Na quadra da Mangueira, Baile Glam Gay traz visibilidade LGBT com bastante samba e purpurina


Evento anual foi idealizado por Milton Cunha e teve as ilustres presenças de Rogéria como Rainha, David Brazil como Rei e Elke Maravilha como musa

*Por João Ker

Gays, lésbicas, travestis, drag queens, transsexuais, simpatizantes e todas as nuances do arco-íris da diversidade sexual compareceram à primeira edição do Baile Glam Gay criado por Milton Cunha, nesta quarta-feira (11/2). Inspirado nos tradicionais eventos glamourosos da terra de momo, o carnavalesco bafônico encheu de purpurina e animação a Estação Primeira de Mangueira, em um evento que, além de trazer visibilidade à comunidade LGBT, ainda movimentou a favela e desconstruiu estigmas sociais.

Claro que, como já deve ter dado para desconfiar, o que não faltou foi close e bateção de cabelo, mas nem só de pose foi feito o primeiro Glam Gay. Com direito a passarela à la “RuPaul’s Drag Race” (por sinal, saiba tudo sobre a nova temporada do reality show aqui), o evento ainda teve um concurso de fantasias que premiou os quesitos “boneca”, “luxo” e “originalidade”. No júri, gente que entende do assunto: Carlos Tufvesson, coordenador da CEDS-Rio; Bruno Chateaubriand e André Ramos; e Cahê Rodrigues, carnavalesco responsável pela Imperatriz.

A trilha sonora dessa noite insana ficou por conta da Orquestra Céu Na Terra e do Grupo Art Junior, que embalaram as apresentações do Rei David Brazil, da Rainha Rogéria e da Musa Elke Maravilha, além da sempre irreverente Samile Cunha batendo o leque com performance de drag queen. Abaixo, você tem um gostinho de como foi esse baile e já se prepara emocionalmente para aguentar até 2016, quando vier o próximo.

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