Aonde vai, Vera Fischer atrai atrás de si um mar de flashes, fãs e imprensa. Durante a cerimônia de entrega do Troféu Redentor, do Festival do Rio, que lotou o auditório do BNDES com a nata do cinema na noite dessa terça-feira (13) (como mostramos aqui), não foi diferente. A atriz, que estava no evento para apresentar um dos prêmios, não conseguiu escapar do assédio e, com muita simpatia e jogo de cintura, falou sobre os planos da carreira, vida amorosa e até a invasão da mídia em sua vida pessoal.
“Tenho várias amigas que vão às lojas e compram roupas para mim. Esse modelo, por exemplo, é meu, mas não falo de qual grife. Fui eu que paguei, é meu”, começou a diva sobre o vestido com cerca de 1.500 cristais aplicados e que não passava despercebido. Ela garante que a produção, entretanto, não foi para ninguém especial: “Tive dois grandes amores na minha vida, o Perry (Salles) e o Felipe (Camargo), que me deram outros dois grandes amores, meus filhos. Para ter algum terceiro amor, eu tenho que estar muito preparada para que eu seja uma pessoa muito especial”, contou, acrescentando: “Não tenho nenhuma paquera no momento”. Mas a solteirice está longe de ser um problema para ela: “Eu gosto de ler muito, comprar filmes e assistir a todos de uma vez, sair para jantar, comer bem… Para isso não precisa de companhia, né?”.
Com 63 anos, Vera Fischer está atualmente em cartaz com a peça “Relações aparentes”, enquanto se prepara para viajar com a produção para Angola, Portugal e voltar ao Rio em janeiro do próximo ano. Esse é, por sinal, o motivo pelo qual a atriz não pôde aceitar o convite de Boninho e participar do humorístico “Tomara que caia”: “Não vou conseguir por causa da viagem”, declarou. Seu último trabalho na TV foi em “Salve Jorge”, de 2012, mas ela conta que tem assistido novamente a “Caminho das Índias”: “Eu tenho visto e reparado como é uma novela bem escrita, bem gravada, um produto incrível…”, declarou.
Antes de terminar o papo, Vera ainda mandou um recadinho para os haters de plantão, cutucando também os tabloides que discutem aspectos privados da sua vida: “O que inventam é muito menor e mais feio do que a verdade. O meu sorriso é transparente. Os problemas que eu tiver são meus e pessoais, e eu não preciso dividir com ninguém. Estrelismo? Eu não preciso disso”.
Artigos relacionados