A nova novela das 21h, Mania de Você, marca o retorno de João Emanuel Carneiro ao principal horário da TV Globo, após o êxito de “Todas as Flores” no Globoplay. Na trama, o ator Bernardo Felinto vai viver Joaquim, um empresário que possui assuntos mal resolvidos com a personagem Luma Molina, interpretada por Agatha Moreira. Para Bernardo, o papel chega em um momento importante de sua carreira, logo após protagonizar seu primeiro filme, “Letícia”, o que reforça sua presença crescente no audiovisual brasileiro. E coincide com um momento especial da vida do artista, que é o seu casamento. “Estou feliz porque esse foi um ano cheio de emoções, lançamento do filme Letícia, participação na nova novela das 9 e o casamento! 2024 vai ficar pra sempre marcado na minha vida!”.
No filme Letícia, um tema bastante relevante na atualidade é abordado: os relacionamentos tóxicos. Baseado em uma história real, o longa, dirigido por Cristiano Vieira é estrelado por Bernardo Felinto e Sophia Abrahão. A trama já introduz esse tema com a personagem principal, Letícia. Bernardo disse não vivido algo como seu personagem. E não há muitos estudos que indiquem quantos homens são vítimas de mulheres tóxicas ou narcisistas, o que se explica, em parte, pela dificuldade dos rapazes em reconhecer esse tipo de comportamento. No caso da violência contra eles, especialmente a doméstica, existe o fenômeno das “cifras negras”, em que muitas agressões não são formalmente registradas devido à vergonha que os homens sentem em relatar abusos cometidos por mulheres.
Bernardo define o que mais o emociona como artista. “Eu, como ator, me emociono e me identifico com boas histórias. Bons roteiros, que tratam sobre as relações humanas, sempre me tocam um pouco mais. No fundo, é isso que o espectador procura, ser refletido no palco ou nas telas. Em larga medida, quando assistimos um filme, uma peça, uma novela, estamos nos vendo lá também, a nossa própria vida, a nossa condição humana. Puxando para a minha área, quando vejo grandes atuações, no veículo que for, sempre fico extasiado, querendo consumir mais daquele artista”. Talvez, tenha deixado de falar do imenso, desmedido amor pelo céu de Brasília e o traço do arquiteto, não por displicência, mas por tê-los intrínsecos em si, com a mesma intimidade que a mão direita tem da esquerda, como um homem pode ter com a poesia.
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