Quem vê a atriz e comediante Amy Schumer fazendo os espectadores gargalharem em filmes como “Descompensada” e na série “Inside Amy Schumer” não imagina que ela já passou por momentos de dificuldade. Famosa por suas piadas de cunho sexual, ela falou sério em uma entrevista para lá de sincera à revista americana Marie Claire e abriu o jogo sobre a sua primeira relação sexual, aos 17 anos, e revelou que não foi consensual. “Eu nunca tinha pensado sobre o assunto até começar a ler meus diários novamente. Quando aconteceu, eu escrevi sobre isso sem dar importância. Então, eu me lembrei e dei conta de que ele estava dentro de mim dizendo ‘sinto muito’ e ‘eu não acredito que fiz isso’”, contou ela, que não mencionou a palavra “estupro”, mas fez uma crítica a quem culpa pelo ocorrido.
“O que acontece com as sobreviventes do estupro não é só a vergonha, mas também a raiva. As pessoas odeiam você se você não for uma vítima perfeita”, analisou ela, que disse não ter vontade de punir o homem que a violentou. “Isso foi há 17 anos. Existem tantos fatores envolvidos”, disse ela, que relembrou outro caso semelhante: “Aconteceu outra vez com um namorado em que eu dizia, ‘Não, pare’, e ele me ignorou completamente”, confessou.
Atualmente, Amy vive um relacionamento sério com o designer Ben Hanisch, de 34 anos, que, segundo ela, “é o primeiro cara que tem sido realmente um namorado”. “Alguns ex que ouvirem isso vão querer socar a minha cara, mas, sim, é verdade”, disse ela, que foi além: “Amar é a coisa mais assustadora do mundo. Você só quer chorar e gritar. Não sei lidar com isso. Cada vez que nos despedimos, eu sempre penso que vivemos juntos uma última semana muito agradável. Ou digo a mim mesma que nada daquilo é real e que ele vai me abandonar e me dizer que nunca me amou. Me sinto tão mal por ele. Deve ser muito exaustivo me namorar”, contou.
Contrária a qualquer padrão de beleza imposto pela sociedade, Amy aparece na capa da publicação de body esbanjando suas curvas. Segundo ela, ser diferente sempre foi um de seus objetivos: “Sempre fui discreta e introspectiva. Eu odiava a sensação de ser como qualquer outra garota de Long Island. Olhava para as minhas roupas e para os meus cabelos, tinha certeza de que não queria ser como as outras”, afirmou. Definitivamente, ela não é.
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