, percursor da moda in natura (roupas comestíveis à base de hortifruti) e responsável por diversas ações sociais em prol do AMICCA (Amigos da Infância com Câncer ) e ONG  SOS AMAZÔNIA.

“Sofri preconceito , bullying e abusos sexuais. Fui vítima da depressão, síndrome do pânico, transtorno de ansiedade generalizada e no ápice  do desespero tentei o suicídio”, revela Guilherme Tavares.