“Sempre vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para ajudar quem precisa”, afirma PK, novo rei do funk e rap nacional


O hitmaker, Pedro Henrique Bendia, conversou com o site Heloisa Tolipan sobre usar a sua arte para fazer o bem sempre, o adiamento da turnê internacional, a popularização do funk, redes sociais, feats e planos futuros. O artista vive momento de ascensão, afinal é um dos maiores nomes jovens da música brasileira. Nas plataformas digitais são quase 4,5 milhões de ouvintes mensais, além de mais de 200 milhões de reproduções no Spotify. No YouTube são mais de 120 milhões de visualizações em seus vídeos. Seu estilo se destaca por conta da mistura de rap, funk e pop, além de incorporar elementos e sons de diversos outros ritmos. Vem saber!

O cantor carioca PK é considerado um dos grandes nomes do funk nacional (foto: WC no Click)

*Por Rafael Moura

O talento para a música surgiu desde pequeno por conta do freestyle, sua habilidade de fazer rimas, e foi assim que Pedro Henrique Bendia, o carioca PK, se destacou no cenário musical. Vivendo um momento de ascensão, o cantor e compositor é considerado um dos maiores nomes jovens da música brasileira. Nas plataformas digitais são quase 4,5 milhões de ouvintes mensais, além de mais de 200 milhões de reproduções no Spotify. No YouTube são mais de 120 milhões de visualizações em seus vídeos. Seu estilo musical particular faz com que se destaque no cenário atual numa agradável mistura de rap, funk e pop, além de incorporar elementos e sons de diversos outros ritmos.

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No ano passado, 2019, lançou seu primeiro EP, ‘ImPKvel’, composto de quatro novas faixas e com a participação de nomes como Ludmilla, Kevin O Chris, DJ Pedro Henrique e DJ Tubarão. Lançou também as faixas ‘Envolvente’, com o cantor Buchecha, além da canção ‘Tudo de bom’, com a cantora Luísa Sonza. Em 2020, continua bombando nas plataformas digitais, com os clipes das canções ‘Hoje Tá Bom’, com MC Rebecca, e ‘Escandalosa’, com Tati Zaqui, que já somam mais de 18,4 milhões de visualizações no YouTube. Em abril, PK lançou a música ‘É O Perigo’, ao lado de Pocah e também ‘Vai Danada’, em parceria com Becky G e Gabily.

Confira abaixo o nosso papo com o cantor PK:

Heloisa Tolipan – Como Pedro Henrique virou PK?

PK – Quando eu era pequeno, meus pais me chamavam de Pequinho, diminutivo de Pedro. Um colega da escola ouviu uma vez e todos começaram a me chamar assim (rs). Quando comecei nas batalhas de rap, o pessoal abreviou para PK e aí o apelido ficou.

HT – Pocah, Ludmilla, Buchecha, Belo, Luísa Sonza, Kevin O Chris… Você se tornou um grande rei dos feats. Quem mais podemos esperar?

PK – Já tive oportunidade de cantar com muita gente boa, gente que eu admiro bastante. Sou muito abençoado por isso. Eu gosto dessa troca na música, pegar o meu som e misturar com a musicalidade deles. Ainda tem muita coisa boa vindo por aí. Eu sou muito eclético, escuto de tudo e por conta disso gosto muito de fazer parcerias com artistas de diversos gêneros. Tenho um feat com Mc Jottapê para sair logo logo. Gravamos o clipe do jeito muito espontâneo, sem grandes produções. Eu aqui no Rio de Janeiro e ele, lá em São Paulo. O pessoal da Kondzilla vai editar e tenho certeza que ficará incrível, mesmo com as limitações. Vamos lançar no comecinho de junho.

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HT – O mercado o ‘classificou’ como funkeiro, mas você faz uma verdadeira fusão de ritmos indo do rock ao pop. Você acredita que um artista precisa surfar por diferentes ondas?

PK – Eu gosto muito de transitar por todos os gêneros. Tenho uma liberdade muito grande de fazer as músicas que acredito, independente de ser funk, rap, pop. É um sentimento que vai além da música, e isso que acaba tocando meus fãs.

HT – O Spotify divulgou que, entre as 200 músicas mais executadas na plataforma em 51 países, o funk é o gênero musical brasileiro mais ouvido pelos gringos. Como você enxerga esse sucesso?

PK – O funk é um ritmo que mostra a realidade das periferias do nosso país e tem uma batida muito envolvente, que faz todo mundo dançar. Não importa a vertente. Funk é um ritmo que passa a verdade e acredito que isso chame a atenção de muitas pessoas. Eu fico muito feliz de ver um gênero que ainda é muito marginalizado está quebrando barreiras e sendo ouvido no mundo todo.

HT – O que não sai da sua playlist?

PK – Sou muito eclético, escuto de tudo. Gosto bastante de Arctic Monkeys e Red Hot Chilli Pepers, são dois grupos que escuto sempre. Sou muito fã!

“Tenho uma liberdade muito grande de fazer músicas que acredito, independente de ser funk, rap, pop”, conta PK (Foto: WC no Click)

HT – As plataformas digitais se tornaram nossa grande forma de comunicação e de entretenimento. Como você se relaciona com elas?

PK – Sou muito presente nas redes sociais, sempre estou no Instagram, vendo os vídeos dos meus fãs, interagindo com eles. No Twitter também sou muito ativo e estou sempre de olho em tudo e gosto muito dessa proximidade que tenho com meus fãs graças as redes.

HT – Você apresentou a turnê ImPKvel no Youtube que, além de divertir e se aproximar dos seus fãs, ainda trouxe um lado social ajudando as pessoas nesse momento da pandemia do coronavírus. Como é emprestar a sua arte para fazer o bem?

PK – A live foi demais, tivemos um público alto e conseguimos reunir muitas doações em parceria com a AME Digital. Fiquei feliz demais com o resultado. Sempre vou fazer tudo que estiver ao meu alcance para ajudar quem precisa. Não é só fazer música. Mas, sim, fazer sentido na vida das pessoas e tocá-las de alguma forma.

HT – Antes dessa pandemia você estava preparando sua primeira turnê internacional. Por quais países você pretendia passar? Para quando foi remarcada e o que o público pode esperar?

PK – Íamos passar por Portugal, França, Irlanda. E haverá uma adequação de data. O público pode esperar um show bem animado e estruturado, um setlist bem vasto contando com todas as músicas da minha carreira. Estou muito animado em levar minha música para fora do país. Vai ser a realização de um grande sonho.

“Sou muito presente nas redes sociais, estou sempre postando, interagindo com meus fãs”, diz PK (Foto: WC no Click)

HT – O que podemos esperar do PK para o segundo semestre de 2020?

PK – Temos muitos projetos para o segundo semestre, mas por conta da pandemia tivemos que adiar/ pausar. Atendendo a pedido dos fãs, vou lançar um EP de trap. Vai ter 3 ou 4 faixas. Já temos 2 prontas mixadas e masterizadas, mas quero que as demais faixas tenham o mesmo nível técnico, porque acredito muito nessas que estão finalizadas. O novo EP vai ter ajuda de produção do Neo Beats, do hit ‘Pouca Pausa’, e dois amigos de Niterói que fazem trap de qualidade. Vamos esperar toda essa situação passar e retomá-los. Nesse momento, a saúde de todos vem em primeiro lugar.