Teatro. Desta vez, é no palco dessa arte clássica que Renata Sorrah vai despejar as suas energias. Em entrevista ao HT, a atriz contou que, em parceira com Márcio Abreu, está começando a montar um projeto da primeira peça de (Anton) Tchekhov, “Platanov”. E essa não será o primeiro trabalho da atriz com o diretor e dramaturgo. Renata e Márcio já fizeram juntos os espetáculos “Krum” e “Esta Criança”. Mas, para pôr as ideias em prática, Renata e toda a classe artística brasileira precisa driblar a tão falada crise. Porém, apesar das dificuldades, a atriz afirmou que é justamente nesse momento que a arte tem que estar presente. “Aí mesmo que a gente tem que ter força para fazer teatro, mesmo com pouco dinheiro ou o que for. E fazer maravilhosamente bem”, completou.
E uma das alternativas que viabilizam os projetos artísticos de tantos atores e diretores é a lei Rouanet, que após diversos casos de denúncias, está sendo revista e reconfigurada. Sobre a discutida norma, Renata Sorrah reconheceu que ela já ajudou e continua auxiliando muitos projetos. No entanto, a atriz contou que preferia que esse dinheiro viesse de outra forma. “Se a lei é bem-feita, bem usada e bem dirigida, ajuda muito. Mas o que eu acho, sinto falta e quero que volte é aquela relação do ator com a plateia. Eu sinto saudades, hoje em dia, de poder viver do ingresso”, argumentou a atriz que tem mais de 20 peças na carreira.
Opiniões à parte, a atriz ainda nos contou de um último e diferente trabalho que fez. Renata Sorrah, pela primeira vez na vida artística, fez um clipe musical. O cantor privilegiado que teve a inesquecível Nazaré Tedesco, de “Senhora do Destino” (Rede Globo), em seu vídeo foi o brasileiro Johnny Hooker. “Foi sensacional, algo que eu nunca tinha feito e amei. Fora que eu adoro ele. A gente sempre se encontrou e eu acho que ele é um gênio, uma maravilha. Fiquei super feliz em fazer o clipe dele”, contou a atriz Renata Sorrah sobre a novidade.
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