*Por Karina Kuperman
A forte veia ligada ao ativismo ambiental de Gisele Bündchen não é novidade. Acostumada a defender causas ambientais e sempre falar sobre o assunto, a ubermodel esteve na manifestação Climate Strike, em Nova York, nessa sexta-feira, 20, e registrou tudo em suas redes sociais. “Me sinto inspirada por todos os jovens ao redor do mundo que estão liderando esse Climate Strike por ação na crise climática, a maior ameaça para o nosso futuro. Essa caminhada é um convite para escolhermos a nós mesmos. Escolhermos nossos filhos, escolhermos a humanidade, escolhermos o nosso futuro. Não existe um planeta B. Por favor, junte-se a nós, vamos cuidar do nosso planeta”, pediu.
A manifestação Climate Strike é liderado por jovens ativistas e acontece em diversos países ao redor do globo. Desta-sexta-feira até o próximo dia 27, mais de 1700 greves são planejadas em 150 países em todo o mundo. As manifestações têm como objetivo chamar a atenção do público para a crise climática global, pedir um “fim à era de combustíveis fósseis” e a transição para 100% de energia renovável. Os organizadores também buscam justiça climática e a defesa dos direitos dos afetados de maneira negativa pelo aquecimento global.
No início do mês, Gisele já havia falado sobre a questão ambiental. Ela publicou um texto em sua conta no Instagram celebrando o dia da Amazônia: “A Amazônia é a maior floresta tropical do mundo e abriga uma biodiversidade inestimável. Mas ela é muito mais do que uma floresta estática… ela torna a vida como conhecemos hoje possível. A cada ano, no entanto, perdemos um pouco mais da floresta. Por isso, hoje, no dia da Amazônia, é importante um minuto para reflexão. Não só pelas 20 milhões de pessoas que vivem na Amazônia, não só pelas milhares de espécies que lá habitam, não só pelo seu papel essencial no regime de chuvas e equilíbrio do clima no Planeta, mas por todos nós. Porque estamos todos conectados e o que acontece na natureza irá nos afetar diretamente e trará impactos para nosso dia-a-dia, na nossa comida, nossa água, nosso ar…”, disse ela, levantando, mais uma vez, a questão da finitude dos recursos naturais.
“É muito mais trabalhoso, demorado e caro recuperar do que preservar. Por isso, a todos aqueles que dedicam suas vidas para cuidar da Amazônia, levam educação e saúde às comunidades ribeirinhas e indígenas, estudam e pesquisam sobre a floresta para nos trazer informação, àqueles que combatem as queimadas, aos que arriscam suas vidas para barrar as atividades ilegais e também às organizações que tem um trabalho sério e há anos buscam formas de proteger a floresta, minha GRATIDÃO. Vocês são nossa esperança, estou com vocês, parabéns pelo trabalho. PRESERVAR a nossa floresta, significa preservar a VIDA”.
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