Grife de Beyoncé é denunciada por trabalho escravo e manter funcionários em cativeiro


Fontes afirmara que, além da baixa remuneração, há restrição de movimento de mulheres à noite e prisão no local de trabalho

 

Péssimo dia para ser Beyoncé. Ivy Park, grife de roupas fitness criada em março deste ano por ela em uma joint venture entre a Parkwood Entertainment, empresa da cantora, e a fast fashion britânica Topshop; está sendo acusada de promoter trabalho escravo. Segundo o jornalão britânico “The Sun”, que ouviu um dos trabalhadores da fábrica que fica no Sri Lanka, as costureiras ganham cerca de US$ 6,17 por dia (aproximadamente R$ 21,49). A mesma publicação ainda revelou que os funcionários são submetidos a jornadas de trabalho que duram cerca de 10 horas por dia, com meia hora de almoço, e que a MAS Holding – nome da fábrica – paga a eles cerca de 18.500 rúpias (R$ 440) por mês; enquanto ativistas defendem que o valor mínimo para sobrevivência no país deveria girar em torno de 43 mil rúpias.

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Fontes afirmara que, além da baixa remuneração, há restrição de movimento de mulheres à noite e prisão no local de trabalho. Por meio de nota, a Ivy Park prometeu que vai aumentar a vistoria nas fábricas. “As nossas equipes em todo o mundo trabalham muito com os nossos fornecedores e fábricas para garantir a conformidade. (…) Nós nos orgulhamos de nossos esforços contínuos em termos de inspeção de fábricas e auditorias, e nossos times pelo mundo trabalham muito próximos de nossos fornecedores e suas fábricas para garantir conformidade. Nós esperamos que nossos fornecedores conheçam nossos códigos de conduta e nós damos suporte para a realização desses requisitos”, disseram.

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A quem interessar possa, um maiô da coleção custa em média US$ 140 (R$490) e é vendida em grandes redes na Europa e nos Estados Unidos como Topshop, Nordstrom e Zalando.